DANGEROUS - Capítulo 9. Sayonara

Ouvi um tiro... Peguei a arma e sai correndo, abri a porta do quarto e vi Justin caído no chão assustado, Luke olhou para mim e apontou a arma. Fechei os olhos e também levantei a arma pra ele, quando ouvi outro tiro. Abri os olhos rapidamente e me desviei. Luke reclamou baixo e diante de nossos olhos tomou o caminho do corredor e fugiu. Não acredito que não matei aquele canalha. Agora a única coisa que me importava realmente, era Justin. –Está tudo bem? Você foi atingido? –Falei passando a mão por todo o seu corpo depressa. Ele estava suando. Ele fez que não com a cabeça e eu o abracei.

- Sabe... –Ele disse e eu olhei em seus olhos. –Até que você não é tão inútil... vadia... –Ele me fitava. Sorri de canto e ele também deixou escapar um sorriso sincero. Pela primeira vez, ele não sorriu malicioso, cínico ou irônico. Desta vez foi sincero. E senti isso tocar o meu coração. Eu me levantei e estendi a mão á ele para que ele se levantasse junto também. Eu puxei-o com tanta força, que seu corpo colou no meu. Ele me puxou pelo pescoço dando beijos em meu cangote. Ele recuou e eu não entendi por que.

- CONHEÇO ESSE CHEIRO DEMETRIA. –Ele gritou me pegando pelo braço. Rapidamente ele me prensou contra a parede me fazendo bater com a cabeça bruscamente contra ela.

- DO QUE VOCÊ TÁ FALANDO? –Retruquei. Ele me pegou pela minha jaqueta e começou á rasgá-la. Ele pegou meus dois braços e bateu-os na parede me prendendo.

- VOCÊ ESTEVE COM LUKE, NÃO ESTEVE? O QUE O CHEIRO DELE ESTÁ FAZENDO EM SEU PESCOÇO? –Ele perguntou furioso. Estava a ponto de chorar, mas não. Eu não iria chorar na frente dele. Jamais.

- ESTIVE! ELE ME SEQUESTROU PRA SABER ONDE VOCÊ ESTAVA! SÓ ISSO, SEU IDIOTA. –Cuspi as palavras em sua cara. A cada segundo ele parecia mais nervoso, o que me dava medo. Muito medo.

- SERÁ QUE VOCÊ PODE PARAR DE GRITAR? E SIMPLESMENTE EXPLICAR POR QUE SEU CORPO TODO, ESTÁ CHEIRANDO O PERFUME DAQUELE IDIOTA? PODE ME EXPLICAR POR QUE ESTÁ SEM CALCINHA? –Ele simplesmente tocou meu short. –EU CONHEÇO MUITO BEM O CHEIRO DELE, DEMETRIA. EU CONVIVI COM ELE POR ANOS, E ELE NUNCA MUDOU AQUELE MALDITO PERFUME. E EU O CONHEÇO. ELE TE USOU PARA CONSEGUIR O QUE QUERIA, E VOCÊ CAIU QUE NEM UMA IDIOTA! NÃO É MESMO? –Ele sorriu cínico e cuspiu em minha cara. Eu fechei os olhos e tentei me controlar para não repetir o mesmo que ele fez. Eu até tentaria me soltar, mas eu não iria conseguir.

- ASSIM COMO VOCÊ ME FAZ DE IDIOTA! E SABE, EU AINDA GOSTO DE VOCÊ! EU AINDA ME APAIXONEI POR VOCÊ! QUE ESTRANHO ISSO NÉ? UM CARA QUE ME CHAMA DE VADIA, PUTA, MATA O MEU PAI E EU AINDA SINTO AMOR POR ISSO? VOCÊ ADORA JULGAR, MAS NA VERDADE VOCÊ É UM BOSTA! EU ODEIO O FATO DE ESTAR APAIXONADA POR VOCÊ! SEGUNDOS ATRÁS VOCÊ ME DISSE QUE TALVEZ EU NÃO FOSSE TÃO VADIA, INÚTIL. EU ATÉ TIVE ESPERANÇAS COM VOCÊ, SABE BIEBER? MAS NÃO! FUI FEITA DE IDIOTA DE NOVO! EU VOU ARRANCAR VOCÊ DA MINHA CABEÇA, EU VOU ARRANCAR VOCÊ DE MEU CORAÇÃO! NEM QUE EU PRECISE ME MATAR PRA ISSO. –Eu me debati tanto que consegui me soltar corri até a arma perdida sobre o chão. Apontei-a para Justin e atirei sem mesmo ver o que estava fazendo. O que eu tinha na cabeça? Eu simplesmente fechei os olhos e deixei o espírito levar. Quando olhei o tiro tinha acertado certamente aonde eu tinha atirado pela primeira vez. Olhei para Justin e ele estava atrás de mim, com seu membro roçando em minha bunda, com a mão na minha, me ajudando a apontar a arma. Como a primeira vez que eu cheguei aqui.

- Demetria... –Ele sussurrou no meu ouvido. –Dá uma mamada. –Ele disse em um tom sedutor. Eu me livrei da arma e virei-lhe um tapa na cara. Ele gemeu de dor. Ele me olhou como “O que você pensa que está fazendo”. Não era eu que estava fazendo aquilo. Eu não sei o que estava dando em mim. Eu sei que ele iria descontar em mim. Apenas fechei os olhos e esperei ser espancada. Mas não. Ele continuou parado ainda com a marca de meus cinco dedos em seu rosto. Ele não fez nada, apenas virou-se de costas para mim e caminhou até a porta. Antes que ele pudesse sair, ele fez algo que eu não pude ver. Ele voltou para mim com as mãos para trás. Ele me puxou bruscamente e me jogou na cama, prendendo-me com as malditas algemas. Pensei que ele iria me estuprar, ou sei lá. Ele estava com o seu membro ereto. Mas não. Ele apenas caminhou novamente até a porta e saiu do quarto. Não entendi, até ele começar a trancar a porta.

- NÃO PODE ME TRANCAR AQUI! –Gritei desesperada. Sem saber o que fazer, me debati na cama e gritei novamente : - BOA SORTE BATENDO PUNHETA!!! –Provoquei-o. Ficava me remexendo e me debatendo na cama. Por que ele era assim? Estava disposta a tirar Justin da minha cabeça. Nós seriamos apenas parceiros de assassinatos e assaltos. Apenas isso. Ele não vai continuar me tratando como objeto sexual. Por que eu não sou! Eu transo com ele quase todos os dias, e hoje eu dei para uma pessoa diferente. Eu até gostava dessa vida, porém, não se encaixava a mim. Ou sim? Eu teria que mudar para conseguir o que quero de Justin? Vingança, dinheiro, e minha antiga vida? Então terei que arrisca, sem medo. Eu tenho que parar de chorar, de ser uma menininha fraca e idiota. Eu sou mulher, eu sou mais do que isso. E eu provei isso hoje quando matei um homem, transei com o inimigo de Justin, e joguei tudo na cara dele hoje. Olhei para as algemas e resmunguei, realmente não tinha como escapar daquilo. Era impossível. Apenas fechei os olhos e esperei o sono chegar, para que eu pudesse dormir e parar de pensar em todas as burrices que fiz hoje. Relaxei o meu corpo e perdi perdão á deus, por todos os meus pecados, assim como faço todas as noites.

[...]

Acordei desesperada, soando. Tive um pesadelo. Não me lembro exatamente o quê, mas tinha á ver com Justin & Luke. Respirei fundo e quando fui retirar o suor de minha testa, percebi que ainda estava presa á cama. Olhei no relógio e marcavam 03:00 pm. Eu queria me levantar da li e ir tomar um banho bem gelado, pra tirar o suor e me refrescar. Comecei á pensar na vida, como sempre. Tudo o que é resta a fazer, é viajar no tempo.

“- Ah... Ah... -Gemia enquanto ele penetrava cada vez mais rápido. -Eu vou foder você até você gritar. -Ele disse em um tom sedutor aumentando a velocidade, e realmente me fazendo gritar. “

“- ESPERA UM SEGUNDO! -Caminhei nervosa até o banheiro esbarrando em seu ombro e abrindo a gaveta. Lá estava minha calcinha que ele havia pegado. -Isso não deveria estar aqui, não é mesmo? -Falei revirando os olhos. 
- Ela estava caída no chão do quarto, você deveria ter usado naquela noite passada, não é mesmo? Seu cheiro é maravilhoso. -Ele me encurralou na parede me fazendo olhar em seus olhos. “

“Passei a mão por toda a área e dei uma mordida em uma bola, fazendo ele ficar furioso e gemer um pouco. Ele abriu minhas pernas bruscamente penetrando de uma vez só, o que me fez sentir uma dor insuportável. Eu estava explodindo de prazer. 
- Mete. -Sussurrei em seu ouvido enquanto ele lutava contra o seu próprio corpo para ir cada vez mais rápido. A intenção dele era me arrombar, me machucar. -Mais rápido. -Ele já estava ficando cansado, mas não perdia a velocidade. -Ahhh Justin... -Puxei seus cabelos. 
-Vou te comer todinha, sua vadia. -Ele dizia em um tom sedutor, me enchendo de prazer. Ele tocou os meus seios e começou a puxar o bico deles, me fazendo gemer de dor. Ele continuava se concentrando e penetrando dentro de mim. “

“-Para ver se você me respeita -Ele colocou  mão dentro do meu short e acariciou minha vagina -Você gosta né?

-Amo -Sorri maliciosa.”

“- Não gosto de ter ver saindo na rua com essas roupas. Produção é só pra mim! -Ele deu dois tapinhas na minha cara puxando a embreagem e saiu cantando pneu e dirigindo em alta velocidade. “

Ao me lembrar da ultima frase, fiquei extremamente nervosa. Ele realmente acha que eu vou sempre estar á sua disposição pra tudo. Ele me trata como seu brinquedinho. Ele tem um jogo. E eu vou descobrir qual é. E vou fazer isso, entrando em SEU jogo.

[...]

2 DIAS DEPOIS...

Acordei com a boca seca. Justin não me fornecia água á 2 dias. Ele só me deu um pão velho ontem, que eu vomitei em cima da cama. Provavelmente estava mofado. Ele vinha sempre na parte da manhã para me atormentar. Ao lembrar daquelas cenas, fiquei extremamente alterada e comecei a me debater na cama. A minha voz saía falhando. Minha garganta precisava de água, meu organismo precisava de água. Eu estava desidratada, era terrível me sentir daquela forma. Justin abriu a porta me dando um susto e eu fitei a parede. Ele estava tentando me matar da pior forma possível? Ah, ridículo.

- Bom dia. –Ele disse sorrindo cínico. Eu não respondi e não hesitei em me mover. Continuei encarando a parede branca.  –O que você acha de tão interessante nessas paredes? Sei que está nervosa. Sempre que está nervosa, você as encara.

- Deve ser por que um garoto me aprisionou á uma cama, cheirando a vômito, sem banho, água ou qualquer tipo de alimento por 2 dias. Só por isso. Além do mais, sempre que estou olhando a parede, é por que eu não quero me olhar pra essa sua cara de fingido. –Respondi seca. Não me atrevi em olhar-lo nos olhos. Ele deu alguns passos e se aproximou.

- Tudo bem então. Você já ficou tempo suficiente demais, eu irei te soltar se você me responder uma coisa. –Ele disse colocando a mão nas algemas. Pra falar a verdade, eu não sentia as minhas mãos mais. Estava sentindo uma dor insuportável nos pulsos, como se eles estivessem se partindo ao meio.

- Diga. –Continuei a fitar a parede quando ele me desamarrou de um lado. Não me contive e sorri, pensando em minha vingança, mesmo considerando o fato de estar morta de cansaço.

- Você transou com Luke, não transou? –Ele perguntou olhando em meus olhos. Continuei olhando fixamente para a parede, sem que ocorresse um encontro entre nossos olhos.

- Transei. –Respondi seca e calma. Eu realmente não esperava aquela reação por ele. Ele começou a xingar Luke, disse que deveria ter matado ele ontem. Isso me deixava desconfortável.

- Idiota! Canalha! Ele me paga! Ele irá me pagar caro por pegar a minha morena. –Aquelas palavras foram suficientes para encher meu coração de alegria e me fazer soltar um sorriso disfarçado. Ele saiu jogando as coisas em cima de minha estante no chão. Encarei-o assustada e ele deu um soco na parede.

- Para Justin! –Falei alterada. –Para de agir como uma criança e vem me soltar. –Ele caminhou rápido e me soltou do outro braço. Massageei-os devagar para que a dor passasse.

- Vou sair hoje á noite. Faça o que quiser, só não saia de casa. Está me ouvido? –Ele caminhou em minha direção e pegou minhas bochechas apertando elas me fazendo formar um biquinho com a boca. Eu assenti e ele me soltou bruscamente.

- A-aonde vai? –Perguntei insegura com a minha voz ainda falhando. Ele se virou olhando para mim por cima de seu ombro.

- Vou ver Lindsay. Falo com você á noite. –Ele disse se retirando do quarto. Desci as escadas com dificuldade, pelo fato de estar muito fraca. Eu não sabia o que fazia primeiro, se comia, se dormia, ou se tomava um banho. Me sentia um The Sims que estava pronto pra morrer, fazendo xixi nas roupas, desmaiando e dormindo sobre o chão...

Caminhei lentamente até a cozinha e peguei um copo. Meu corpo tremia. Peguei uma jarra de água bem gelada e despejei no copo. Sem paciência, virei a jarra na minha cara a bebendo e me mantendo um pouco acordada. Abri o armário e peguei a caixa de sucrilhos. Peguei o saco que havia dentro, e peguei um refrigerante de 1,5 litro subindo par ao meu quarto. Encarei aquela bagunça. Não adiantava eu arrumar, sempre haveriam cuecas, roupas, meias de Justin pelo chão do quarto. O vômito se exalava por todo o interior. Fechei a porta e avisei a empregada da casa para ir limpar. Peguei a roupa que vestiria e caminhei até o banheiro do quarto de Justin. Tomei um banho gelado por 30 exatos minutos e me vesti :

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Estava um calor insuportável lá fora. Eu nem colocaria uma camisola por cima, ou algo do tipo. Deite-me na cama de Justin e senti aquele seu cheiro. Suspirei, e então lembrei que ele foi se satisfazer com aquela puta da Lindsay. Eu estava tão desnorteada que nem fiquei irritada naquela hora. Coloquei meu celular para despertar daqui algumas horas. Tenho coisa para fazer hoje á noite. Antes que pudesse ao menos tentar dormir, entreguei-me ao meu espírito e caí em um sono profundo.

[...]

Acordei incrivelmente disposta. Continuei com a mesma lingerie, pelo fato de ela ser de renda. E eu adorava coisas de renda. Levantei-me na cama e fui até meu quarto e a empregada já teria arrumado tudo. Ela colocou até uma coisinha que você aperta e exala um cheiro bom pelo quarto. O apertei e logo saiu um aroma gostoso. Abri meu guarda roupa e o analisei.

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Não vesti minha calcinha. Eu tinha um plano perfeito, e se tudo desse certo, deixaria Justin no papo. Em casa me faria de certinha, pobrezinha, deixarei Justin usar e abusar de mim, enquanto do outro lado, eu coloco chifre nele assim como ele faz comigo, esse filho da puta! Voltei para o quarto de Justin e logo encontrei uma arma. A coloquei dentro de minha calça. Abri o máximo de minha jaqueta deixando a renda de meu sutiã aparecendo.

Saí de casa pela janela, não deixando rastros de que havia fugido. Procurei por uma casa de shows, e logo encontrei uma chamada “Sayonara”. Paguei para entrar naquele absurdo e atraí todos os olhares. Subi em cima do palco e comecei a fazer uma dança sexy. Todos gritavam ao meu redor, e eu estava começando a gostar daquilo. Um deles jogou 3 notas de cem no palco e eu as peguei colocando no bolso da minha calça. Abri minha jaqueta por total e lancei-a ao chão levando os homens á loucura. Coloquei a mão na abertura do meu sutiã, enquanto eles gritavam. O abri e joguei-o para a platéia exibindo os meus seios. Abaixei minha calça deixando minha intimidade um pouco visível. Um homem entrou no local e logo se soltou, dançando e também gritando por mim. Eu mal conseguia ver seus rostos, estava muito escuro. Esse cara se aproximou dando um beijo no bolo do dinheiro e colocando no palco. Peguei-o e coloquei no bolso da minha calça. Estava a ponto de retirá-la, mas lembrei da arma. Olhei para a platéia e eles gritavam com expectativa. Vi um cara acenando com a mão me mandandoeu descer. Eu nem olhei para a sua cara e fui subindo para os quartos que haviam acima. Ele deu um tapa na minha bunda e eu sorri, ainda sem identificar seu rosto.

Eu entrei no quarto completamente escuro, e ele me empurrou na cama bruscamente. Senti seu corpo colar no meu, e dei leves beijos em seu pescoço. Eu também conhecia aquele perfume.

- LUKE?????? –Pela primeira vez olhei em seus olhos.

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KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Galera, vocês realmente acharam que nós mataríamos o Justin? Cara, ele é o principal, junto com a demi na fic, ele não poderia morrer, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vocês são demais! Aliás, obrigada pelas 2.000 visualizações em uma semana de page, praticamente, e isso significa muito, mas eu também notei que algumas leitoras nos abandonaram, então NÃO FAÇAM ISSO!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Capítulo por @ArianaNutella (Alice) Sigam-nos no twitter, eu e a @JusNutella (Alícia) Então é isso, beijos. ♥ 
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