Roles
Reversed:
Sinopse
–
Demi cresceu, virou uma mãe de família e continua
administrando suas boates e vendendo drogas por todo o mundo. Ela tem uma boa
vida, ela ama a companhia da filha e tenta viver o máximo que pode. A morte de
Justin nunca deixou de ser uma das maiores preocupações da mulher. Ela sempre
lembrara de que seu ex-namorado partiu cedo demais, deixando sua filha que hoje
em dia está com cinco anos de idade. A saudade cada vez mais aumenta em seu
peito e o sentimento de culpa sempre vem á tona quando a única coisa que lhe
resta é um travesseiro molhado por lágrimas e sujo por seu rímel borrado.
Justin deu a sua vida para salvar Demi, e ela jamais de conformara com essa
situação. Um anônimo voltara para á sua vida, deixando-a cada vez mais
assustada. Ela não poderia crer que aquela criatura estava completamente viva.
No início ela sentiu medo, mas depois ele a provou que voltou para ajudá-la, e
de agora em diante ele seria o seu anjo da guarda. Ela mantém sua vida de pé
por causa desse anônimo, que a auxilia na administração de suas boates e
tráfico de drogas. Os dois estabelecem uma relação amorosa boa. Há noites que
eles se chamam apenas de amigos. E Há noites que um grita o nome do outro por
puro prazer. Talvez eles tenham uma amizade colorida?! Mas essa fic é de um
anônimo com Demi, ou Justin com Demi? Entre o céu e o inferno, a guerra está
declarada... Pois agora, os todos os papéis, estão INVERTIDOS.
->
- Mamãe! – Exclamou Lianne, pela décima vez. – Mamãe!
Mamãe! Eu preciso da sua ajuda, mamãe!
- Oi meu amor, a mamãe está ocupada agora. Você não
poderia esperar um pouquinho? – Pedi esperançosa.
- Não! – Ela fez beicinho. Oh céus! Acabei rindo dessa
cena. Ela está ficando tão rabugenta!
- Tudo bem, minha flor! O que está acontecendo?
- Mamãe, eu vou colocar fogo em casa, mamãe! Você
precisa vir logo! – Ela puxou a minha mão, a balançando várias vezes.
- Oh Céus Lianne, o que você está aprontando? – Disse me
levantando de minha poltrona e fechando o meu notebook.
- Nada, ué! – Ela deu de ombros. – Você mesma me deu
aquele fogãozinho pra eu fazer bolo, mas está cheirando a queimado e eu não sei
desligar! – Ela novamente fez beicinho e eu corri até o quarto dela, puxando o
fogão da tomada.
- Meu Deus, Lianne! Um dia você ainda vai me deixar
louca! – Passei a mão na testa.
- Mas você disse que eu poderia fazer bolinhos pra eu
comer!
- Você come demais, menina! – Peguei-a no colo caindo na
cama.
- Mas é verdade, mamãe! Eu queria saber cozinhar igual a
você! – Ela estava rindo, pelo fato de eu estar fazendo cócegas nela.
- Ah minha linda! Um dia você irá aprender e eu irei lhe
ensinar. Porém você não pode sair daí ligando o fogãozinho de mentira, pegando
todos os ingredientes no meu armário e ainda por cima arrumando essa bagunça,
olha só! – Ela levantou a cabeça para olhar ao redor e riu.
- Tem razão, mamãe! Sinto muito! Mas mesmo assim, você
disse que eu poderia fazer bolo pra mim comer quando eu quiser.
- Para eu comer, filha. – Disse rindo de sua gramática.
- Hã? – Ela franziu o cenho.
- Esquece meu amor. E é, eu disse que você poderia fazer
bolo pra você comer quando quisesse, mas quando eu estivesse por perto para
auxiliar.
- Ixiiii! – Ela colocou as mãozinhas na cabeça, fechando
os olhos. Fofa minha!
- Bem, vamos tomar um banho porquê já está anoitecendo e
você tem que ir dormir cedo.
- Ok mamãe!
- Consegue tomar banho sozinha minha flor?
- Claro que consigo! Sou uma adulta! – Ela disse me
fazendo rir e seguiu até o banheiro.
Acompanhei-a, colocando suas roupas nos cabides que havia
ali. Abri o chuveiro para Lianne e despi-a, observando a mesma se banhar. Ela
estava tão grande que eu mal poderia acreditar que haviam se passado cinco
anos. Isso mesmo, cinco anos. Ela estava enorme. Uma princesa!
Tanta coisa aconteceu nesses últimos cinco anos que se
eu lhe contasse você não iria acreditar. A minha vida está ótima, eu nunca
estive tão feliz. Não que eu não sinta falta de Justin, é óbvio que eu sinto,
mas eu rezo todas as noites para ele, e tenho certeza que o meu anjo está
tomando conta de nós lá de cima.
Eu continuo mexendo com o tráfico de drogas e
gerenciando boates ilegais por toda a Los Angeles. Poderia dizer que eu era,
podre de rica. Mas eu nunca conseguiria chegar onde estou sem a ajuda de Jai.
Jai Brooks.
FLASHBACK
ON
Abri os olhos com certa dificuldade. Por quanto tempo eu
havia dormido meu Deus? Encarei a imagem de Lucy á minha frente – ela era a
minha nova empregada/governanta da casa. – Lucy se encontrava um pouco
preocupada por ter me acordado, mas a verdade é que eu era grata é ela por ter
feito isso.
- Boa noite, senhorita Demi! – Ela sorriu, um pouco
desconfortável.
- Boa noite? – Me levantei imediatamente de minha cama.
– Oh Céus, por quanto tempo eu dormi?
- Aparentemente por 16 horas, senhora. – Ela me
respondeu.
- 16 HORAS? – Gritei, passando as mãos em meus cabelos.
– Meu Deus! Aqueles milhares de contratos foderam mesmo com a minha cabeça!
Céus!!!!! Eu vou ficar maluca!
- Senhora, é melhor você se acalmar. Tem um homem lá
embaixo lhe esperando. Posso mandar-lhe entrar?
- Homem? Que homem? É óbvio que não pode mandar entrar,
não é Lucy? Diga-o para esperar que eu já vou descer.
- Ok! Sinto muito!
- Tudo bem Lucy, agora vá!
Ela se retirou o quarto e os pensamentos sobre de quem
era esse homem vieram á tona na minha cabeça. Corri até o meu closet e coloquei
as mãos na cintura, encarando o mutirão de roupas á minha frente. Que roupa eu
usaria? Seria uma boa se arrumar bastante, não seria? Vai que não é outro
negociador?
Provavelmente é algo importante, para vir me atormentar
ás 22h da noite. Quando finalmente consegui escolher a roupa, coloquei-a toda
em cima da cama e me vesti rapidamente, até porquê, o homem já deveria estar
cansado de esperar.
Certifiquei-me de estar bem cheirosa, usei alguns cremes
para deixar a pele macia e exagerei no perfume doce. Olhei-me no espelho e até
gostei do resultado. Apesar de eu ter já uma filha com três anos, eu emagreci
muito após a morte de Pattie e de Justin. Fui obrigada á voltar a malhar e hoje
graças a Deus tenho tudo em cima. Estou feliz comigo mesma.
Deixei o quarto, descendo as escadas calmamente. Meu
olhar encontrou o daquele homem no mesmo momento que eu bati o olho nele
largado no sofá. Assim que ele me viu, ele se ajeitou no sofá e eu travei. Eu
simplesmente travei. A minha mão agarrou o corrimão da escada e o meu olhar
acompanhou até a boca dele.
Sua boca estava mais carnuda do que nunca e ainda mais
vermelha. Eu estava paralisada, com medo. Eu queria pegar Lianne e fugir dali
naquele exato momento. Não conseguia expressar meus sentimentos, era quase
impossível. Era como se o mundo fosse desabar sobre a minha cabeça á qualquer
momento. Eu estava apavorada.
Ele engoliu em seco a minha surpresa e se levantou,
vindo em minha direção. Meus olhos estavam marejados, eu simplesmente não sabia
como sair daquele labirinto. Como ele estava ali? Era cada vez mais assustador.
Eu pensei que ele estivesse morto. Eu tinha certeza que ele estava morto.
- Demi, ual. – Ele quebrou o silêncio, me fazendo engolir
em seco e encará-lo com mais raiva ainda. – Você está deslumbrante. Você... se
arrumou assim só pra mim? – Ele riu, tentando fazer uma piada. Eu apenas subi
um degrau atrás e fechei os olhos, deixando uma lágrima escorrer por meus
olhos.
- Como... – Disse, sentindo a minha garganta seca. –
Como você está vivo? Isso é impossível. – Meu corpo desabou e eu me sentei
sobre a escada. Eu estava derrotada.
- Demi, temos muito que conversar. – Ele se aproximou de
mim, de forma que eu me distanciasse mais ainda.
- FICA LONGE DE MIM. – Eu gritei. – EU TENHO MEDO DE
VOCÊ.
- Eu sei, você tem razão. – Ele virou as costas,
descendo as escadas.
- O que você quer comigo? Me diz, O QUE VOCÊ QUER
COMIGO? – Á essa altura do campeonato eu não estava respondendo por meus atos.
Eu estava estressada, com medo, apavorada.
- Demi, não precisa ter medo de mim, pequena. Eu não vou
lhe machucar, eu prometo. – Eu estava enxergando direito ou os seus olhos
estavam repletos de lágrimas? – Eu fui um idiota, eu sei, mas eu me arrependo. Por
que eu te amo.
- AMA NADA, VOCÊ TENTOU ME MATAR! VOCÊ TENTOU ME
TRANSFORMAR EM VAMPIRO! VOCÊ ACHA QUE EU ESQUECI?
- Demi, acredita em mim! Passaram-se três anos! Eu me
arrependi demais. Eu tive tempo demais para repensar no que eu fiz e no que eu
iria fazer da minha vida.
- Jai Brooks.
Eu não acredito em você.
- Era de se esperar. Mas só o fato de você me ouvir, já
vai ser o suficiente. – Eu bufei. – Sabe o Justin? – Eu revirei os olhos. – O
beau e o Luke? – E essa conversa só piorava. – Eles são meus irmãos. Nós todos
somos irmãos. – No mesmo momento que ele falou isso meus olhos se arregalaram e
o meu queixo foi ao chão. Como aquilo era possível? – É, é verdade. Tem noção
do quanto eu sofri? Eu tive culpa por tentar matar Justin, por tentar matar o
homem que o meu irmão realmente amava. Eu me odiava, Demi. E me odiava ainda
mais por te amar tanto. E ainda amo. Eu aprendi á voltar a ser eu mesmo, e eu
fiz tudo isso por você. E é por isso que eu estou aqui hoje, te pedindo perdão
por tudo o que eu fiz. Eu estava tão perdidamente apaixonado por você que eu
não pude me controlar, eu detestava ter que ver você com Justin. Era a pior
coisa do mundo.
- Quem me garante que isso não é outro plano seu? – Eu
finalmente havia parado de chorar.
- Bem no fundo do seu coração, eu sei que ainda se
encontra aquele antigo Jai, aquele seu melhor amigo, aquele que te ajudava
quando o Justin lhe magoava. E ele voltou. Pensa nisso. – Ele me deu as costas
e abaixou a cabeça, se retirando de minha casa. Oh Céus, mais isso pra eu
agüentar?
FLASHBACK
OFF
E desde aquele dia, eu perdoei Jai. Nós convivemos há 2
anos e eu confio nele mais do que ninguém. Nós não costumamos nos relacionar
muito, é mais puxado para amizade. Mas quando a carência bate, nós mandamos
Lianne para a casa do Jeremy e caímos na cama.
Jai sempre consegue me satisfazer, e posso até afirmar
estar começando a gostar dele. Nós ficamos ás vezes, transamos e até já fomos
pegos nos tratando como marido e mulher. Afinal, ele mora comigo e sempre me
ajudou a cuidar de Lianne. Ela o considera um pai.
Eu sinto mal por justamente Jai substituir o lugar de
Justin, mas eu tenho certeza que ele perdoou Jai pelo fato de eles serem
irmãos. E quaisquer que seja o lugar que ele viva hoje, ele está feliz pela
Lianne, feliz por mim e feliz por Jai. Eu tenho uma boa família.
O mais difícil dessa história é que Lianne nunca soube
que Justin morreu. Eu nunca tive coragem de revelá-la isso pelo fato de eu me
sentir culpada pela morte de meu ex-namorado. Eu sempre me lembrarei do que
aconteceu após Caroline matá-lo.
FLASHBACK
ON
- DEMI, VAMOS EMBORA PORRA, A CAROLINE VAI TE MATAR SE
VOCÊ CONTINUAR AQUI! – Ryan me arrastava para fora do galpão, mas tudo o que eu
sabia era me debater e tentar sair.
- ME SOLTA RYAN, PORRA! TEMOS QUE SALVAR O JUSTIN!
- DEMI! – Ele me largou, porém segurou-me pelo braço e
me fez encarar seus olhos. – O JUSTIN MORREU, ENTENDEU? TÁ MORTO! OLHA LÁ PRA
ELE! A CAROLINE VAI TE MATAR CARALHO! VAMOS PRA CASA!
- NÃO, EU NÃO QUERO, O JUSTIN TEM QUE IR PRO HOSPITAL.
- DEMI, ABAIXA! – Ele me puxou pelo braço me fazendo
sair do galpão no exato momento em que Caroline começou a atirar
desesperadamente. Nós adentramos o carro correndo e Ryan deu a partida
rapidamente. Chris & Chaz estavam logo atrás.
Meu coração estava em mil pedaços. Justin havia morrido
para me salvar. Ele deu a vida por mim. Algo que ele afirmou milhares de vezes
que não daria nem mesmo para a mãe dele. Sinto-me tão culpada. Poderíamos ter
salvado ele, eu sei que poderíamos. Eu não sei como vou conseguir sobreviver
sem o amor da minha vida.
FLASHBACK
OFF
Eu
sinto tanto a falta dele...
- Mamãe! – Lianne gritou me despertando de meus
pensamentos. – Está chorando? – Ela perguntou, doce como sempre. Lianne
caminhou até a mim e sentou-se ao meu lado, após estar enrolada em sua toalha,
encostando-se em mim. – O que aconteceu, mamãe? Eu não gosto de te ver assim.
- É filha... Ás vezes na vida temos que lembrar de
certas coisas para poder seguir em frente.
- E essas coisas são essenciais para você seguir em
frente?
- Nem sempre. Ás vezes elas curam feridas e trazem junto
sorrisos. E outras vezes elas rasgam cicatrizes que jamais sairão de seu corpo.
Ei minhas princesas, tudo bem? Como vocês estão? Capítulo pequeno, porque é só o primeiro capítulo, mas a partir do segundo os capítulos voltarão á ter mais de 3.000 palavras, combinado?
E aí, o que acharam? Gente, eu chorei com os últimos comentários, fofos demais. Obrigada gente. *-*
E sophia, é sophia? Ou Sophie? Hahahaha. Sua irmã tava chorando com o capítulo? Ai meu corassaum, que fofa. *-* Chorei junto, sinceramente. HAUHAUAHAHA.
O que acharam gente? Comentemmmmm :) Love u all. ♥
BEIJOCAS DA MAMMA!
Quanto mais rápido vocês comentarem, mais rápido postarei.
Continuo com 30 comentários. (Vocês são capazes de fazer isso por mim?)
Afinal, eu tirei até o negocio de colocar as letrinhas! É só escrever e pronto. HAUHAUHAHA
Valeu gente. <3
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Amo vocês. <3
XOXO.