sábado, 30 de março de 2013

Roles Reversed - Primeiro Capítulo. Little things




Roles Reversed:

Sinopse –

Demi cresceu, virou uma mãe de família e continua administrando suas boates e vendendo drogas por todo o mundo. Ela tem uma boa vida, ela ama a companhia da filha e tenta viver o máximo que pode. A morte de Justin nunca deixou de ser uma das maiores preocupações da mulher. Ela sempre lembrara de que seu ex-namorado partiu cedo demais, deixando sua filha que hoje em dia está com cinco anos de idade. A saudade cada vez mais aumenta em seu peito e o sentimento de culpa sempre vem á tona quando a única coisa que lhe resta é um travesseiro molhado por lágrimas e sujo por seu rímel borrado. Justin deu a sua vida para salvar Demi, e ela jamais de conformara com essa situação. Um anônimo voltara para á sua vida, deixando-a cada vez mais assustada. Ela não poderia crer que aquela criatura estava completamente viva. No início ela sentiu medo, mas depois ele a provou que voltou para ajudá-la, e de agora em diante ele seria o seu anjo da guarda. Ela mantém sua vida de pé por causa desse anônimo, que a auxilia na administração de suas boates e tráfico de drogas. Os dois estabelecem uma relação amorosa boa. Há noites que eles se chamam apenas de amigos. E Há noites que um grita o nome do outro por puro prazer. Talvez eles tenham uma amizade colorida?! Mas essa fic é de um anônimo com Demi, ou Justin com Demi? Entre o céu e o inferno, a guerra está declarada... Pois agora, os todos os papéis, estão INVERTIDOS.

->

- Mamãe! – Exclamou Lianne, pela décima vez. – Mamãe! Mamãe! Eu preciso da sua ajuda, mamãe!
- Oi meu amor, a mamãe está ocupada agora. Você não poderia esperar um pouquinho? – Pedi esperançosa.
- Não! – Ela fez beicinho. Oh céus! Acabei rindo dessa cena. Ela está ficando tão rabugenta!
- Tudo bem, minha flor! O que está acontecendo?
- Mamãe, eu vou colocar fogo em casa, mamãe! Você precisa vir logo! – Ela puxou a minha mão, a balançando várias vezes.
- Oh Céus Lianne, o que você está aprontando? – Disse me levantando de minha poltrona e fechando o meu notebook.
- Nada, ué! – Ela deu de ombros. – Você mesma me deu aquele fogãozinho pra eu fazer bolo, mas está cheirando a queimado e eu não sei desligar! – Ela novamente fez beicinho e eu corri até o quarto dela, puxando o fogão da tomada.
- Meu Deus, Lianne! Um dia você ainda vai me deixar louca! – Passei a mão na testa.
- Mas você disse que eu poderia fazer bolinhos pra eu comer!
- Você come demais, menina! – Peguei-a no colo caindo na cama.
- Mas é verdade, mamãe! Eu queria saber cozinhar igual a você! – Ela estava rindo, pelo fato de eu estar fazendo cócegas nela.
- Ah minha linda! Um dia você irá aprender e eu irei lhe ensinar. Porém você não pode sair daí ligando o fogãozinho de mentira, pegando todos os ingredientes no meu armário e ainda por cima arrumando essa bagunça, olha só! – Ela levantou a cabeça para olhar ao redor e riu.
- Tem razão, mamãe! Sinto muito! Mas mesmo assim, você disse que eu poderia fazer bolo pra mim comer quando eu quiser.
- Para eu comer, filha. – Disse rindo de sua gramática.
- Hã? – Ela franziu o cenho.
- Esquece meu amor. E é, eu disse que você poderia fazer bolo pra você comer quando quisesse, mas quando eu estivesse por perto para auxiliar.
- Ixiiii! – Ela colocou as mãozinhas na cabeça, fechando os olhos. Fofa minha!
- Bem, vamos tomar um banho porquê já está anoitecendo e você tem que ir dormir cedo.
- Ok mamãe!
- Consegue tomar banho sozinha minha flor?
- Claro que consigo! Sou uma adulta! – Ela disse me fazendo rir e seguiu até o banheiro.
Acompanhei-a, colocando suas roupas nos cabides que havia ali. Abri o chuveiro para Lianne e despi-a, observando a mesma se banhar. Ela estava tão grande que eu mal poderia acreditar que haviam se passado cinco anos. Isso mesmo, cinco anos. Ela estava enorme. Uma princesa!
Tanta coisa aconteceu nesses últimos cinco anos que se eu lhe contasse você não iria acreditar. A minha vida está ótima, eu nunca estive tão feliz. Não que eu não sinta falta de Justin, é óbvio que eu sinto, mas eu rezo todas as noites para ele, e tenho certeza que o meu anjo está tomando conta de nós lá de cima.
Eu continuo mexendo com o tráfico de drogas e gerenciando boates ilegais por toda a Los Angeles. Poderia dizer que eu era, podre de rica. Mas eu nunca conseguiria chegar onde estou sem a ajuda de Jai. Jai Brooks.

FLASHBACK ON

Abri os olhos com certa dificuldade. Por quanto tempo eu havia dormido meu Deus? Encarei a imagem de Lucy á minha frente – ela era a minha nova empregada/governanta da casa. – Lucy se encontrava um pouco preocupada por ter me acordado, mas a verdade é que eu era grata é ela por ter feito isso.
- Boa noite, senhorita Demi! – Ela sorriu, um pouco desconfortável.
- Boa noite? – Me levantei imediatamente de minha cama. – Oh Céus, por quanto tempo eu dormi?
- Aparentemente por 16 horas, senhora. – Ela me respondeu.
- 16 HORAS? – Gritei, passando as mãos em meus cabelos. – Meu Deus! Aqueles milhares de contratos foderam mesmo com a minha cabeça! Céus!!!!! Eu vou ficar maluca!
- Senhora, é melhor você se acalmar. Tem um homem lá embaixo lhe esperando. Posso mandar-lhe entrar?
- Homem? Que homem? É óbvio que não pode mandar entrar, não é Lucy? Diga-o para esperar que eu já vou descer.
- Ok! Sinto muito!
- Tudo bem Lucy, agora vá!
Ela se retirou o quarto e os pensamentos sobre de quem era esse homem vieram á tona na minha cabeça. Corri até o meu closet e coloquei as mãos na cintura, encarando o mutirão de roupas á minha frente. Que roupa eu usaria? Seria uma boa se arrumar bastante, não seria? Vai que não é outro negociador?
Provavelmente é algo importante, para vir me atormentar ás 22h da noite. Quando finalmente consegui escolher a roupa, coloquei-a toda em cima da cama e me vesti rapidamente, até porquê, o homem já deveria estar cansado de esperar.
Certifiquei-me de estar bem cheirosa, usei alguns cremes para deixar a pele macia e exagerei no perfume doce. Olhei-me no espelho e até gostei do resultado. Apesar de eu ter já uma filha com três anos, eu emagreci muito após a morte de Pattie e de Justin. Fui obrigada á voltar a malhar e hoje graças a Deus tenho tudo em cima. Estou feliz comigo mesma.
Deixei o quarto, descendo as escadas calmamente. Meu olhar encontrou o daquele homem no mesmo momento que eu bati o olho nele largado no sofá. Assim que ele me viu, ele se ajeitou no sofá e eu travei. Eu simplesmente travei. A minha mão agarrou o corrimão da escada e o meu olhar acompanhou até a boca dele.
Sua boca estava mais carnuda do que nunca e ainda mais vermelha. Eu estava paralisada, com medo. Eu queria pegar Lianne e fugir dali naquele exato momento. Não conseguia expressar meus sentimentos, era quase impossível. Era como se o mundo fosse desabar sobre a minha cabeça á qualquer momento. Eu estava apavorada.
Ele engoliu em seco a minha surpresa e se levantou, vindo em minha direção. Meus olhos estavam marejados, eu simplesmente não sabia como sair daquele labirinto. Como ele estava ali? Era cada vez mais assustador. Eu pensei que ele estivesse morto. Eu tinha certeza que ele estava morto.
- Demi, ual. – Ele quebrou o silêncio, me fazendo engolir em seco e encará-lo com mais raiva ainda. – Você está deslumbrante. Você... se arrumou assim só pra mim? – Ele riu, tentando fazer uma piada. Eu apenas subi um degrau atrás e fechei os olhos, deixando uma lágrima escorrer por meus olhos.
- Como... – Disse, sentindo a minha garganta seca. – Como você está vivo? Isso é impossível. – Meu corpo desabou e eu me sentei sobre a escada. Eu estava derrotada.
- Demi, temos muito que conversar. – Ele se aproximou de mim, de forma que eu me distanciasse mais ainda.
- FICA LONGE DE MIM. – Eu gritei. – EU TENHO MEDO DE VOCÊ.
- Eu sei, você tem razão. – Ele virou as costas, descendo as escadas.
- O que você quer comigo? Me diz, O QUE VOCÊ QUER COMIGO? – Á essa altura do campeonato eu não estava respondendo por meus atos. Eu estava estressada, com medo, apavorada.
- Demi, não precisa ter medo de mim, pequena. Eu não vou lhe machucar, eu prometo. – Eu estava enxergando direito ou os seus olhos estavam repletos de lágrimas? – Eu fui um idiota, eu sei, mas eu me arrependo. Por que eu te amo.
- AMA NADA, VOCÊ TENTOU ME MATAR! VOCÊ TENTOU ME TRANSFORMAR EM VAMPIRO! VOCÊ ACHA QUE EU ESQUECI?
- Demi, acredita em mim! Passaram-se três anos! Eu me arrependi demais. Eu tive tempo demais para repensar no que eu fiz e no que eu iria fazer da minha vida.
- Jai Brooks. Eu não acredito em você.
- Era de se esperar. Mas só o fato de você me ouvir, já vai ser o suficiente. – Eu bufei. – Sabe o Justin? – Eu revirei os olhos. – O beau e o Luke? – E essa conversa só piorava. – Eles são meus irmãos. Nós todos somos irmãos. – No mesmo momento que ele falou isso meus olhos se arregalaram e o meu queixo foi ao chão. Como aquilo era possível? – É, é verdade. Tem noção do quanto eu sofri? Eu tive culpa por tentar matar Justin, por tentar matar o homem que o meu irmão realmente amava. Eu me odiava, Demi. E me odiava ainda mais por te amar tanto. E ainda amo. Eu aprendi á voltar a ser eu mesmo, e eu fiz tudo isso por você. E é por isso que eu estou aqui hoje, te pedindo perdão por tudo o que eu fiz. Eu estava tão perdidamente apaixonado por você que eu não pude me controlar, eu detestava ter que ver você com Justin. Era a pior coisa do mundo.
- Quem me garante que isso não é outro plano seu? – Eu finalmente havia parado de chorar.
- Bem no fundo do seu coração, eu sei que ainda se encontra aquele antigo Jai, aquele seu melhor amigo, aquele que te ajudava quando o Justin lhe magoava. E ele voltou. Pensa nisso. – Ele me deu as costas e abaixou a cabeça, se retirando de minha casa. Oh Céus, mais isso pra eu agüentar?

FLASHBACK OFF

E desde aquele dia, eu perdoei Jai. Nós convivemos há 2 anos e eu confio nele mais do que ninguém. Nós não costumamos nos relacionar muito, é mais puxado para amizade. Mas quando a carência bate, nós mandamos Lianne para a casa do Jeremy e caímos na cama.
Jai sempre consegue me satisfazer, e posso até afirmar estar começando a gostar dele. Nós ficamos ás vezes, transamos e até já fomos pegos nos tratando como marido e mulher. Afinal, ele mora comigo e sempre me ajudou a cuidar de Lianne. Ela o considera um pai.
Eu sinto mal por justamente Jai substituir o lugar de Justin, mas eu tenho certeza que ele perdoou Jai pelo fato de eles serem irmãos. E quaisquer que seja o lugar que ele viva hoje, ele está feliz pela Lianne, feliz por mim e feliz por Jai. Eu tenho uma boa família.
O mais difícil dessa história é que Lianne nunca soube que Justin morreu. Eu nunca tive coragem de revelá-la isso pelo fato de eu me sentir culpada pela morte de meu ex-namorado. Eu sempre me lembrarei do que aconteceu após Caroline matá-lo.

FLASHBACK ON

- DEMI, VAMOS EMBORA PORRA, A CAROLINE VAI TE MATAR SE VOCÊ CONTINUAR AQUI! – Ryan me arrastava para fora do galpão, mas tudo o que eu sabia era me debater e tentar sair.
- ME SOLTA RYAN, PORRA! TEMOS QUE SALVAR O JUSTIN!
- DEMI! – Ele me largou, porém segurou-me pelo braço e me fez encarar seus olhos. – O JUSTIN MORREU, ENTENDEU? TÁ MORTO! OLHA LÁ PRA ELE! A CAROLINE VAI TE MATAR CARALHO! VAMOS PRA CASA!
- NÃO, EU NÃO QUERO, O JUSTIN TEM QUE IR PRO HOSPITAL.
- DEMI, ABAIXA! – Ele me puxou pelo braço me fazendo sair do galpão no exato momento em que Caroline começou a atirar desesperadamente. Nós adentramos o carro correndo e Ryan deu a partida rapidamente. Chris & Chaz estavam logo atrás.
Meu coração estava em mil pedaços. Justin havia morrido para me salvar. Ele deu a vida por mim. Algo que ele afirmou milhares de vezes que não daria nem mesmo para a mãe dele. Sinto-me tão culpada. Poderíamos ter salvado ele, eu sei que poderíamos. Eu não sei como vou conseguir sobreviver sem o amor da minha vida.

FLASHBACK OFF

Eu sinto tanto a falta dele...

- Mamãe! – Lianne gritou me despertando de meus pensamentos. – Está chorando? – Ela perguntou, doce como sempre. Lianne caminhou até a mim e sentou-se ao meu lado, após estar enrolada em sua toalha, encostando-se em mim. – O que aconteceu, mamãe? Eu não gosto de te ver assim.
- É filha... Ás vezes na vida temos que lembrar de certas coisas para poder seguir em frente.
- E essas coisas são essenciais para você seguir em frente?
- Nem sempre. Ás vezes elas curam feridas e trazem junto sorrisos. E outras vezes elas rasgam cicatrizes que jamais sairão de seu corpo.



Ei minhas princesas, tudo bem? Como vocês estão? Capítulo pequeno, porque é só o primeiro capítulo, mas a partir do segundo os capítulos voltarão á ter mais de 3.000 palavras, combinado? 
E aí, o que acharam? Gente, eu chorei com os últimos comentários, fofos demais. Obrigada gente. *-* 
E sophia, é sophia? Ou Sophie? Hahahaha. Sua irmã tava chorando com o capítulo? Ai meu corassaum, que fofa. *-* Chorei junto, sinceramente. HAUHAUAHAHA. 
O que acharam gente? Comentemmmmm :) Love u all. ♥
BEIJOCAS DA MAMMA! 
Quanto mais rápido vocês comentarem, mais rápido postarei. 
Continuo com 30 comentários. (Vocês são capazes de fazer isso por mim?) 
Afinal, eu tirei até o negocio de colocar as letrinhas! É só escrever e pronto. HAUHAUHAHA
Valeu gente. <3

Participem no grupo do facebook: https://www.facebook.com/groups/570990396258887/
Sigam-me no twitter: @DivineBiebah. 
Amo vocês. <3
XOXO.

segunda-feira, 25 de março de 2013

DANGEROUS - Capítulo 44. Why would you leave me? ÚLTIMO CAPÍTULO!




POV CAROLINE


06.12.13 – 12:50. Casa de Beau.

- O COMBINADO NÃO FOI ESSE! – Gritava andando de um lado para o outro. – PUTA QUE PARIU BEAU, EU TE ODEIO!
- Para de andar de um lado para o outro antes que você faça um buraco com suas pegadas no meio da minha sala sua vagabunda. – Ele indagou grosso.
- FODA-SE A SUA SALA, EU QUERO A DEMI M-O-R-T-A! VOCÊ DISSE QUE SEQUESTRARÍAMOS A PORRA DO JUSTIN E QUANDO DESSE O DIA EM QUE ELE SEQUESTROU A NINFETINHA NÓS IRÍAMOS ACABAR COM ELE, MAS NESSE MEIO TEMPO, VOCÊ DISSE QUE ME AJUDARIA A ENCONTRAR A FILHA DA PUTA QUE NO CASO SUMIU DO MAPA.
- É melhor você se acalmar. – Ele bebeu um pouco de seu Uísque. – Quer um pouco? – Apenas peguei o copo e joguei na cara de Beau, e o quebrei em seguida. – FICOU MALUCA VADIA? – Gritou ele irritado, virando um tapa na minha cara.
- Tapas na cara são muito excitantes para a sua informação. – Sorri maliciosa, esfregando o rosto. – Mas mesmo assim, Beau. Eu quero a Demi morta o mais rápido possível. E se eu não conseguir isso, pode esquecer sobre a morte de Justin. Eu seqüestro ele e FUJO com ele do país!
- Cala a boca, tolinha! – Ele me puxou pelo braço, me fazendo encarar seus olhos. – A Demi não chegou nem perto de sair de Los Angeles, cacete! Ela deve estar atrás de vingança agora que a filhinha dela está um pouco mais velha. Vê se pensa! Se ela vier atrás de nós, poderemos matá-la! Mas você prefere me jogar UÍSQUE á ter uma conversa. – Ele se levantou nervoso e subiu para o seu quarto. Era bom mesmo aquilo o que ele disse ser verdade, porque se não fosse, eu faria de tudo para poupar a vida do veado do Justin.

POV DEMI

- PAREM DE VEADAGEM! – Bati na mesa. – Porra galera, o Justin está em perigo e quando a gente tem a oportunidade de salvá-lo vocês ficam discutindo?! Vocês nunca foram assim!
- É que o Chris insiste em dizer que Jai, Luke & Beau são irmãos do Justin. Eles têm sim certa semelhança, mas eu não acredito!
- Porra Chris, é óbvio que eles não são irmãos do Justin! Isso é impossível. – Disse, entrando na discussão.
- Nada é impossível Demi. – Rebateu Chris.
- TÁ BOM, CHEGA! Não quero mais discussão! – Reclamei nervosa. – A gente tem que bolar um plano, a gente tem que localizar Caroline.
- Eu pensei em tudo. – Ryan se manifestou pela primeira vez. – Jack ainda está com Caroline, e é por isso que sabemos que Justin ainda está vivo e eles o matarão hoje. Vamos apenas ligar para o Jack e eles nós informará aonde será essa tal cerimônia.
- Parabéns Ryan. Eu sempre soube que você era o mais competente. – Sorri satisfeita.
- Mas eu sou o nerd pô. – Chris reclamou cruzando os braços.
- Sinceramente, vocês são tão maduros pra umas coisas, mas para outras, ninguém merece viu! – Disse irritada. Puta que pariu esses meninos!
- Ihhh, qual é Demi. Você ama a gente. – Chaz disse me fazendo rir.
- É claro que amo. – Confirmei, sorrindo.
- Agora todos quietos, vou ligar pro Jack.
- Ok. – Nós confirmamos, olhando atentamente para Ryan.

Início de Ligação – Viva Voz

- E aê Brow. – Disse Ryan. – Como estão as coisas aí com a operação bieber?
- Fala Ryan. Espera só um minuto, vou ir para um lugar seguro.
- Ok cara. [...]
- Pronto. Beau & Caroline discutiram feio.
- Sério? Pelo quê?
- Pelo mesmo motivo. Ela jogou até Uísque na cara dele. Só faltava colocar fogo. – Ri debochada, ouvindo tudo. – Haha. – Ele riu junto. – Mas enfim, eles querem matar a Demi.
- Eles ou Caroline? – Gritei, para que ele escutasse.
- Caroline! – Ele confirmou. – Ela está furiosa. Ela queria ter te matado muito antes, mas Beau estava obcecado com Justin em sua casa. Me admira ele que não conseguiu escapar. Eu acho que ele estava crendo que morreria cedo. Mas mesmo assim, Beau não quis ajudar Caroline & ela se irritou, como sempre. Os dois quase saíram no tapa, e isso foi incrível. – Ele riu. – O plano é o seguinte, eles esperam que Demi venha e eles matem os dois. A dica é, não venha. Porquê Caroline disse que se não conseguisse matá-la hoje, ela fugiria com Justin.
- Nem pense nisso! Você acha que eu vou deixar uma loira oxigenada fugir com o amor da minha vida assim? Bebeu toddynho demais? – Disse, nervosa. – Eu vou sim e vou acabar com essa vadia, nem que seja a última coisa que eu faça.
- Demi, pense! – Ryan questionou. – Se você não for, eles vão acabar se matando entre si.
- Exatamente! – Confirmou Jack. – É seguro que você fique em casa.
- Mas eu não quero! Eu quero matá-la com as minhas próprias mãos. É questão de total orgulho agora! E de mais á mais, se ela fugir com Justin, ela tem a intenção de se esconder do Beau. Se ela conseguir se esconder do Beau, como iremos achá-lo depois? – Disse rosnando.
- Demi, é seguro que você fique aqui! Eu não vou deixar você ir. – Mais uma vez Ryan se manifestou.
- E aí? Como fica o Justin? Ele foge com a Caroline, eles se apaixonam e têm um filho? Ótima idéia Ryan, palmas pra você! – Explodi.
- Ele não é burro, Demi! Na hora da brigaiada ele vaza!
- Não é isso, porra! A gente tem toda uma equipe montada, temos várias pessoas, podemos fazer isso e vocês SABEM disso! Eu quero fazer isso, com as minhas própri... – Fui interrompida por um barulho estranho do outro lado da linha.
- JACK? – Ryan gritou, mas não foi respondido.
- Então você era um dos capangas do Bieber? – Ouvi a voz de Caroline. – Ótimo, parabéns! Avisa pra Demi, que assim que ela chegar aqui, eu já estarei fazendo picadinho do Justin!  - Ouvia-se atrás da linha.
- A GENTE PRECISA IR, AGORA!!!! – Eu disse desesperada. – MAS A ONDE FICA O GALPÃO DELES?
- O celular de Jack está grampeado, se seguirmos podemos chegar lá. Mas precisamos ser ágeis.
- BORA PORRA!

[...]

06.12.13 – 13:15 – Casa sigilosa de Demi.

POV CAROLINE
- Pelo amor de Deus, não mate esse bebê! Você não tem juízo? – Implorava a mulher á minha frente, que se desabava em lágrimas, enquanto eu segurava o bebê ameaçando jogá-lo pela janela do segundo andar.
- Ninguém mandou essa vagabunda se meter no meu caminho. Primeiro eu mato essa coisa do capeta, depois eu mando seu filhinho pro saco e por último, darei a morte mais dolorosa que alguém pode receber para a linda da Demi.
- Meu filho ainda está vivo? – Ela tinha raiva nos olhos. – SUA ORDINÁRIA! – Ela gritou desesperada. – SOLTE ESTE BEBÊ, SUA FILHA DE LÚCIFER! VOCÊ É UMA COISA DO CAPETA, VOCÊ É UMA PESTE! VOCÊ VAI DIRETO PRO INFERNO SUA VAGABUNDA, PRO INFERNO!!!
Aquela velha estava exagerando. Ameacei jogar a criança novamente.
- Olha o respeito, velhaca. – Disse, zombando. Dei um tiro no teto e ela levou um susto que eu aposto que nunca mais irá esquecer. – Mãe de criminoso medrosa desse jeito? Xiii... To vendo que o meu trabalho aqui será mais fácil do que eu imaginava! – Soltei uma risada sarcástica.
- Você é o capeta em pessoa. – A raiva brotava cada vez mais forte em seus olhos. – Mas mesmo assim, eu dou a vida por essa garotinha. Ela não fez nada á você. Pense bem. Ela é apenas um anjinho... Poupe sua vida e eu me entrego no lugar dela. Não há nada mais doloroso que descobrir no futuro que sua mãe foi assassinada e você é uma sozinha no mundo...  – Seus olhos lacrimejavam. – Porque essa é a minha história. – Uma lágrima escorreu por seu olho. – Poupe a vida dela, e deixe que ela sofra no futuro... Você ainda vai estar aqui para ver.
Ela tinha razão. Aquele bebê não tinha feito nada comigo, então não era justo eu acabar com a vida dele. Eu a coloquei de volta no berço que chorava insanamente e agarrei a mulher, apontando a arma pra sua cabeça.
- Obrigada. – Ela disse, com a voz fraca.
- Você ainda não viu nada. – Dei uma risada debochada. – Agora você vai ligar pra Demi e falar que a filha dela ta em perigo, mesmo não estando. Entendeu velhaca? – Dei uma coronhada em sua cabeça e ela assentiu chorando.

Início de Ligação

- A-ah lô, Demi? – Ela disse tremendo. – Aqui é a Pattie.
- PATTIE? – Ela gritou. – O QUE ACONTECEU? – O desespero estava exposto em sua voz. Ótimo!
- C-caroline está aqui. – Disse ela. – Ela pegou Lianne, Demi. Ela está ameaçando matá-la.
- O QUÊ? – Ouvi uma freada de carro.
- Isso... Por favor, faça alguma coisa... – Ela choramingou e eu atirei o celular na parede, sorrindo maliciosa.

Fim de Ligação

- Pronto, já se despediu mentalmente de seu filhinho? – A joguei em cima da cama. Ela apenas assentiu com a cabeça. Fui até o berço da pequenina e o virei de frente para nós, enquanto o sorriso em meu rosto aumentava cada vez mais.
- Agora, diga X! – Debochei, puxando Pattie para a minha frente e apontei a arma para o seu coração. – Você foi uma boa mulher, Pattie. Vai com Deus! Ele está te esperando. – Dei um falso sorriso de conforto. – Suas ultimas palavras?
- Você vai arder no fogo do inferno. – No mesmo momento atirei em seu peito, três vezes. Mas que coroa atrevida porra!

POV DEMI

O que estava acontecendo? Eu escutava Lianne chorar constantemente e aquilo me apavorava cada vez mais. Porém eu não poderia deixar de executar a missão á essa altura do campeonato. Ou poderia? Não havia escolha entre minha filha e Justin. Eu nunca achei que teria que escolher entre os dois.
Mas esse dia tinha chegado. E por mais que eu ame Justin, minha filha tem apenas alguns meses de vida e eu não vou deixar com que Caroline faça nada com ela, ela é o meu anjinho, meu anjinho da guarda. E eu tenho certeza que Chris, Ryan & Chaz poderiam salvar Justin.
- Hey meninos. – Disse, cabisbaixa.
- O que houve Demi? – Eles responderam pela escuta.
- Eu vou ter que interromper por aqui.
- COMO ASSIM?
- Eu vou ter que ir atrás de Lianne. A vagabunda da Caroline quer matá-la e ela está lá com a Pattie. Vocês PRECISAM salvar o Justin.
- Mas Demi...
- Eu preciso salvar a minha filha, eu PRECISO! E... eu confio em vocês.
Dei meia volta e os carros dos meninos passaram feito bala pelo meu. Sorte que a minha casa ficava perto dali. Eu não estava acreditando que isso estava realmente acontecendo. Estava totalmente dividida, e com certeza essa a pior coisa que eu já vivi. Estacionei cautelosamente em frente em casa e adentrei o local, após ser autorizada.
Caroline abriu a porta pra mim, me dando um susto. Ela fez sinal com a cabeça para que eu entrasse e eu a obedeci, a encarando pelo canto do olho. Ela soltou uma risada sarcástica que me irritou milhões e eu me segurei para não dar um soco naquela vagabunda ali e agora.

06.12.13 – 14:57. Casa sigilosa de Demi.

- Cadê Lianne? – Perguntei aflita.
- Está dormindo, feito um anjinho. – Ela sorriu maliciosa.
- O QUE VOCÊ FEZ COM ELA? – Gritei, sentindo meus olhos marejarem. PORRA, eu não podia chorar!
- Nada... Eu não acredito que você tenha sido tão tola.
- Do que está falando? Você nem tocou em Lianne sua vagabunda? Como ousa? – Estava espumando raiva. – Você me atraiu para cá apenas para que eu não conseguisse salvar Justin e você acabasse comigo sozinha! Você é mesmo uma vadiazinha de merda! – Virei um tapa na sua cara, que levou a mão ao rosto rapidamente. Caroline não parecia digerir aquilo tudo.
- Não, sua imbecil. – Ela riu sem vida. – Vá conferir você mesma.
- Eu já perguntei se você FEZ ALGUMA COISA COM A MINHA FILHA SUA VADIA! – Minha voz demonstrava o quanto eu estava cada vez mais brava.
- Não, ela está vivinha da silva invicta! – Ela sorriu debochada e eu dei um pulo até o meu quarto. Assim que eu abri eu vi a pior cena de minha vida.
Pattie estava pendurada por uma corda no teto. Ela se encontrava enforcada e o seu peito pingava sangue constantemente. Ela estava completamente ensangüentada e de frente para o berço de Lianne, que por sorte dormia intensamente. Adentrei o quarto, horrorizada. Analisei Pattie, que agora era apenas um outro corpo morto pelo mundo.
Levei minha mão á boca e senti uma lágrima escorrer por meu rosto. Eu sentiria tanta falta de Pattie. Eu não acredito que aquela vagabunda teve coragem de matá-la bem na frente de minha própria filha. Mas eu não deixaria isso barato. E agora, eu não me responsabilizava por NENHUM dos meus atos.
Rapidamente alcancei a faca em minha cintura e a puxei me virando de uma vez só e a acertando apenas na perna de Caroline. Resmunguei baixinho e fui pra cima dela, quando sinto algo pegar de raspão em minha perna. Soltei um grito de dor e PUTA QUE PARIU, ela tinha me atirado. Eu fui zonza até ela e acertei um chute em seu rosto, de fato que ela gemesse. VADIA FILHA DA PUTA!
Caroline arrancou a faca com dificuldade de sua perna e se levantou rapidamente, me atirando a faca. Meu único movimento por puro reflexo foi abaixar. Encarei o berço de Lianne ao nosso lado e me arrastei o mais rápido que pude, empurrando Caroline ao chão e arrancando a arma de sua mão. Nós caímos no corredor e ela me acertou um soco na boca. Soltei um grito de dor e apertei seus pulsos com força, ficando por cima dela.
- É o fim da linha vagabunda. Você vai arder no fogo do inferno. – Retirei a arma de minha cintura e apontei para a cabeça de Caroline. – Eu vou explodir essa sua cabeça loira até a minha casa se infestar de seus micróbios sua vadia!
- Ual, quanta agressividade. – Ela riu debochada. Qual é, ta me gozando piranha?
- Tá tirando onda com a minha cara é? – Dei uma coronhada em sua cabeça, porém Caroline foi mais esperta e puxou minha arma, tentando arrancá-la de minha mão. A segurei com toda força, mas Caroline conseguiu me derrubar ao chão. Ela rapidamente se levanta e tudo o que eu faço é disparar um tiro em sua perna.
Ela geme de dor, caindo sobre o chão. Tento agarrar um de seus pés, mas ela já estara distante. Caroline saiu se arrastando, enquanto eu simplesmente tentava alcançá-la, porém minha perna doía bastante. Agarrei-me sobre o corrimão da escada e fui me guiando, atrás de Caroline. Eu não sabia como aquela puta estava conseguindo correr, eu só sei que ela adentrou o quarto de hóspedes e fechou a porta.
Dei um pulo até a mesma e a abro, pelo fato de não estar trancada. Porém me deparo com a cena do quarto completamente vazio. Corro até a janela e consigo ver Caroline fugindo pelos portões. Como aquela vagabunda pulou nessa altura e ainda abriu a porra do portão? Eu simplesmente não consigo me perdoar.
Resmungo alguns palavrões, porém volto correndo até o quarto de Lianne. Abro meu guarda-roupa e alcanço um esparadrapo grande. Subo um pouco minha calça e apenas colo aquilo sobre a minha perna, para prender o sangue. Encaro novamente Pattie morta em meu quarto e meu coração dói insanamente.
Ela foi uma ótima mulher, e eu jamais vou me esquecer de quanto ela foi especial para mim.
Desamarro as cordas sobre o teto e o seu corpo cai com força sobre o chão. Corri até o corredor do segundo andar e gritei por ajuda de algum segurança que se encontrava do lado de fora da casa. Logo alguém apareceu e me ajudou a tirar Pattie de meu quarto.
- Quero que a enterre no meu quintal, por favor. O mais rápido que o senhor possa. – Pedi com as lágrimas caindo de meus olhos.
- Sim senhora. – Ele assentiu, pegando uma pá e começando a cavar.
Volto rapidamente para a minha casa e me deparo com Lianne acordada. Essa Caroline é uma completa psicopata. Ela fez uma criança de quatro meses assistir a morte da própria avó. Lianne será uma garota traumatizada para o resto da vida.
Disco rapidamente o número de Jeremy, que era o único que poderia me ajudar naquele momento.

Início de Ligação

- Jeremy pelo amor de Deus, você precisa me ajudar! – Eu soluçava. – Você precisa ficar com Lianne! O meu tempo está esgotando, eu preciso salvar Justin.
- Do que está falando? – Ele parecia preocupado. – Você está bem garota?
- Pattie está morta.
- COMO É?
- Eu sinto muito Jeremy, estou arrasada, mas você precisa vir na minha casa sigilosa e tomar conta de Lianne. Se eu não chegar a tempo irão matar Justin, eu preciso de você.
- Você precisa me explicar tudo assim que eu chegar aí.
- Olha senhor Jeremy, eu não posso te explicar agora. O senhor precisa vir voando para cá, e assim que tudo estiver resolvido eu lhe digo detalhe por detalhe. Mas a hora está passando e eu preciso salvar o seu filho e o amor da minha vida, antes que seja tarde demais.
- Vira essa boca pra lá. Eu já estou a caminho.
- Obrigada Jeremy, muito obrigada.

Fim de Ligação

[...] 06.12.13 – 15:40. Casa sigilosa de Demi.

- Obrigada Jeremy, obrigada mesmo!
- Boa sorte querida. – Ele beijou a minha testa. A tristeza estava exposta em seu olhar.
- Eu vou salvá-lo. – Sorri, fazendo com que ele sorrisse de volta.
Ajeitei minha arma na cintura e deixei a casa, entrando em meu carro. Girei a chave na ignição e dei a partida rapidamente. Próxima parada: Terminar de salvar a minha família. Se Deus quiser os meninos já conseguiram. Porém eu perdi tempo demais. Caroline á uma hora dessas já deve estar cortando o pinto de Justin.
- Hey guys. – Disse pela escuta.
- Oi Demi, conseguiu salvar a Lianne? – Eles pareciam tristes.
- Consegui, graças a Deus. E vocês, salvaram Justin? – A esperança preenchia o meu corpo.
- Ainda não. Estamos em frente ao casebre velho de Beau & pelo visto ele está apenas torturando o Justin, ainda. Estamos esperando o momento certo para entrar. E o momento certo, é quando a Caroline chegar aqui.
- Ela ainda não chegou? – Meus olhos se arregalaram. – Ela saiu daqui faz tempo.
- Ah é Demi! Não conseguiu matar a vadia?
- Não. – Murmurei. – Ela fugiu pela janela com um tiro na perna, porra!
- Como? Puta que Pariu hein.
- Não sei porra. Mas estou chegando aí. Eu sei exatamente aonde é. Torçam por mim.
- Sem problemas. Beau está á espera de Caroline.
- Espero que tenha morrido no caminho. – Ri debochada.
- Demi maligna. – Eles riram.
- To chegando aí. Estou vendo vocês.
- Ótimo!
Como Caroline não havia chegado ainda? Ela pode até ter tentado, mas está com as duas pernas machucadas. Bom, melhor para mim. Estacionei o carro um pouco distante do Casebre e o deixei no meio do mato, respirando fundo. Chequei se minha arma e minha faca estavam preparados para atacar.
Caminhei cautelosamente sobre o mato, e dei um tapinha nas costas do Ryan, que sorriu para mim. Eles olhavam por um buraquinho do lado de fora. Justin estava sentado em uma cadeira e porra, como ele estava diferente. Seu topete estava com uma ondinha por cima, seus músculos estavam maiores e seu tanquinho estava mais bem definido do que nunca.
Porém ele estava todo machucado. Seu rosto se encontrava todo marcado, com várias cicatrizes e machucados expostos. Eu me espantei com aquilo, mas ele mantinha o seu belo sorriso malicioso no rosto. Beau estava á sua frente, com uma espécie de cabo de vassoura, e toda vez que Justin o desrespeitava ele dava uma paulada nele. Aquilo estava me dando agonia.
- Eu vou entrar lá. – Gritei nervosa.
- Você vai ficar aqui Demi, aqui! – Ryan me puxou novamente, me fazendo cair sentada.
- Eu não to agüentando ver ele daquele jeito Ryan, pelo amor de Deus!
- Mas vão te matar se você entrar lá.
- Eu vou conversar com ele nem que seja a última coisa que eu faça.
- Demi, NÃO! – Ryan gritou, porém já era tarde demais.
Vi Caroline se aproximar e entrar no casebre. Havia uma entrada logo atrás, aonde dava acesso a sala em que Justin estava, que agora só havia ele. Passei correndo e abri a porta cuidadosamente, tendo a visão de Justin com a cabeça baixa e sorrindo de leve. Meu coração disparou e eu adentrei a sala, chamando sua atenção. Assim que ele me viu um sorriso maior ainda brotou em seu rosto, e aquilo fez meu coração disparar completamente.
- Demi? – Ele sussurrou.
- Shhh. – Disse ao me agachar
Atravessei a sala até chegar a porta a onde Caroline & Beau estavam. Apoiei-me no vidro e olhei rapidamente, tendo a visão de apenas Beau. Engoli em seco e me levantei, abrindo a porta da sala. Ele tomou um susto e me apontou a arma violentamente.
- Calma lá, senhor Beau. – Disse, tremendo um pouco. – Estou aqui em busca de paz.
- Como é? – Ele franziu o cenho.
- Caroline não pode escutar. – Encarei a porta atrás dele.
- O que você quer hein?
- Acabar de uma vez por todas com Justin.
- Eu não caio nessa não.
- Por favor, TRANCA A PORRA DA PORTA! – Disse um tanto quanto autoritária. Ele me fuzilou com os olhos e pegou um par de chaves em seu bolso. Ele manteve a arma apontada para mim e trancou a porta, jogando a chave em cima de uma mesinha que havia ao lado.
- Agora, pode falar? – Ele tentava manter a calma.
- Justin me traiu com Caroline. E eu quero vingança. – Demonstrava toda a raiva que tinha no meu corpo, mesmo sendo pura falsidade. Ele estava caindo...
- Quer dizer que ao invés de vir aqui salvar Justin você veio matá-lo? – Ele abaixou a arma calmamente.
- Exato! – Confirmei, me aproximando da mesa.
- Nossa, quanta maldade, não acha? Com o seu próprio amor?
- Se ele me amasse ele não me trairia.
- Eu não acredito em você.
- Foda-se! – Soltei uma risada sarcástica e peguei as duas chaves, colocando no meio de meus seios. Avancei minha arma rapidamente e dei uma coronhada na cabeça de Beau, de forma que ele se distraísse.
Corri até a porta e deixei o quarto, o trancando em seguida. Corri até Justin e o desamarrei o mais rápido de pude. Ele me abraçou com toda a força do mundo, enquanto eu só conseguia chorar.
- Eu senti sua falta. – Soluçava.
- E eu? Eu não sei como consegui viver longe de você Demi. – Ele dizia, enquanto beijava o meu pescoço calmamente.
- Eu te amo. – Murmurei.
- Eu também te amo. – Justin afagou meus cabelos e nós nos separamos, encarando uns aos outros pela primeira vez.
- Mas isso não muda o fato de você ter me traído e não ter me contado. – Eu precisava falar aquilo, estava entalado em mim.
- Olha, eu sinto muito. Quantas vezes eu já te pedi desculpas né? Mas eu te digo, foram todas sinceras, porquê não existe amor maior do que o meu, eu te amo sinceramente e quero estar com você pro resto da vida. Eu sei que eu tive muitos altos e baixos, e eu não tenho nem o direito de te pedir compreensão, porque eu sei que errei e fui um idiota. Mas acredita em mim Demi, eu te amo, te amo muito, te amo tanto que não consigo me conter quando estou perto de você, eu quero voltar pra casa e viver a minha vida tranquilamente ao seu lado, ao lado de nossa filha, CARALHO! Como eu quero conhecer a nossa filha. – Ele já chorava. – Eu te amo tanto, por favor, me perdoa...
Não disse nada, apenas pulei em seu pescoço e o beijei, beijei como se fosse a última vez, beijei como se fosse a primeira vez, beijei como se aquilo fosse a coisa mais importante para mim. O beijei com todo o amor existente em meu corpo. Assim que nos separamos, Justin acariciou o meu rosto suavemente, demonstrando que eu estava de volta á minha calmaria... Eu nem acredito que isso estava acontecendo.
- Eu te amo, e sempre vou te amar. – Ele murmurou, olhando em meus olhos.
- Eu também te amo. E te perdôo. – Justin me deu um selinho.
Justin se separou de mim e se afastou, olhando para baixo. Eu não entendi muito e me aproximei dele, me apoiando em seus ombros.
- O que há de errado?
- Me promete uma coisa?
- Como assim Justin?
- Você me promete?
- O quê Justin?
- Que nunca vai se esquecer de mim. Que você sempre vai ter o meu sorriso em sua lembrança, que você sempre irá se lembrar de como fomos felizes e como era boa as nossas transas. – Ele sorriu, deixando as lágrimas caírem. – Me promete que eu vou ser seu único garoto no mundo?
- E-eu prometo... Mas por que está falando nisso?
- DEMI, EU AMO VOCÊ! DÊ UM BEIJINHO NA NOSSA FILHA, A DIGA QUE EU TAMBÉM AMO ELA MUITO E EU SEMPRE VOU CUIDAR DELA, DIZ DEMI? E NÃO SE ESQUEÇA, VOCÊ SEMPRE SERÁ A MINHA ÚNICA GAROTA NO MUNDO.
Assim que ele terminou de dizer isso, Caroline invadiu a sala, após derrubar a porta. Ela havia dado um tiro na maçaneta e simplesmente conseguiu entrar. VAGABUNDA. Afastei-me de Justin, e ela simplesmente apontou a arma em minha direção. Ela estava furiosa, completamente furiosa.
- Finalmente! – Ela tinha a arma apontada ao meu peito.
Foi quando o que eu menos esperava aconteceu. Assim que Caroline disparou o tiro, Justin entrou na minha frente e acabou sendo baleado.
 Ele simplesmente caiu aos meus pés. Eu fechei os olhos fazendo com que duas lágrimas descessem sem cessar sobre o meu rosto. Sabe quando você deixa algo cair e você sente que você pode fazer algo para impedir, mas você fica parado olhando para aquilo caindo de suas mãos e você simplesmente pensa “Fodeu”. Foi exatamente essa sensação que eu senti naquele momento.
Porém, com um celular, por exemplo, você se agacha, pega a bateria, a parte de trás e o liga novamente. Ele pode começar a dar pau daqui um tempo, mas um coração, o coração que era digno de meu amor, ele nunca mais voltaria a bater.

Essa história ainda não terminou...


Is this how we say, GOOD BYE?


E aí? Deem os seus palpites! Justin morreu ou não? A Demi vai deixar isso barato? Ansiosas para a segunda temporada? Espero que sim, porquê ela vem com tudo. HAUHAUHAUHA É o fluxo veeeeeem (8)
Bem galera, se não for pedir muito, eu queria que TODAS, exatamente TODAS, comentassem! Por favor gente, é o último capítulo da fanfic e eu ficaria feliz DEMAIS se todo mundo comentasse! Realmente, significa MUITO, um MILHÃO pra mim! Digam o que acharam (não me matem, a história ainda não acabou, HUAHAUHAUHA) Por favor galerinha, ajuda. :)
Então, é isso! Quanto mais rápido vocês comentarem mais rápido eu posto!
Participem do grupo no facebook, POR FAVOR, eu aviso quando posto: 
E sigam os twitters dos personagens:
É só uma brincadeira, vale lembrar. 

E a lianne, HUAHUAHHA: https://twitter.com/lianneswag_
Quem quiser entrar na brincadeira e fazer twitters para os personagens, sintam-se á vontade, eu ficaria super feliz! 
Então é isso! Beijos. Meu twitter novo: @DivineBiebah. xoxoxox
AMO VOCÊS, OBRIGADA POR TUDO!




sexta-feira, 22 de março de 2013

DANGEROUS - Capítulo 43. I found you. PENÚLTIMO CAPÍTULO




POV DEMI

Haviam se passado 2 meses. Justin nunca mais deu notícias. Nem muito menos Caroline ou Beau. Eles provavelmente conseguiram o que queriam. Lianne estava á ponto de nascer e eu simplesmente tentava me recuperar dessa depressão. Chris, Ryan & Chaz nunca deixaram de me visitar. Eles são uns amores de pessoas e sempre estão aqui para me alegrar não importa o quê. Eu podia estar em meus piores dias que se aqueles bobos aparecessem aqui meu humor mudava completamente.
Eu sinto muita falta de Justin. Só de pensar que ele pode estar morto eu tenho um ataque epilético e começo a chorar sem parar. Eu tremo todinha e não agüento fazer mais nada pro resto do dia. Mas graças á Deus eu estou conseguindo superar isso e minha lindinha conseguirá nascer sã e salva. Longe daquela piranha da Caroline e o imprestável do Beau.
Mas foi nessa noite calma de segunda feira, que a minha paz e todo o meu sossego foram-se embora. Ouvi um barulho ensurdecedor e logo depois percebi que a minha janela foi quebrada. Meus olhos foram abertos obrigatoriamente pelo susto e eu permaneci estática.
- Linda Demi... – Escutei aquela voz, a voz tão angelical de uma vadia chamada de Caroline. – Como vai você? – Ela se sentou na cama, começando a afagar meus cabelos. – Seu namoradinho ainda não morreu, sabia? Mas ele é torturado dia e noite por mim e por Beau. É maravilhoso como ele deu a própria vida por você... – Ela riu. – E ele nem sabe que eu vim aqui pra te matar. Por dentro, e por fora. – Sua risada sarcástica aumentava cada vez mais.
- SOME DAQUI! – Eu gritei, me levantando com certa dificuldade pela minha barriga. – POR FAVOR, SOME DA MINHA VIDA! – Eu tentava me afastar dela, mas Caroline segurava uma faca toda suja de sangue em uma de suas mãos e se aproximava cada vez mais. Eu estava horrorizada. – NÃO FAÇA NADA COMIGO, POR FAVOR!!!
- Você prefere morrer ou prefere que o seu namoradinho morra? – Ela sorriu maliciosa.
- Quem te garante que você não matará Justin assim que eu morrer? – Continuava me afastando daquele monstro.
- Oh! O que há de ruim nisso? Morre você, o Justin e essa tal de Laianna, Lianna, Loiana, sei lá! Morrem todos vocês juntos e daí vocês se encontram no céu e vivem felizes para sempre! Quer final melhor do que esse?
- Por que você quer me matar?
- Por quê? Não é possível que você não se lembre de mim. A pessoa que eu mais amei nesse mundo me trocou por você no ensino médio e eu fui largada por aquele imbecil. Eu não acredito que ele me trocou por você, essa balofa horrorosa.
- CAROLINE? – Meus olhos se arregalaram rapidamente. – Eu não acredito! Você quer me matar porque simplesmente foi trocada por um menino que nem sabe mais que eu existo? A maturidade passou longe de você, pelo visto!
- ISSO É PROBLEMA MEU! – Ela gritou furiosa, correndo até mim e me prendendo pelo pescoço, apontando a faca até o mesmo. – Quem você prefere que morra antes? – Ela escorregou a faca até a minha barriga. – Essa meleca que tem dentro de você, ou a princesinha Demi? – Voltei à faca até o seu pescoço.
- Faça o que você quiser. – Disse, sem vida alguma em minha voz. Eu já sabia que aquele era o meu fim.
- E antes disso... – Ela soltou uma risada maliciosa sobre o meu ouvido. – Eu transei com o Justin... Transei gostoso. Aquele homem me fodeu até eu não agüentar mais. Você lembra, quando o encontrou todo ensangüentado no escritório? Então! Nós fodemos gostoso naquele dia e depois eu mandei espancá-lo para que você não suspeitasse. Eu só queria que você soubesse que o cara te diz amar tanto te traiu, e nem no seu último momento ao lado dele, ele te revelou isso. – Aquelas palavras foram certamente a primeira facada em meu peito. Eu sentia meus olhos marejarem e aos poucos eu já estava desabando em lágrimas. Mas ainda bem que eu vou morrer para não ter que aturar essa dor insuportável dentro de mim. A dor que me consumia por inteiro eu simplesmente não conseguia reproduzir um som. E agora eu entendia o que ela quis dizer em querer me matar por “dentro” e por “fora”.
Senti meu corpo ficar mole, minha visão foi se alterando e ficando cada vez mais embaçada. Eu não estava sentindo nenhuma dor física até agora. Meu corpo apenas ia se derrubando ao chão calmamente.
Agora assim, eu sentia uma dor enorme em minha barriga, algo inexplicável. Eu acho que o nome disso era contrações. A minha filha estava nascendo.
- A MINHA FILHA VAI NASCER! – Foi tudo o que eu consegui dizer, e logo depois eu não vi mais nada.

[...]

Hoje Lianne completava quatro meses de vida. Tanto tempo se passou. Tanta coisa aconteceu que se eu começar a contar daria um livro. Um grande livro que eu gostaria de batizar de “Dangerous.”
Na noite que Caroline invadiu a casa de Pattie e tentou me matar foi com certeza o pior dia da minha vida. Eu vi muita coisa, eu vivi muita coisa. Eu jamais imaginaria passar por tudo aquilo e eu realmente não quero nunca mais me lembrar. Mas o que eu posso fazer se o destino me reservou isso?
A minha vida está indo de mal a pior, e eu simplesmente não posso fazer nada. Sem Justin aqui eu me sinto tão vazia, tão incompleta. Lianne sente falta de um pai, de alguém que também possa acordar a noite para pegar, ninar e fazer dormir. Mas o que eu posso fazer se o destino me reservou isso?
Caroline mais uma vez desapareceu sem dar vestígios e isso me deixava ainda mais preocupada. Eu tentava viver em máxima segurança com Lianne. Chris, Ryan & Chaz estavam sempre de olho, pela glória de Deus. Estou vivendo em uma casa toda trancada e extremamente isolada da cidade em sigilo total. Mas o que eu posso fazer se o destino me reservou isso?
Eu mal comia. Eu estava á ponto de ficar desnutrida com tudo isso. Eu havia emagrecido muito, minha aparência estava horrível. Eu sentia falta de ação, eu sentia falta de adrenalina em minha vida. Mas eu também sentia falta da calmaria de Justin, de nossa vidinha pacata e clichê na cidade de Los Angeles quando ele se afastou do mundo do crime. Mas apenas más lembranças retornam á minha mente quando eu me lembro de seu nome.

Flashback ON

Quando eu acordei minha vista estava embaçada. Eu estava deitada em um local sem travesseiro e os meus braços doíam. Encarei os meus pulsos e em um deles havia um esparadrapo de soro. Pisquei várias vezes e encarei a grande sala em que eu estava. Agora sim eu havia entendido e recapitulado tudo o que havia acontecido. Então quer dizer que Caroline não me matou? Lianne nasceu? Oh meu Deus!
Encarei minha barriga e ela estava bem menor. E como isso aconteceu sem eu simplesmente me lembrar de nada? Isso seria apenas um sonho? Eu só quero saber se Lianne está bem, e é isso que importa. O cheiro de álcool impregnado no local me deixava cada vez mais desconfortável, pelo fato de estar com uma enxaqueca enorme. Foi aí que a enfermeira adentrou o quarto.
- Vejo que você acordou senhorita Demi. – Ela sorriu simpática. – Você teve um parto muito complicado.
- Como assim?
- Você quase morreu, inclusive seu bebê. Sua pressão subiu demais e você acabou entrando em trabalho de parto antes da hora. Sua filhinha nasceu pré-matura, mas já recebemos informações de que ela está ótima. – Eu sorri, um pouco tristonha. – Você foi muito guerreira. Eu nunca vi uma mãe lutar tanto para salvar um filho.
- Jura? – Eu perguntei incrédula.
- O seu bebê estava ficando agarrado, pelo fato de você estar com apenas 8 centímetros de dilatação. Nós precisaríamos de 10, pelo fato dela ser bem grandinha apesar de pré-matura. A pequena queria porque queria sair por baixo, e isso dificultou. Você sofreu demais Demi, você fez de tudo para que ela saísse, mas infelizmente era impossível. Foi aí que tivemos que interditar o parto normal imediatamente para uma cesariana. Graças a Deus ela foi tranqüila e você já foi medicada. Assim como sua filha, você está ótima.
- Eu posso ver ela? – Perguntei esperançosa.
- Ainda não, querida. Ela está na incubadora, mas pelo fato de ela ser um bebê grande, ela não terá problemas no futuro. Você recebe alta ainda hoje. Você dormiu praticamente ás 24 que tens de ficar de repouso. Estou orgulhosa de você, Demetria. – Eu não pude evitar sorrir. – E o pai? Onde está? – Ela perguntou sorridente. E foi como se o meu mundo todo desabasse.

Flashback OFF

Eu sinto tanta falta dele. Eu sinto falta de seu perfume, eu sinto falta da maneira que ele demorava a se arrumar por causa de seu cabelo, eu sinto falta de como ele me beijava, eu sinto falta de exatamente tudo. E era esse “tudo” que me completava.
Mas isso não significa que eu tenha esquecido que ele me traiu com Caroline. Eu queria tanto poder sentar e conversar sobre isso com ele, porém eu acho que depois de 6 meses ele não esteja realmente vivo. Mas é por isso que eu estou aqui. Dia 06.12.13 abrindo a janela do meu quarto para vingar a morte de meu único amor, Justin Drew Bieber.
[06.12.12 – Sequestro de Demi Lovato]

Havia acabado de amamentar Lianne, que era um bebê saudável e lindo. Eu não me sentia orgulhosa de deixá-lo com Pattie, mas eu fiquei muito tempo parada, eu fiquei muito tempo sem fazer nada contra o meu próprio destino, e hoje, melhor do que nunca para eu mostrar pro mundo que o Império Bieber pode ter ido para puta que pariu, mas o Império Devonne continuava em pé. E COMO continuava.
Minha princesinha dormia intensamente, enquanto eu caminhava com um sorriso malicioso nos lábios. Fui até o banheiro e despi-me, entrando no Box e me preparando para um ótimo banho quente e relaxante. Pattie já estava sabendo de tudo e graças a Deus aceitou ficar com Lianne nesta casa por precaução. Caroline ainda não havia descoberto que estava aqui, porque eu NUNCA mais, NUNCA mais desde que Lianne nasceu, vi um raio solar. E hoje, pela primeira vez estou abrindo a cortina e cantando juntamente com os pássaros.
06.12.13 – 5:40 da manhã.

- ‘cause I don’t wanna fall in Love, if I ever did that, I think I’d have a heart attaaaaaack. – Cantarolava feliz enquanto sentia a água quente cair sobre o meu corpo.
Assim que saí do banheiro enrolada na toalha, fui até o meu closet e joguei exatamente tudo no chão. Eu sinto tanta falta da época em que eu era feliz e não sabia. Eu sinto falta de completamente tudo, de toda a minha época adolescente.
Não que eu esteja velha... Eu apenas amadureci.
Sorri ao me lembrar das roupas em que eu costumava a vestir para me vingar de Justin. Oh Céus, como eu sinto falta dessa época. Escolhi a minha melhor roupa e a coloquei em cima da minha cama, suspirando. Um tipo de suspiro misturado com felicidade, tristeza & vingança. Era tudo o que eu conseguia sentir naquele momento.
Na minha cintura continham uma arma calibre 38 e a faca que Caroline tentou me assassinar na noite em que Lianne nasceu. Ela estava enferrujada e ainda suja com o sangue de qualquer infeliz que essa vagabunda tirou a vida. Dei mais uma olhadinha em minha princesa que dormia intensamente e me olhei no espelho, apanhando o meu belo batom vermelho.
Contornei meus lábios os dando volume e o guardando novamente. A campainha tocou e eu caminhei até Lianne, a dando um beijinho. Eu sentiria falta da minha anjinha, que me protegeu esse tempo todo. E agora eu passo esse cargo á Deus, que me proteja & proteja a minha princesa.
Desci as escadas respirando fundo e logo cheguei á porta. A casa não era tão grande tanto quanto á de Pattie & Justin. Abri a porta e abracei a linda mãe de Justin, que se encontrava emocionada. Dei passagem e ela adentrou a casa, se encaminhando até a escada.
- Obrigada mesmo Pattie. Eu não sei como te agradecer. – Disse a abraçando. – Você é como uma mãe para mim.
- Pena que eu não posso ser sua mãe, não é? – Nós rimos. – E será um prazer ficar com a minha neta. Eu só estou preocupada com você.
- Não se preocupe senhorita Pattie. Tudo o que eu sei eu aprendi com o melhor, o seu filho... Justin Drew Bieber.
- Eu sinto tanta falta dele. – Seus olhos já estavam umedecidos.
- Aw Pattie, eu sinto muito. – A abracei novamente. – Lianne está aqui para curar essa dor, esse buraco negro e fundo que as pessoas sem coração nos fizeram.
- Eu sei que sim... – Ela afirmou com a cabeça. – Bem que diziam que quando um filho morria antes da mãe era bem pior... – Aquelas palavras fizeram o meu coração doer intensamente.
- Não pensa assim, Pattie. Você irá superar isso logo, e eu vou atrás de quem nos causou essa dor. – Sorri confortável para ela. – Mas agora eu preciso realmente ir. Até algum dia. Eu não sei quando voltarei, e nem sei se voltarei... Mas não prometendo nada... – Eu ri, sem vida alguma. – Estarei de volta logo. – Pattie sorriu tentando engolir todas aquelas palavras e me abraçou novamente, depositando um beijo em minha bochecha.
- Toma cuidado, Demi. – Ela sussurrou. – Há tantas pessoas más nesse mundo. Eu vou rezar por você.
- Existem pessoas más nesse mundo? – Eu ri debochada. – Eu sou mais ainda. – Nos meus lábios brotou um sorriso de lado malicioso, e Pattie me soltou.
- É isso ai! – Disse ela, sorrindo. – Te vejo logo Demi!
- Te vejo logo, Pattie.
Sorri mais uma vez á ela e me livrei da casa, pela primeira vez. Ao sentir o sol bater queimando em meu rosto eu simplesmente suspirei e adentrei o carro que se encontrava no jardim. Uma Ferrari roxa que eu mandei personalizá-la. Coloquei o meu Ray-ban e girei a chave da ignição, dando a partida rapidamente. Eu não dirigia á séculos. Assim que saí por total da casa, meus olhos brilharam esperançosos. Próximo parada, casa de Ryan.

06.12.13 – 07:30 da manhã. Casa de Ryan.

Bati o interfone e os seguranças liberaram a minha passagem, pelo fato de já me conhecerem. Adentrei o jardim e deixei o carro por ali mesmo, abrindo a porta do carro e o deixando. Olhei para cima e encontrei a janela do quarto de Ryan totalmente fechada. Não acredito que esse imprestável estava dormindo.
Uma das empregadas abriu a porta para mim e eu adentrei a casa, subindo as escadas rapidamente. Sem antes bater na porta, entrei no quarto e me deparei com a cena mais bizarra que eu já tinha visto em toda a minha vida. Ryan estava esparramado por toda a cama, apenas de Box & ainda por cima babando. Segurei o riso e peguei um travesseiro, pulando em cima dele.
- ACORDA!!!! – Gritei, batendo o travesseiro na sua cara várias vezes.
- QUE FOI? QUE FOI? TERCEIRA GUERRA MUNDIAL AINDA NÃO, AINDA NÃO PORRA! – Ele se levantou assustado e começou a correr de um lado pro outro, me deixando largada na cama e o encarando completamente incrédula.
- Hey Brother, sou apenas eu, Demi! – Disse sorrindo.
- DEMI, QUANTO TEMPO! COMO VOCÊ ESTÁ? E A LIANNE? ELA ESTÁ ENORME! EU VI AS FOTOS QUE VOCÊ ME MANDOU! – Ryan disse completamente animado, pulando em cima de mim e me derrubando na cama novamente.
- Eu também estava com saudades de você! – Disse, assim que ele me permitiu respirar. – A Lianne está ótima. Eu sentirei muita falta dela. – Fiz biquinho. – Mas temos trabalho a fazer!
- Então quer dizer que Império Devonne ainda está de pé? – Ele sorriu malicioso.
- Com certeza! – Batuquei em seu braço, o fazendo rir. – Quero ir atrás de Caroline & Beau.
- Então se apresse, Demi. – Ele bocejou. – Eles ainda não acabaram com Justin.
- Como é? – Minha boca formou em um perfeito “O”. – Justin ainda está vivo? Por que depois de tanto tempo?
- Porque eles estão esperando o momento certo. E HOJE, um dia tão especial pra ele é o momento certo.
- Eu tenho que impedir. – Meus olhos se encontravam ardendo, querendo derrubar todas as lágrimas naquele momento.
- Eu ajudo. Vamos com você até o final. – Não pude evitar sorrir, e o abracei. – Vou ligar para todo mundo, temos que executar um plano rapidamente.
- Obrigada Ryan! – Sorri tristonha. 


Oi minhas meiguices, tudo bem? Desculpa pela demora mais uma vez, o monitor do meu computador não estava funcionando, então não tinha como eu entrar! Se chegar á 25+ COMENTÁRIOS hoje ou amanhã eu irei postar diretamente o capítulo FINAL! E já vou lhes preparando, irei surpreender á TODAS!!! AHUAHAUHAHA! Criei um grupo no facebook das minhas fanfics, vou avisar quando eu postar por lá também, ok? Entrem lá, por favor!!! https://www.facebook.com/groups/570990396258887/?notif_t=group_r2j E... sigam-me no twitter @thebieberariana! Vou seguir todas de volta! Beijinhos, e se preparem para a SEGUNDA TEMPORADA! <3