- Obrigado por ter vindo! – Disse alegremente enquanto
tirava os meus sapatos. – A Lianne está na casa do Jeremy e a Lucy só fica
trancada no seu quarto, eu me sentiria sozinha hoje! Não sabia que se importava
tanto assim comigo.
- Eu não poderia deixar que você ficasse sozinha! Eu
entendo que o que você deve estar passando é difícil, é complicado, mas olha. –
Olhei para trás, fazendo com que nossos olhares se encontrassem. – Eu to aqui
com você, não importa o que aconteça!
- Desde quando ficou tão fofo? – Disse sorrindo feito
boba. – Você nunca foi assim Ryan! Você sempre foi um amigão, devo admitir, mas
esse seu lado encantador eu ainda não conhecia. – Ele riu. – É sério!
- Nunca tivemos muito tempo pra papo, né? Quando nós nos
encontrávamos era só trabalho, trabalho, trabalho.
- Exato! – Balancei a cabeça. – Hoje poderia ter sido
uma noite ótima! Pena que aquele idiota, canalha, cachorro, teve que estragar
tudo. Eu nunca imaginei isso Ryan. Não dessa forma. Eu sim desejei que ele
voltasse, mas não daquela forma, daquele jeito. E ainda por cima junto com o
Beau e a Caroline! É demais para mim.
- Eu sei. Eu também fiquei chateado. Acho que todos nós
ficamos. Principalmente o Chaz. Ele e o Justin eram melhores amigos mesmo,
muito mais do que eu e o Chris. E até dele Justin escondeu isso. Não entendi
qual foi a dele.
- Eu só fico puta por ter sofrido tudo o que eu sofri á
toa. Não custava nada ele dizer que não queria mais nada comigo e pronto! Eu
sofreria por um tempo, mas passaria. Eu não ficaria com aquilo no meu peito,
aquele sentimento de culpa dentro de mim.
- Ele é um idiota. Te abandonar? Uma mulher tão
excelente, tão maravilhosa feito você! Você é extraordinária Demi. Ele é um
canalha por deixar você escapar. Qualquer homem no mundo te desejaria Demi. –
Eu gargalhei.
- Claro que não, Ry! Também não é bem assim. Eu não sou
perfeita!
- É porque você não viu como o Fredo e o Steven estava
te olhando. – Ele riu. – Você é uma mulher muito linda, encantadora,
inteligente. Deixa qualquer homem de pau duro. – Gargalhei novamente, só que
desta vez, bem mais escandalosa.
- Ai meu Deus! – Eu disse rindo. – Vamos mudar de
assunto!
- Se você prefere! – Ele sorriu.
- Como assim, se você prefere? – Franzi o cenho. – Quer
dizer então que você gostaria de continuar me dizendo aquelas coisas
indecentes? Olha como você é, Ryan! – Dei um tapa em seu braço.
- Ai! – Ele reclamou, rindo. – Calma Demi! Eu só estava
brincando.
- Bom mesmo! – Encarei as roupas e os sapatos
esparramados pelo chão do meu quarto e botei a mão na testa, exausta. – Céus.
Eu tenho que arrumar essa bagunça!
- Mas você tem a Lucy!
- Eu não gosto quando ela arruma as minhas roupas. –
Disse. – Ela só arruma o necessário.
- Ah, sendo assim, deixa que eu te ajudo! – Ele se
levantou da poltrona e veio em minha direção, porém, quando ele estava
caminhando, ele tropeçou em um dos meus sapatos e agarrou minha cintura,
fazendo com que eu desequilibrasse e nós dois caíssemos em cima da cama. Nossos
olhares se encontraram e uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo. Seus
olhos... Azuis acinzentados... Eram lindos. Suas mãos estavam apoiadas de cada
lado na cama para sustentar seu peso, enquanto nós parecíamos parados no tempo.
Eu nunca havia percebido o quanto Ryan era lindo. Aos poucos ele foi se
aproximando e eu já sabia quais eram suas intenções. E em uma fração de
segundos, eu queria também. Minha mão avançou com rapidez até o seu pescoço,
puxando-o para mim. Ele pressionou seus lábios contra os meus com cautela,
iniciando um beijo calmo e doce. O que não durou muito tempo, porque o calor
que me consumia por dentro era maluco, o que me fez escorregar a minha mão até
a sua bunda e apertá-la. Ele partiu o beijo com uma risada, mas logo tomou os
meus lábios novamente. Nós nos beijávamos insanamente, coisa de outro mundo.
Seu hálito de menta era maravilhoso e com certeza ele tinha os lábios
viciantes. Eu estava louca. Eu precisava senti-lo. Eu sei que é estranho, mas
meu corpo pedia por aquilo e eu não podia negar.
- Ryan? – Parti o beijo, arfando.
- Sim, Demi. – Ele sussurrou, próximo ao meu ouvido.
- Eu quero.
- Eu também quero. E muito. – Ele novamente sussurrou,
apertando a minha coxa.
Ryan juntou nossos lábios novamente e subiu sua mão até
minha cintura, apertando-a. Eu continuava acariciando sua nuca, enquanto
tentava puxá-lo mais para mim. Em uma fração de segundos, eu retirei sua blusa
sem pensar. Arranhei seu “tanquinho” bem definido já sentindo-me molhada. O
único que tinha aquele efeito sobre mim era o Justin. Céus, o que estava
acontecendo? Parei o beijo por um tempo, procurando por ar.
- O que houve? – Ele perguntou. Encarar seus olhos azuis
novamente fez aquele fogo se reacender dentro de mim e eu o empurrei, fazendo
com que ele caísse do meu lado na cama. Subi em cima dele e acariciei todo o
seu corpo, chegando até seus botões da calça. Não pensei duas vezes e os abri,
dando início também ao zíper. Tirei sua calça sem dificuldade a apertei seu
membro por cima da cueca, que parecia que explodiria a qualquer momento. Pelo
visto, o amiguinho era grande. Ryan arfou com os meus movimentos e sem demora,
eu arranquei sua cueca. Seu pênis saltou de lá e logo se empinou. Sorri
maliciosa e peguei-o pega base, começando a fazer movimentos de vai e vem.
Minha boca tocou o topo de seu pau, começando á chupá-lo
devagar. Ryan tombou a cabeça para trás e mordeu os lábios, tentando conter um
gemido. É assim que eu gosto. Mas ele fez algo que eu não esperava. Ele pegou
os meus cabelos e levantou a minha cabeça com o movimento, fazendo-me encarar
seus olhos. Ele não disse nada, apenas sorriu malicioso e afundou minha cabeça
novamente em seu membro, que estava completamente ereto. Sem segurar no lugar,
Ryan me guiava de cima para baixo nos movimentos. Eu, ao contrário da maioria das
garotas, gostava de agressividade na cama. E ele tinha brincado com o meu ponto
fraco.
- Ahhhhh, porra! – Ryan murmurou, soltando também o seu
primeiro gemido. Aquilo me fez rir, segurando na base de seu pau e dando
continuidade aos meus movimentos. Acariciei-o com intensidade, como se tivesse
me apoderado daquilo, como se fosse meu agora. Abocanhei mais uma vez e
chupei-o com força, puxando a cabecinha devagar. Ele gemeu novamente e deixou
que outro palavrão se escapasse de seus lábios. Mas desta vez ele não deixou
isso barato, pegando-me pelos dois braços e me jogando violentamente sobre a
cama. Ele passeou suas mãos por meu corpo e logo encontrou o fecho do meu
macacão, abrindo-o e tendo visão de meus seios. No momento em que ele iria
abocanhá-los, fomos surpreendidos por um barulho ensurdecedor de vidro
quebrando. Provavelmente no meu quarto. Fechei o meu macacão rapidamente e me
levantei correndo da cama.
- VESTE UMA ROUPA, RYAN! – Eu gritei, tentando
identificar quem havia invadido a minha casa. Ele pegou sua calça e colocou
rapidamente, sem se preocupar com a cueca. – QUEM SÃO VOCÊS? – Eu gritei,
puxando a arma que estava em minha cintura e apontando para três homens á minha
frente.
- EU QUERO A MINHA FILHA! – Um deles deu um passo á
frente e tirou sua toca, exibindo seu rosto. Ah, só podia ser! Justin Drew
Bieber. Eu soltei uma risada alta e debochada.
- Você quer sua filha? – Me aproximei dele. – Então vai
ficar querendo. – Sorri sínica.
- A onde ela está? Você é mesmo uma puta, hein Demi? Transando
com esse IMBECIL aí enquanto você tem uma filha dentro de casa? Que tipo de mãe
é você?
- QUEM É VOCÊ PRA FALAR DE INSTINTO MATERNAL, JUSTIN?
VOCÊ SUMIU ESSES CINCO ANOS, POUCO SE FODEU PARA A SUA FILHA E AGORA VEM
RECLAMAR COMIGO? ELA ESTÁ NA CASA DO SEU PAI, SEU IMBECIL! E OUTRA, EU TENHO
LIVRE ÁRBITRO PRA FAZER O QUE QUISER PORQUE EU ESTOU NA MINHA CASA, COM UMA
PESSOA QUE EU GOSTO E TENHO VONTADE DE FODER! NÃO VAI SER VOCÊ QUE VAI ME
IMPEDIR.
- AH, ENTÃO VOCÊ GOSTA DELE? VOCÊ NÃO ESTAVA COM AQUELE
JAIME BROOKS ATÉ ONTEM? VOCÊ PAROU DE AMÁ-LO ASSIM TÃO DE REPENTE? VOCÊ VAI
FAZER A CABEÇA DA SUA FILHA DE NOVO E VAI DIZER O QUE PRA ELA? QUE O RYAN É O
NOVO PAI DELA? FAÇA MIL FAVOR, DEMÉTRIA!
- Justin, eu não estou pra brincadeira. Se você insistir,
eu vou meter bala em você e não vai sobrar Justin pra contar história. Até
porque, eu não te reconheço mais. Eu não consigo enxergar, eu não consigo ver
aonde aquele Justin de cinco anos atrás foi parar. É, cinco anos. Tempo
suficiente para que eu esquecesse quem você é e não me importar mais se você
está MORTO OU NÃO!
- Ah é? Então aquelas coisas que você disse comigo no
dia da tempestade foram da boca pra fora? Foi mentira? Impressionante! Você é
uma excelente atriz. Por que olha, eu caí direitinho.
- Ryan – Virei-me para ele, sem deixar de apontar a arma
para Justin. Vai pra casa, por favor. Depois nós conversamos. Eu preciso ter
essa conversa com o Justin, se você me der licença.
- Claro. – Ele assentiu, sorrindo. – Se precisar de
alguma coisa, me liga viu? Beijos. – Ele recolheu suas coisas em cima da cama e
me deu um beijinho na testa, saindo do quarto.
- “Se precisar de
alguma coisa, me liga viu?” – Ele imitou uma voz de gayzinho e fez algumas
caretas ridículas.
- Agora você olha aqui, senhor Justin. – Aproximei a
arma de seu rosto, fazendo com que ele desviasse de mim. – O que eu disse
naquele dia foi tudo verdadeiro. Mas o que aconteceu no dia seguinte, foi
suficiente para que eu percebesse que eu esperei tempo demais por um homem que
realmente morreu. Aquele Justin morreu e olha só, você renasceu. E eu odiei.
Então pra mim, você está morto, como sempre esteve. Está morto para Lianne.
Como sempre esteve. E não adianta você vir correr atrás dela agora. Ela pensa
que seu pai é JAI. E não JUSTIN. Então, não se iluda. Faça o favor de ir
embora. Eu já não consigo mais olhar pra essa sua cara de falso.
- Você não fala assim comigo, vagabunda. Eu tenho os
meus motivos, será que você não consegue pensar?
- VOCÊ TEM OS SEUS MOTIVOS? E QUAIS SÃO ELES? POR QUE
VOCÊ NÃO ME DIZ QUAIS SÃO ELES? POR QUE VOCÊ MENTIU? POR QUE ME FEZ SOFRER
TANTO? ISSO É AMAR? SE ISSO FOR AMAR, O QUE É ODIAR JUSTIN, ME RESPONDE PORQUE
EU GOSTARIA DE SABER MUITO, MUITO MESMO! ME EXPLICA, VAI! – Dei uma coronhada
na cabeça dele fazendo com que ele caísse imediatamente. Justin gemeu de dor e
os dois homens que estavam com ele se posicionaram. Sem delongas, disparei dois
tiros em direção ao peito dos dois. Eles caíram para trás em cima dos cacos de
vidro de minha janela. Justin resmungou alguns palavrões e esfregou a testa que
sangrava sem parar. Agachei-me para ficar até a sua altura. – Vamos, me diga os
seus motivos. Você enxergou que a vida ao lado da Caroline era melhor do que a
nossa? Ou você só pensou em si mesmo e resolveu a aceitar a proposta de salvar
a sua vida e nos ver sofrendo durante esse tempo todo? Nos ver sofrendo não, ME
VER SOFENDO! E você ainda me culpa, não é? Você me culpa por dizê-la que seu
pai biológico era Jai. Mas como você queria que eu dissesse pra uma garota de 2
anos de idade que seu pai havia morrido? SEM CABIMENTO! Aí o Jai apareceu e eu
disse que ele era seu pai verdadeiro. E você precisava ver o sorriso no rosto
dela. Era lindo. Seus olhinhos brilhavam como duas bolas de caramelo. Pena que
não foi você que esteve aqui para assistir isso. E adivinha? O Jai fez todas as
merdas que fez e ainda ganhou o sorriso mais sincero que um anjo poderia dar. E
você só pensou em si mesmo. Quis mais mordomia, quis ser o fodão. Porque você
sabia que aqui quem mandava era eu. E não você. Eu já entendi tudo. Mas deixa
pra lá, não é Justin? Deixa pra lá. Você não deve se importar mesmo. Eu vou
seguir a minha vida como eu sempre fiz. E a Lianne... Vai seguir a dela. Amando
o PAI dela. Por que o Jai pode ter feito tudo o que ele fez, sim, mas ele a
AMA, e eu sei disso. Ele passou três anos junto á ela e foi impossível não se
apaixonar. Ele viu tudo, ele viu ela crescendo, ela aprendendo á fazer as
coisas. E esse tempo jamais vai voltar. Você PERDEU, playboy.
- VOCÊ NÃO FALA ASSIM COMIGO, SUA VAGABUNDA! – Ele se
ergueu do chão e segurou as minhas bochechas com força, pegando impulso e
correndo comigo até a parede. Meu corpo bateu em cheio contra a mesma,
fazendo-me cair com o impacto e escorregar até o chão. A mão de Justin foi
mantida na minha bochecha, só que as apertando cada vez mais forte. Aquilo
estava doendo! MERDA!
- ME SOLTA, ME SOLTA! – Gritei desesperada.
- CALA A BOCA, VAGABUNDA! – Ele soltou as minhas
bochechas e deu um tapa estalado em minha cara. O impacto foi tão grande que o
meu rosto se virou todo para o lado. Eu urrei de dor. Quem ele estava pensando
que era pra me tratar aquele jeito?
- Filho; de; uma; puta. – Disse, tentando manter a
calma, enquanto lançava um olhar mortal para ele. Não pensei duas vezes e
passei a minha perna rapidamente pelo chão, dando uma rasteira em Justin. Ele
caiu sobre o chão, dando-me tempo para levantar. Eu me joguei em cima dele e
segurei seus dois braços acima de sua cabeça. Eu estava totalmente encaixada em
sua cintura e aquilo não deixava de ser... hmmm... MERDA! ERA EXCITANTE SIM.
- Não vai me soltar? – Ele parecia tranquilo.
- Se depender de mim você nunca mais sai daí. – Sorri
sínica, mas assim que ele percebeu o que eu havia dito ele riu debochado e em
questão de segundos me jogou ao chão do quarto, invertendo nossas posições e
segurando os meus braços. – ME SOLTA, QUE INFERNO! – Gritei.
- Se depender de mim você nunca mais sai daí. – Ele
imitou a minha voz e riu zombeteiro. Esse sarcasmo do Justin estava me dando
nos nervos. Tentei me desvencilhar de seus braços, mas assim como ele conseguiu
inverter as nossas posições, ele conseguiu me manter imobilizada. Tentava de
todas as maneiras de escapar daquilo, mas ele se divertia de minhas reações e
pedia para que eu ficasse calma.
- Relaxa, Demi. – Ele sorriu. – Se você ficar calminha,
eu te solto, ok?
- Vai se foder! – Esbravejei.
- Eu criei uma onça, meu Deus! – Ele reclamou. – Você
não era assim quando eu te conheci.
- Já você, voltou a ser aquele cara que eu fui obrigada
a conhecer.
- É? Que bom ouvir isso! Eu amava ser assim, pena que
isso teve que mudar.
- Uau, como você está irreconhecível, meu Deus! Você me
iludiu direitinho hein? Por que você não faz uma faculdade de cinema? Ah não,
nem de faculdade você precisa, já passa direto! É só ir fazer a prova.
- Demi... Escuta aqui, só porque o rumo da nossa
história mudou, não quer dizer que o que passamos juntos tenha sido tudo
mentira. Eu te amei um dia.
- VOCÊ ME AMOU UM DIA? – Gritei histérica. – UM DIA VOCÊ
ME AMOU, ENTÃO? VOCÊ NÃO ME AMA MAIS, É ISSO? EU SEMPRE SOUBE QUE TINHA ALGO Á
MAIS ENTRE VOCÊ E A CAROLINE.
- CALA A BOCA, DEVONNE! NÃO TEM NADA VER EU E A
CAROLINE. ELA É UMA BESTA, EU DETESTO AQUELA MULHER. MAS... PASSARAM-SE CINCO
ANOS, VOCÊ QUERIA QUE EU FICASSE TE REMOENDO?
- SE EU... – Respirei fundo, engolindo em seco aquelas
palavras. – SE EU FIQUEI REMOENDO ESSES CINCO ANOS POR VOCÊ, VOCÊ PODERIA TER
FICADO REMOENDO POR MIM TAMBÉM. VOCÊ É UM FALSO! EU ODEIO VOCÊ! NÃO ADIANTA
FALAR QUE ME AMOU UM DIA, QUE O QUE A GENTE PASSOU JUNTOS FOI REAL PORQUE NÃO
FOI! JAMAIS HAVIA SIDO. EU SÓ FUI IDIOTA POR ACREDITAR. EU SÓ FUI IDIOTA ATÉ
DEMAIS. VOCÊ SÓ QUERIA OS 78% DE LOS ANGELES QUE EU TINHA. EU DEVERIA TER
ENTENDIDO TUDO ANTES. VOCÊ É PIOR DO QUE EU PENSAVA. EU NÃO POSSO ACREDITAR QUE
TE AMEI UM DIA.
- E... o tiro que eu tomei por você? Não conta?
- Não. Por que você preferiu salvar a sua vida e se
juntar á eles ao invés de realmente morrer por mim. Você se arrependeu, Justin.
E você ainda quer que eu dê valor á isso?
Ele simplesmente não respondeu. Ele encarava o meu
decote na cara dura, me deixando desconfortável. Ele levantou o olhar e eles se
encontraram com ao meu. Lá vou eu me perder naquele mar de mel novamente. Mais
idiota não existe! Se controle Demi. Tenta pensar no Ryan ou alguma coisa do
tipo. Não! Consciência, você não está me ajudando. Porra, to perdida nesses
olhos novamente. Merda, ele é tão sexy. Essa boca... Meu Deus, quanta saudade
dessa boca... Seu cabelo tão sexy e dourado, céus, que tentação. Como eu sentia
a sua falta.
Aos poucos Justin foi se aproximando e encostou sua
testa na minha, fazendo-me encarar cada vez mais seus olhos. Aquilo era uma
tentação. Sua testa estava suando assim como a minha. Um fogo enorme estava
subindo em meu corpo. Não sei. Era como se vários fogos de artifício estivessem
se acendendo dentro de mim, desde os meus pés até a cabeça. Não agüentaria muito
tempo aquela pressão. Justin soltou uma de minhas mãos e eu não hesitei em me mover.
Ele escorregou-a até a minha coxa e deu um leve apertão. Mordi os lábios
reprimindo o gemido e o meu olhar foi direcionado até a boca de Justin, que
separou os lábios naquele mesmo momento. Minha mão livre agarrou a nuca de
Justin e cortei a distancia entre nossas bocas imediatamente. CÉUS! O que havia
acontecido? Assim que os meus lábios foram pressionados contra os de Justin,
ele os abriu e deu passagem para a minha língua, sem pensar duas vezes. Ele
sugava os meus lábios com ferocidade e um fogo INEXPLICÁVEL que nos consumia.
Eu estava ficando sem ar, mas de forma alguma eu iria querer separarmos naquele
momento. Era automático. Quer dizer, não era eu. Eu estava sendo consumida pelo
fantasma do DESEJO. Ele mordeu o meu lábio inferior e deu uma puxadinha,
separando os nossos lábios em uma fração de segundos e invertendo a posição dos
rostos, avançando em minha boca novamente. Ai meu Deus. O que estava
acontecendo conosco?
Minha mão acariciava a nuca de Justin enquanto ele
apertava minha coxa com força. Ele havia alcançado minha outra mão solta e
segurou-as com apenas uma. O fogo que nos consumia era coisa de maluco. Ele
simplesmente não se apagaria tão cedo. Foi quando eu voltei a ter consciência,
voltei a raciocinar. Consegui soltar uma mão e puxei os cabelos de Justin,
separando os nossos lábios. Virei um tapa na sua cara e ele riu debochado,
caindo de cara no meu decote. Arfei naquele exato momento. Como eu disse, o
fogo não apagaria tão cedo. Ele abriu o fecho da minha roupa e libertou os meus
seios, abocanhando-os com ferocidade. Justin chupou os dois mamilos com força e
mordeu-os diversas vezes, ganhando um arranhão em seu ombro nu. Na próxima
mordida, eu arranquei a blusa e Justin e cravei os cinco dedos em suas costas,
fazendo com que ele gemesse alto. Droga. Acho que gozei. DE NOVO.
- Para, Justin. Para. – Disse enquanto ele estava
chupando o meu pescoço. – Para! – Tentei me afastar dele, mas eu queria aquilo.
A merda do meu corpo queria e correspondia.
- Como se você quisesse parar. – Ele levantou a cabeça e
sorriu malicioso para mim, voltando a beijar o meu pescoço com ferocidade.
- Quem dera se eu respondesse por meus atos, Justin.
Quem dera! – Sussurrei, puxando seus cabelos novamente e afundando a cara de
Justin em meus peitos. Ele riu debochado e os devorou completamente. Com as
mãos ele agarrou-os e massageou-os fortemente, com instinto de me satisfazer e
me machucar. Mas eu não ligava. Eu gostava de dor. Ele sorria das minhas
reações e das minhas tentativas frustradas em tentar reprimir meus gemidos.
Justin novamente colocou a boca sobre os meus peitos e sugou-os várias vezes.
Por último, ele mordeu os meus dois mamilos, ganhando mais alguns arranhões em
suas costas.
- Desiste. – Ele disse, após limpar em volta de sua boca
que estava suja de baba. – Você vai gemer logo logo. Vai gritar o meu nome como
nunca gritou. Molhadinha eu tenho certeza que você está. Agora só estou
esperando os seus gemidos. Eles me recompõem.
- Vai sonhando. – Sorri maliciosa, sentando o meu corpo sobre
o chão. No mesmo momento ele me reprimiu e segurou as minhas mãos, deitando-me
novamente. – Que que isso? – Perguntei incrédula.
- Você fica quietinha aí. Eu não te autorizei á
levantar.
- Haha, que engraçado você. – Em um movimento rápido,
soltei minhas mãos das dele e me levantei, empurrando-o sobre o chão com
facilidade, pelo fato de ele estar sentado também.
- O que pensa que está fazendo? – Ele murmurou irritado.
- QUIETO. – Gritei, levantando-me e colocando o meu pé
direito sobre o seu peitoral, bem perto de seu pescoço. Sustentei meu corpo
pelo outro pé, enquanto me segurava para não rir da reação dele. Justin ficou
encarando a minha sandália de salto alto sobre o seu peito, tentando sair dali.
– Não me faça querer pisar em você. – Disse quando percebi que ele estava se
mexendo muito.
- Você não seria capaz. – Ele provocou. Tombei a cabeça
para trás e soltei uma risada diabólica, levantando o meu pé esquerdo e ficando
apoiada apenas no meu outro pé. – AAAAAAAAAAAAH, DEMI. – Ele gritou desesperado,
assim que eu botei o meu outro pé no chão. Eu ri daquilo, obvio. Me agachei ao
seu lado e encarei o ferimento em seu peito. – Vadia. – Ele murmurou.
- Pior que sou mesmo. – Disse rindo, enquanto passava os
dedos sobre o local ferido. Justin mordeu os lábios, reprimindo o gemido. Iria
inflamar, com certeza. Sorri maliciosa, me levantando para ir pegar um algodão
com um anti-inflamatório. Porém, assim que estava á caminhar até o banheiro,
Justin puxou-me pelas pernas e me fez cair de costas no chão. Apertei os lábios
com força e fechei os olhos, para amenizar a dor. Ouvi sua risada rouca e
quando eu estava abrindo os meus olhos, ele me arrastava pelo chão do quarto. –
QUE MERDA É ESSA? – Gritei histérica. Ele me ergueu e me jogou sobre a cama,
sentando em cima de minha cintura. Comecei a dar tapas em todo o seu corpo, o
que fez-lhe rir mais ainda.
- Isso estraga os seus planos, Demi? – Indagou ele,
erguendo apenas uma sobrancelha e murchando as bochechas. Aquela era a pior
cara sínica que Justin tinha. E conseguia me dar nos nervos.
- ME SOLTA!
- Qual é. Estamos quase nus aqui. Você quer mesmo que eu
lhe solte? Não antes de eu te comer todinha. Eu vou te fazer gemer até gritar.
– Ele pegou em minhas bochechas e lhes apertou com força. – Eu vou te machucar
até deixar marcas irredutíveis em seu corpo. E melhor... – Ele abriu um
sorriso. – Eu vou te marcar de um tal jeito que você não vai querer nenhum
outro homem além de mim.
- E eu... – Murmurei. Apertei os meus seios com força o
distraindo e conseguindo ganhar tempo. Ergui os meus quadris e seu corpo foi
direcionado ao meu, de forma que eu espalmasse minhas mãos sobre o seu peito e
mudei o rumo das mesmas, passando-as por baixo de seus braços e chegando até as
costas. Ele ficou um pouco confuso, claro. Eu arranhei suas costas com vontade
e cravei minhas unhas com força. Justin urrou de dor. Abaixei os meus quadris e
voltei minhas mãos para o seu peito. Um toque naquela ferida foi suficiente
para que o corpo de Justin ficasse mole e eu pudesse escapar. Sorri maliciosa e
fiquei de quatro ao seu lado, pegando as suas bochechas e as apertando. – Eu,
vou me vingar por todos esses cinco anos de sofrimento. Eu, vou-me cravar em
sua mente que você não pensará em outra coisa. E o meu gosto... Ele vai ser
degustado pelo melhor paladar, não é mesmo? Mas ele ficará marcado pra sempre
em você, Justin Drew Bieber. Por isso, não duvide de mim. – Desci a minha mão
por seu peitoral e peguei em seu pênis, apertando-o. Ele liberou um gemido
fraco, não suficiente para mim. Apertei mais uma vez com um pouco mais de força
e ele gritou alto. Sorri maliciosa e me livrei de sua calça juntamente com a
cueca. Tudo de uma vez só!
Encarei seu membro que parecia que ia explodir e sorri
maliciosa, começando a tocar uma punheta para ele. Seus olhos brilhavam e ele
se contorcia na cama tentando se controlar. Assim que eu coloquei a boca em seu
pau, ele soltou um gemido com o meu nome. Pronto! Consegui o que eu queria.
Continuei com os movimentos de vai e vem, só que desta vez, minha boca estava
auxiliando. Céus, como eu senti falta daquilo. Quando senti que Justin não
estava agüentando mais, deixei que seu líquido explodisse de uma vez só e
escorregasse pela minha mão.
- Gozando pra mim sem antes meter? Poxa... – Sorri
maliciosa e bebi cada gota de seu gozo, até o que estava em minha mão.
- Cala a boca que você já judiou demais de mim. – Ele
agarrou o meu cabelo e puxou a minha cabeça, fazendo-me gritar de dor. Ele me
jogou na cama de forma com que eu batesse a cabeça na cabeceira da cama. Ele
riu da minha reação e veio pra cima de mim, avançando em meu pescoço. Eu não
estava mais tão excitada quanto antes. Mas aposto que depois disso eu ficaria.
– Gostosa, como eu sinto a sua falta. – Ele sussurrou bem próximo do meu
ouvido, mordendo o lóbulo da minha orelha e escorregando uma de suas mãos até o
fecho do meu macacão que estava na minha cintura. Ele entrou com a mesma dentro
de minha calcinha e começou a massagear minha vagina, arrancando-me um gemido
baixinho. – Eu disse que você gemeria. Mas vai gritar o meu nome. – Justin
iniciou os movimentos circulares sobre o meu clitóris enquanto beijava o meu
pescoço sem se desconcentrar. Ele fazia uma linha de beijos do meu pescoço até
o meu ombro. Eu estava ficando irritada com aquilo. Cravei minhas unhas no
ombro de Justin e ele riu, enfiando os CINCO dedos de sua mão dentro de minha
intimidade.
- PORRA! AHHHH, PORRA. – Gemia.
- Isso Demi, geme pra mim. – Ele parou de beijar o meu
pescoço e abriu o fecho todo do meu macacão, tendo a visão de todo o meu corpo.
Ele abaixou a minha calcinha com cautela enquanto olhava para mim
sedutoramente.
- Filho da puta. – Reclamei.
- Você gosta. – Ele riu, colocando novamente os cinco
dedos da mão em minha intimidade. Me contorcia em cima da cama, sem saber o que
fazer. Porra, eu tinha que me libertar daquilo. Eu não estava agüentando mais.
Os movimentos de vai e vem de Justin eram simplesmente os melhores. Assim que
senti o meu líquido quente escorrer pela mão de Justin, ele sorriu satisfeito e
eu relaxei o meu corpo, sentindo o alívio e uma gota de suor escorrer pela
minha testa. Justin engatinhou até mim com a minha porra em suas mãos e agarrou
as minhas bochechas com a outra mão.
- Se você continuar. – Respirei fundo. – Se você
continuar agarrando minhas bochechas desse jeito, eu juro que corto essa merda
que você chama de pinto.
- JERRY! – Ele gritou irritado.
- Hã? – Meus olhos se arregalaram e eu franzi a testa
sem entender merda alguma.
- Não tenho tempo pra isso. – Ele reclamou. – Agora,
beba toda a sua porra.
- O QUÊ? – Gritei. – Tá louco? Você que gosta disso daí!
Some com isso.
- BEBE, PORRA! – Ele gritou, enfiando sua mão toda
dentro de minha boca. – ENGOLE! – Assim que ele tirou sua mão de dentro de
minha boca, eu virei-lhe um tapa na cara que até fez era virar. Ri daquilo e o
abracei, mordendo o ombro dele com força. Novamente um grito foi lançado dos
lábios de Justin. – Desgraçada. – Disse ele. – Desgraçada e gostosa. – Ele
apertou a minha bunda.
- Nesse momento eles devem estar se matando e... –
Nossos olhares foram direcionados para a porta, assim que ouvimos uma voz rouca
soar pelos corredores. Meu corpo gelou e as minhas bochechas queimaram
imediatamente. – DEMI? JUSTIN?
- Ryan... – Puxei os lençóis que estavam sobre a minha
cama e cobri o meu corpo. – Chaz... Chris...
- Vocês transaram? – Chaz perguntou, tentando manter a
calma.
- Não. - Disse
- Sim. – Justin respondeu no mesmo momento em que eu.
- VOCÊ FIQUE CALADO SEU FILHO DA PUTA. – Gritei com ele.
De qualquer maneira, ele riu daquela situação.
- Bem, acho que está na minha hora. Espero não ver
vocês, novamente. Beijos na boceta, Demi. – Ele piscou para mim.
- GROSSO!
Ele recolheu as suas roupas no chão do quarto e como se
fosse num passe de mágica ele desapareceu. Respirei fundo, completamente
envergonhada. Eu não acredito que eu quase transei com ele. Eu não acredito que
chegamos á esse ponto.
- Vocês transaram? – Chaz tornou a perguntar.
- Não, porra. Já não disse? A gente só trocou algumas
carícias. Mas não chegou a ser sexo. – Reclamei. – Eu não acredito que eu quase
fiz isso.
- Mas fez. – Ryan disse, como se estivesse bem longe
dali.
- Ryan, eu... Eu sinto muito.
- Devonne, eu prefiro não falar sobre isso. Agora.
- Chris, Chaz. Foi só um momento de fraqueza. Vocês
sabem que eu ainda o amo. E... eu me descontrolei. Não irá acontecer de novo.
- Você não tem que dar satisfações da sua vida pessoal
para nós. Você manda. A gente obedece.
- Mas eu to me sentindo culpada, poxa. Eu sei que eu
estou errada nisso e vocês tem que entender. Eu não vou voltar a me envolver
com eles.
- Eu sei que não. – Chris disse. – Eu confio em você.
- Nós confiamos. – Chaz completou.
- Ryan? – Olhei para
ele, que não se pronunciou em nada.
40+ comentários
Oi bonecas, tudo bem? As do grupo, não me matem porque eu disse que postaria na quarta-feira da semana que vem, eu queria fazer uma surpresa. É, sou muito linda e fofa, sqn. Enfim, lololol. Eu vou ter que fazer uma cirurgia galera... Eu tô com pedra na vesícula. Vou operar daqui umas duas semanas. Rezem por mim, por favor. <3 TROQUEI O NOME DO SITE, GOSTARAM? CÉUS. FDSÇLFD
Comecei a postar a fanfic interativa. LEIAM E COMENTEM: http://imaginesjdb.blogspot.com.br/p/fanfic-interativa-revenge.html
É só isso galera. :) Amo vocês. Jamais abandonaria vocês. Se tiver algo errado no capítulo, não me culpem porque eu não revisei. Eu queria ter postado isso nove horas, risos.
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