sábado, 27 de abril de 2013

Capítulo cinco. Roles Reversed - Love sex magic.




- Obrigado por ter vindo! – Disse alegremente enquanto tirava os meus sapatos. – A Lianne está na casa do Jeremy e a Lucy só fica trancada no seu quarto, eu me sentiria sozinha hoje! Não sabia que se importava tanto assim comigo.
- Eu não poderia deixar que você ficasse sozinha! Eu entendo que o que você deve estar passando é difícil, é complicado, mas olha. – Olhei para trás, fazendo com que nossos olhares se encontrassem. – Eu to aqui com você, não importa o que aconteça!
- Desde quando ficou tão fofo? – Disse sorrindo feito boba. – Você nunca foi assim Ryan! Você sempre foi um amigão, devo admitir, mas esse seu lado encantador eu ainda não conhecia. – Ele riu. – É sério!
- Nunca tivemos muito tempo pra papo, né? Quando nós nos encontrávamos era só trabalho, trabalho, trabalho.
- Exato! – Balancei a cabeça. – Hoje poderia ter sido uma noite ótima! Pena que aquele idiota, canalha, cachorro, teve que estragar tudo. Eu nunca imaginei isso Ryan. Não dessa forma. Eu sim desejei que ele voltasse, mas não daquela forma, daquele jeito. E ainda por cima junto com o Beau e a Caroline! É demais para mim.
- Eu sei. Eu também fiquei chateado. Acho que todos nós ficamos. Principalmente o Chaz. Ele e o Justin eram melhores amigos mesmo, muito mais do que eu e o Chris. E até dele Justin escondeu isso. Não entendi qual foi a dele.
- Eu só fico puta por ter sofrido tudo o que eu sofri á toa. Não custava nada ele dizer que não queria mais nada comigo e pronto! Eu sofreria por um tempo, mas passaria. Eu não ficaria com aquilo no meu peito, aquele sentimento de culpa dentro de mim.
- Ele é um idiota. Te abandonar? Uma mulher tão excelente, tão maravilhosa feito você! Você é extraordinária Demi. Ele é um canalha por deixar você escapar. Qualquer homem no mundo te desejaria Demi. – Eu gargalhei.
- Claro que não, Ry! Também não é bem assim. Eu não sou perfeita!
- É porque você não viu como o Fredo e o Steven estava te olhando. – Ele riu. – Você é uma mulher muito linda, encantadora, inteligente. Deixa qualquer homem de pau duro. – Gargalhei novamente, só que desta vez, bem mais escandalosa.
- Ai meu Deus! – Eu disse rindo. – Vamos mudar de assunto!
- Se você prefere! – Ele sorriu.
- Como assim, se você prefere? – Franzi o cenho. – Quer dizer então que você gostaria de continuar me dizendo aquelas coisas indecentes? Olha como você é, Ryan! – Dei um tapa em seu braço.
- Ai! – Ele reclamou, rindo. – Calma Demi! Eu só estava brincando.
- Bom mesmo! – Encarei as roupas e os sapatos esparramados pelo chão do meu quarto e botei a mão na testa, exausta. – Céus. Eu tenho que arrumar essa bagunça!
- Mas você tem a Lucy!
- Eu não gosto quando ela arruma as minhas roupas. – Disse. – Ela só arruma o necessário.
- Ah, sendo assim, deixa que eu te ajudo! – Ele se levantou da poltrona e veio em minha direção, porém, quando ele estava caminhando, ele tropeçou em um dos meus sapatos e agarrou minha cintura, fazendo com que eu desequilibrasse e nós dois caíssemos em cima da cama. Nossos olhares se encontraram e uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo. Seus olhos... Azuis acinzentados... Eram lindos. Suas mãos estavam apoiadas de cada lado na cama para sustentar seu peso, enquanto nós parecíamos parados no tempo. Eu nunca havia percebido o quanto Ryan era lindo. Aos poucos ele foi se aproximando e eu já sabia quais eram suas intenções. E em uma fração de segundos, eu queria também. Minha mão avançou com rapidez até o seu pescoço, puxando-o para mim. Ele pressionou seus lábios contra os meus com cautela, iniciando um beijo calmo e doce. O que não durou muito tempo, porque o calor que me consumia por dentro era maluco, o que me fez escorregar a minha mão até a sua bunda e apertá-la. Ele partiu o beijo com uma risada, mas logo tomou os meus lábios novamente. Nós nos beijávamos insanamente, coisa de outro mundo. Seu hálito de menta era maravilhoso e com certeza ele tinha os lábios viciantes. Eu estava louca. Eu precisava senti-lo. Eu sei que é estranho, mas meu corpo pedia por aquilo e eu não podia negar.
- Ryan? – Parti o beijo, arfando.
- Sim, Demi. – Ele sussurrou, próximo ao meu ouvido.
- Eu quero.
- Eu também quero. E muito. – Ele novamente sussurrou, apertando a minha coxa.
Ryan juntou nossos lábios novamente e subiu sua mão até minha cintura, apertando-a. Eu continuava acariciando sua nuca, enquanto tentava puxá-lo mais para mim. Em uma fração de segundos, eu retirei sua blusa sem pensar. Arranhei seu “tanquinho” bem definido já sentindo-me molhada. O único que tinha aquele efeito sobre mim era o Justin. Céus, o que estava acontecendo? Parei o beijo por um tempo, procurando por ar.
- O que houve? – Ele perguntou. Encarar seus olhos azuis novamente fez aquele fogo se reacender dentro de mim e eu o empurrei, fazendo com que ele caísse do meu lado na cama. Subi em cima dele e acariciei todo o seu corpo, chegando até seus botões da calça. Não pensei duas vezes e os abri, dando início também ao zíper. Tirei sua calça sem dificuldade a apertei seu membro por cima da cueca, que parecia que explodiria a qualquer momento. Pelo visto, o amiguinho era grande. Ryan arfou com os meus movimentos e sem demora, eu arranquei sua cueca. Seu pênis saltou de lá e logo se empinou. Sorri maliciosa e peguei-o pega base, começando a fazer movimentos de vai e vem.
Minha boca tocou o topo de seu pau, começando á chupá-lo devagar. Ryan tombou a cabeça para trás e mordeu os lábios, tentando conter um gemido. É assim que eu gosto. Mas ele fez algo que eu não esperava. Ele pegou os meus cabelos e levantou a minha cabeça com o movimento, fazendo-me encarar seus olhos. Ele não disse nada, apenas sorriu malicioso e afundou minha cabeça novamente em seu membro, que estava completamente ereto. Sem segurar no lugar, Ryan me guiava de cima para baixo nos movimentos. Eu, ao contrário da maioria das garotas, gostava de agressividade na cama. E ele tinha brincado com o meu ponto fraco.
- Ahhhhh, porra! – Ryan murmurou, soltando também o seu primeiro gemido. Aquilo me fez rir, segurando na base de seu pau e dando continuidade aos meus movimentos. Acariciei-o com intensidade, como se tivesse me apoderado daquilo, como se fosse meu agora. Abocanhei mais uma vez e chupei-o com força, puxando a cabecinha devagar. Ele gemeu novamente e deixou que outro palavrão se escapasse de seus lábios. Mas desta vez ele não deixou isso barato, pegando-me pelos dois braços e me jogando violentamente sobre a cama. Ele passeou suas mãos por meu corpo e logo encontrou o fecho do meu macacão, abrindo-o e tendo visão de meus seios. No momento em que ele iria abocanhá-los, fomos surpreendidos por um barulho ensurdecedor de vidro quebrando. Provavelmente no meu quarto. Fechei o meu macacão rapidamente e me levantei correndo da cama.
- VESTE UMA ROUPA, RYAN! – Eu gritei, tentando identificar quem havia invadido a minha casa. Ele pegou sua calça e colocou rapidamente, sem se preocupar com a cueca. – QUEM SÃO VOCÊS? – Eu gritei, puxando a arma que estava em minha cintura e apontando para três homens á minha frente.
- EU QUERO A MINHA FILHA! – Um deles deu um passo á frente e tirou sua toca, exibindo seu rosto. Ah, só podia ser! Justin Drew Bieber. Eu soltei uma risada alta e debochada.
- Você quer sua filha? – Me aproximei dele. – Então vai ficar querendo. – Sorri sínica.
- A onde ela está? Você é mesmo uma puta, hein Demi? Transando com esse IMBECIL aí enquanto você tem uma filha dentro de casa? Que tipo de mãe é você?
- QUEM É VOCÊ PRA FALAR DE INSTINTO MATERNAL, JUSTIN? VOCÊ SUMIU ESSES CINCO ANOS, POUCO SE FODEU PARA A SUA FILHA E AGORA VEM RECLAMAR COMIGO? ELA ESTÁ NA CASA DO SEU PAI, SEU IMBECIL! E OUTRA, EU TENHO LIVRE ÁRBITRO PRA FAZER O QUE QUISER PORQUE EU ESTOU NA MINHA CASA, COM UMA PESSOA QUE EU GOSTO E TENHO VONTADE DE FODER! NÃO VAI SER VOCÊ QUE VAI ME IMPEDIR.
- AH, ENTÃO VOCÊ GOSTA DELE? VOCÊ NÃO ESTAVA COM AQUELE JAIME BROOKS ATÉ ONTEM? VOCÊ PAROU DE AMÁ-LO ASSIM TÃO DE REPENTE? VOCÊ VAI FAZER A CABEÇA DA SUA FILHA DE NOVO E VAI DIZER O QUE PRA ELA? QUE O RYAN É O NOVO PAI DELA? FAÇA MIL FAVOR, DEMÉTRIA!
- Justin, eu não estou pra brincadeira. Se você insistir, eu vou meter bala em você e não vai sobrar Justin pra contar história. Até porque, eu não te reconheço mais. Eu não consigo enxergar, eu não consigo ver aonde aquele Justin de cinco anos atrás foi parar. É, cinco anos. Tempo suficiente para que eu esquecesse quem você é e não me importar mais se você está MORTO OU NÃO!
- Ah é? Então aquelas coisas que você disse comigo no dia da tempestade foram da boca pra fora? Foi mentira? Impressionante! Você é uma excelente atriz. Por que olha, eu caí direitinho.
- Ryan – Virei-me para ele, sem deixar de apontar a arma para Justin. Vai pra casa, por favor. Depois nós conversamos. Eu preciso ter essa conversa com o Justin, se você me der licença.
- Claro. – Ele assentiu, sorrindo. – Se precisar de alguma coisa, me liga viu? Beijos. – Ele recolheu suas coisas em cima da cama e me deu um beijinho na testa, saindo do quarto.
- “Se precisar de alguma coisa, me liga viu?” – Ele imitou uma voz de gayzinho e fez algumas caretas ridículas.
- Agora você olha aqui, senhor Justin. – Aproximei a arma de seu rosto, fazendo com que ele desviasse de mim. – O que eu disse naquele dia foi tudo verdadeiro. Mas o que aconteceu no dia seguinte, foi suficiente para que eu percebesse que eu esperei tempo demais por um homem que realmente morreu. Aquele Justin morreu e olha só, você renasceu. E eu odiei. Então pra mim, você está morto, como sempre esteve. Está morto para Lianne. Como sempre esteve. E não adianta você vir correr atrás dela agora. Ela pensa que seu pai é JAI. E não JUSTIN. Então, não se iluda. Faça o favor de ir embora. Eu já não consigo mais olhar pra essa sua cara de falso.
- Você não fala assim comigo, vagabunda. Eu tenho os meus motivos, será que você não consegue pensar?
- VOCÊ TEM OS SEUS MOTIVOS? E QUAIS SÃO ELES? POR QUE VOCÊ NÃO ME DIZ QUAIS SÃO ELES? POR QUE VOCÊ MENTIU? POR QUE ME FEZ SOFRER TANTO? ISSO É AMAR? SE ISSO FOR AMAR, O QUE É ODIAR JUSTIN, ME RESPONDE PORQUE EU GOSTARIA DE SABER MUITO, MUITO MESMO! ME EXPLICA, VAI! – Dei uma coronhada na cabeça dele fazendo com que ele caísse imediatamente. Justin gemeu de dor e os dois homens que estavam com ele se posicionaram. Sem delongas, disparei dois tiros em direção ao peito dos dois. Eles caíram para trás em cima dos cacos de vidro de minha janela. Justin resmungou alguns palavrões e esfregou a testa que sangrava sem parar. Agachei-me para ficar até a sua altura. – Vamos, me diga os seus motivos. Você enxergou que a vida ao lado da Caroline era melhor do que a nossa? Ou você só pensou em si mesmo e resolveu a aceitar a proposta de salvar a sua vida e nos ver sofrendo durante esse tempo todo? Nos ver sofrendo não, ME VER SOFENDO! E você ainda me culpa, não é? Você me culpa por dizê-la que seu pai biológico era Jai. Mas como você queria que eu dissesse pra uma garota de 2 anos de idade que seu pai havia morrido? SEM CABIMENTO! Aí o Jai apareceu e eu disse que ele era seu pai verdadeiro. E você precisava ver o sorriso no rosto dela. Era lindo. Seus olhinhos brilhavam como duas bolas de caramelo. Pena que não foi você que esteve aqui para assistir isso. E adivinha? O Jai fez todas as merdas que fez e ainda ganhou o sorriso mais sincero que um anjo poderia dar. E você só pensou em si mesmo. Quis mais mordomia, quis ser o fodão. Porque você sabia que aqui quem mandava era eu. E não você. Eu já entendi tudo. Mas deixa pra lá, não é Justin? Deixa pra lá. Você não deve se importar mesmo. Eu vou seguir a minha vida como eu sempre fiz. E a Lianne... Vai seguir a dela. Amando o PAI dela. Por que o Jai pode ter feito tudo o que ele fez, sim, mas ele a AMA, e eu sei disso. Ele passou três anos junto á ela e foi impossível não se apaixonar. Ele viu tudo, ele viu ela crescendo, ela aprendendo á fazer as coisas. E esse tempo jamais vai voltar. Você PERDEU, playboy.
- VOCÊ NÃO FALA ASSIM COMIGO, SUA VAGABUNDA! – Ele se ergueu do chão e segurou as minhas bochechas com força, pegando impulso e correndo comigo até a parede. Meu corpo bateu em cheio contra a mesma, fazendo-me cair com o impacto e escorregar até o chão. A mão de Justin foi mantida na minha bochecha, só que as apertando cada vez mais forte. Aquilo estava doendo! MERDA!
- ME SOLTA, ME SOLTA! – Gritei desesperada.
- CALA A BOCA, VAGABUNDA! – Ele soltou as minhas bochechas e deu um tapa estalado em minha cara. O impacto foi tão grande que o meu rosto se virou todo para o lado. Eu urrei de dor. Quem ele estava pensando que era pra me tratar aquele jeito?
- Filho; de; uma; puta. – Disse, tentando manter a calma, enquanto lançava um olhar mortal para ele. Não pensei duas vezes e passei a minha perna rapidamente pelo chão, dando uma rasteira em Justin. Ele caiu sobre o chão, dando-me tempo para levantar. Eu me joguei em cima dele e segurei seus dois braços acima de sua cabeça. Eu estava totalmente encaixada em sua cintura e aquilo não deixava de ser... hmmm... MERDA! ERA EXCITANTE SIM.
- Não vai me soltar? – Ele parecia tranquilo.
- Se depender de mim você nunca mais sai daí. – Sorri sínica, mas assim que ele percebeu o que eu havia dito ele riu debochado e em questão de segundos me jogou ao chão do quarto, invertendo nossas posições e segurando os meus braços. – ME SOLTA, QUE INFERNO! – Gritei.
- Se depender de mim você nunca mais sai daí. – Ele imitou a minha voz e riu zombeteiro. Esse sarcasmo do Justin estava me dando nos nervos. Tentei me desvencilhar de seus braços, mas assim como ele conseguiu inverter as nossas posições, ele conseguiu me manter imobilizada. Tentava de todas as maneiras de escapar daquilo, mas ele se divertia de minhas reações e pedia para que eu ficasse calma.
- Relaxa, Demi. – Ele sorriu. – Se você ficar calminha, eu te solto, ok?
- Vai se foder! – Esbravejei.
- Eu criei uma onça, meu Deus! – Ele reclamou. – Você não era assim quando eu te conheci.
- Já você, voltou a ser aquele cara que eu fui obrigada a conhecer.
- É? Que bom ouvir isso! Eu amava ser assim, pena que isso teve que mudar.
- Uau, como você está irreconhecível, meu Deus! Você me iludiu direitinho hein? Por que você não faz uma faculdade de cinema? Ah não, nem de faculdade você precisa, já passa direto! É só ir fazer a prova.
- Demi... Escuta aqui, só porque o rumo da nossa história mudou, não quer dizer que o que passamos juntos tenha sido tudo mentira. Eu te amei um dia.
- VOCÊ ME AMOU UM DIA? – Gritei histérica. – UM DIA VOCÊ ME AMOU, ENTÃO? VOCÊ NÃO ME AMA MAIS, É ISSO? EU SEMPRE SOUBE QUE TINHA ALGO Á MAIS ENTRE VOCÊ E A CAROLINE.
- CALA A BOCA, DEVONNE! NÃO TEM NADA VER EU E A CAROLINE. ELA É UMA BESTA, EU DETESTO AQUELA MULHER. MAS... PASSARAM-SE CINCO ANOS, VOCÊ QUERIA QUE EU FICASSE TE REMOENDO?
- SE EU... – Respirei fundo, engolindo em seco aquelas palavras. – SE EU FIQUEI REMOENDO ESSES CINCO ANOS POR VOCÊ, VOCÊ PODERIA TER FICADO REMOENDO POR MIM TAMBÉM. VOCÊ É UM FALSO! EU ODEIO VOCÊ! NÃO ADIANTA FALAR QUE ME AMOU UM DIA, QUE O QUE A GENTE PASSOU JUNTOS FOI REAL PORQUE NÃO FOI! JAMAIS HAVIA SIDO. EU SÓ FUI IDIOTA POR ACREDITAR. EU SÓ FUI IDIOTA ATÉ DEMAIS. VOCÊ SÓ QUERIA OS 78% DE LOS ANGELES QUE EU TINHA. EU DEVERIA TER ENTENDIDO TUDO ANTES. VOCÊ É PIOR DO QUE EU PENSAVA. EU NÃO POSSO ACREDITAR QUE TE AMEI UM DIA.
- E... o tiro que eu tomei por você? Não conta?
- Não. Por que você preferiu salvar a sua vida e se juntar á eles ao invés de realmente morrer por mim. Você se arrependeu, Justin. E você ainda quer que eu dê valor á isso?
Ele simplesmente não respondeu. Ele encarava o meu decote na cara dura, me deixando desconfortável. Ele levantou o olhar e eles se encontraram com ao meu. Lá vou eu me perder naquele mar de mel novamente. Mais idiota não existe! Se controle Demi. Tenta pensar no Ryan ou alguma coisa do tipo. Não! Consciência, você não está me ajudando. Porra, to perdida nesses olhos novamente. Merda, ele é tão sexy. Essa boca... Meu Deus, quanta saudade dessa boca... Seu cabelo tão sexy e dourado, céus, que tentação. Como eu sentia a sua falta.
Aos poucos Justin foi se aproximando e encostou sua testa na minha, fazendo-me encarar cada vez mais seus olhos. Aquilo era uma tentação. Sua testa estava suando assim como a minha. Um fogo enorme estava subindo em meu corpo. Não sei. Era como se vários fogos de artifício estivessem se acendendo dentro de mim, desde os meus pés até a cabeça. Não agüentaria muito tempo aquela pressão. Justin soltou uma de minhas mãos e eu não hesitei em me mover. Ele escorregou-a até a minha coxa e deu um leve apertão. Mordi os lábios reprimindo o gemido e o meu olhar foi direcionado até a boca de Justin, que separou os lábios naquele mesmo momento. Minha mão livre agarrou a nuca de Justin e cortei a distancia entre nossas bocas imediatamente. CÉUS! O que havia acontecido? Assim que os meus lábios foram pressionados contra os de Justin, ele os abriu e deu passagem para a minha língua, sem pensar duas vezes. Ele sugava os meus lábios com ferocidade e um fogo INEXPLICÁVEL que nos consumia. Eu estava ficando sem ar, mas de forma alguma eu iria querer separarmos naquele momento. Era automático. Quer dizer, não era eu. Eu estava sendo consumida pelo fantasma do DESEJO. Ele mordeu o meu lábio inferior e deu uma puxadinha, separando os nossos lábios em uma fração de segundos e invertendo a posição dos rostos, avançando em minha boca novamente. Ai meu Deus. O que estava acontecendo conosco?
Minha mão acariciava a nuca de Justin enquanto ele apertava minha coxa com força. Ele havia alcançado minha outra mão solta e segurou-as com apenas uma. O fogo que nos consumia era coisa de maluco. Ele simplesmente não se apagaria tão cedo. Foi quando eu voltei a ter consciência, voltei a raciocinar. Consegui soltar uma mão e puxei os cabelos de Justin, separando os nossos lábios. Virei um tapa na sua cara e ele riu debochado, caindo de cara no meu decote. Arfei naquele exato momento. Como eu disse, o fogo não apagaria tão cedo. Ele abriu o fecho da minha roupa e libertou os meus seios, abocanhando-os com ferocidade. Justin chupou os dois mamilos com força e mordeu-os diversas vezes, ganhando um arranhão em seu ombro nu. Na próxima mordida, eu arranquei a blusa e Justin e cravei os cinco dedos em suas costas, fazendo com que ele gemesse alto. Droga. Acho que gozei. DE NOVO.
- Para, Justin. Para. – Disse enquanto ele estava chupando o meu pescoço. – Para! – Tentei me afastar dele, mas eu queria aquilo. A merda do meu corpo queria e correspondia.
- Como se você quisesse parar. – Ele levantou a cabeça e sorriu malicioso para mim, voltando a beijar o meu pescoço com ferocidade.
- Quem dera se eu respondesse por meus atos, Justin. Quem dera! – Sussurrei, puxando seus cabelos novamente e afundando a cara de Justin em meus peitos. Ele riu debochado e os devorou completamente. Com as mãos ele agarrou-os e massageou-os fortemente, com instinto de me satisfazer e me machucar. Mas eu não ligava. Eu gostava de dor. Ele sorria das minhas reações e das minhas tentativas frustradas em tentar reprimir meus gemidos. Justin novamente colocou a boca sobre os meus peitos e sugou-os várias vezes. Por último, ele mordeu os meus dois mamilos, ganhando mais alguns arranhões em suas costas.
- Desiste. – Ele disse, após limpar em volta de sua boca que estava suja de baba. – Você vai gemer logo logo. Vai gritar o meu nome como nunca gritou. Molhadinha eu tenho certeza que você está. Agora só estou esperando os seus gemidos. Eles me recompõem.
- Vai sonhando. – Sorri maliciosa, sentando o meu corpo sobre o chão. No mesmo momento ele me reprimiu e segurou as minhas mãos, deitando-me novamente. – Que que isso? – Perguntei incrédula.
- Você fica quietinha aí. Eu não te autorizei á levantar.
- Haha, que engraçado você. – Em um movimento rápido, soltei minhas mãos das dele e me levantei, empurrando-o sobre o chão com facilidade, pelo fato de ele estar sentado também.
- O que pensa que está fazendo? – Ele murmurou irritado.
- QUIETO. – Gritei, levantando-me e colocando o meu pé direito sobre o seu peitoral, bem perto de seu pescoço. Sustentei meu corpo pelo outro pé, enquanto me segurava para não rir da reação dele. Justin ficou encarando a minha sandália de salto alto sobre o seu peito, tentando sair dali. – Não me faça querer pisar em você. – Disse quando percebi que ele estava se mexendo muito.
- Você não seria capaz. – Ele provocou. Tombei a cabeça para trás e soltei uma risada diabólica, levantando o meu pé esquerdo e ficando apoiada apenas no meu outro pé. – AAAAAAAAAAAAH, DEMI. – Ele gritou desesperado, assim que eu botei o meu outro pé no chão. Eu ri daquilo, obvio. Me agachei ao seu lado e encarei o ferimento em seu peito. – Vadia. – Ele murmurou.
- Pior que sou mesmo. – Disse rindo, enquanto passava os dedos sobre o local ferido. Justin mordeu os lábios, reprimindo o gemido. Iria inflamar, com certeza. Sorri maliciosa, me levantando para ir pegar um algodão com um anti-inflamatório. Porém, assim que estava á caminhar até o banheiro, Justin puxou-me pelas pernas e me fez cair de costas no chão. Apertei os lábios com força e fechei os olhos, para amenizar a dor. Ouvi sua risada rouca e quando eu estava abrindo os meus olhos, ele me arrastava pelo chão do quarto. – QUE MERDA É ESSA? – Gritei histérica. Ele me ergueu e me jogou sobre a cama, sentando em cima de minha cintura. Comecei a dar tapas em todo o seu corpo, o que fez-lhe rir mais ainda.
- Isso estraga os seus planos, Demi? – Indagou ele, erguendo apenas uma sobrancelha e murchando as bochechas. Aquela era a pior cara sínica que Justin tinha. E conseguia me dar nos nervos.
- ME SOLTA!
- Qual é. Estamos quase nus aqui. Você quer mesmo que eu lhe solte? Não antes de eu te comer todinha. Eu vou te fazer gemer até gritar. – Ele pegou em minhas bochechas e lhes apertou com força. – Eu vou te machucar até deixar marcas irredutíveis em seu corpo. E melhor... – Ele abriu um sorriso. – Eu vou te marcar de um tal jeito que você não vai querer nenhum outro homem além de mim.
- E eu... – Murmurei. Apertei os meus seios com força o distraindo e conseguindo ganhar tempo. Ergui os meus quadris e seu corpo foi direcionado ao meu, de forma que eu espalmasse minhas mãos sobre o seu peito e mudei o rumo das mesmas, passando-as por baixo de seus braços e chegando até as costas. Ele ficou um pouco confuso, claro. Eu arranhei suas costas com vontade e cravei minhas unhas com força. Justin urrou de dor. Abaixei os meus quadris e voltei minhas mãos para o seu peito. Um toque naquela ferida foi suficiente para que o corpo de Justin ficasse mole e eu pudesse escapar. Sorri maliciosa e fiquei de quatro ao seu lado, pegando as suas bochechas e as apertando. – Eu, vou me vingar por todos esses cinco anos de sofrimento. Eu, vou-me cravar em sua mente que você não pensará em outra coisa. E o meu gosto... Ele vai ser degustado pelo melhor paladar, não é mesmo? Mas ele ficará marcado pra sempre em você, Justin Drew Bieber. Por isso, não duvide de mim. – Desci a minha mão por seu peitoral e peguei em seu pênis, apertando-o. Ele liberou um gemido fraco, não suficiente para mim. Apertei mais uma vez com um pouco mais de força e ele gritou alto. Sorri maliciosa e me livrei de sua calça juntamente com a cueca. Tudo de uma vez só!
Encarei seu membro que parecia que ia explodir e sorri maliciosa, começando a tocar uma punheta para ele. Seus olhos brilhavam e ele se contorcia na cama tentando se controlar. Assim que eu coloquei a boca em seu pau, ele soltou um gemido com o meu nome. Pronto! Consegui o que eu queria. Continuei com os movimentos de vai e vem, só que desta vez, minha boca estava auxiliando. Céus, como eu senti falta daquilo. Quando senti que Justin não estava agüentando mais, deixei que seu líquido explodisse de uma vez só e escorregasse pela minha mão.
- Gozando pra mim sem antes meter? Poxa... – Sorri maliciosa e bebi cada gota de seu gozo, até o que estava em minha mão.
- Cala a boca que você já judiou demais de mim. – Ele agarrou o meu cabelo e puxou a minha cabeça, fazendo-me gritar de dor. Ele me jogou na cama de forma com que eu batesse a cabeça na cabeceira da cama. Ele riu da minha reação e veio pra cima de mim, avançando em meu pescoço. Eu não estava mais tão excitada quanto antes. Mas aposto que depois disso eu ficaria. – Gostosa, como eu sinto a sua falta. – Ele sussurrou bem próximo do meu ouvido, mordendo o lóbulo da minha orelha e escorregando uma de suas mãos até o fecho do meu macacão que estava na minha cintura. Ele entrou com a mesma dentro de minha calcinha e começou a massagear minha vagina, arrancando-me um gemido baixinho. – Eu disse que você gemeria. Mas vai gritar o meu nome. – Justin iniciou os movimentos circulares sobre o meu clitóris enquanto beijava o meu pescoço sem se desconcentrar. Ele fazia uma linha de beijos do meu pescoço até o meu ombro. Eu estava ficando irritada com aquilo. Cravei minhas unhas no ombro de Justin e ele riu, enfiando os CINCO dedos de sua mão dentro de minha intimidade.
- PORRA! AHHHH, PORRA. – Gemia.
- Isso Demi, geme pra mim. – Ele parou de beijar o meu pescoço e abriu o fecho todo do meu macacão, tendo a visão de todo o meu corpo. Ele abaixou a minha calcinha com cautela enquanto olhava para mim sedutoramente.
- Filho da puta. – Reclamei.
- Você gosta. – Ele riu, colocando novamente os cinco dedos da mão em minha intimidade. Me contorcia em cima da cama, sem saber o que fazer. Porra, eu tinha que me libertar daquilo. Eu não estava agüentando mais. Os movimentos de vai e vem de Justin eram simplesmente os melhores. Assim que senti o meu líquido quente escorrer pela mão de Justin, ele sorriu satisfeito e eu relaxei o meu corpo, sentindo o alívio e uma gota de suor escorrer pela minha testa. Justin engatinhou até mim com a minha porra em suas mãos e agarrou as minhas bochechas com a outra mão.
- Se você continuar. – Respirei fundo. – Se você continuar agarrando minhas bochechas desse jeito, eu juro que corto essa merda que você chama de pinto.
- JERRY! – Ele gritou irritado.
- Hã? – Meus olhos se arregalaram e eu franzi a testa sem entender merda alguma.
- Não tenho tempo pra isso. – Ele reclamou. – Agora, beba toda a sua porra.
- O QUÊ? – Gritei. – Tá louco? Você que gosta disso daí! Some com isso.
- BEBE, PORRA! – Ele gritou, enfiando sua mão toda dentro de minha boca. – ENGOLE! – Assim que ele tirou sua mão de dentro de minha boca, eu virei-lhe um tapa na cara que até fez era virar. Ri daquilo e o abracei, mordendo o ombro dele com força. Novamente um grito foi lançado dos lábios de Justin. – Desgraçada. – Disse ele. – Desgraçada e gostosa. – Ele apertou a minha bunda.
- Nesse momento eles devem estar se matando e... – Nossos olhares foram direcionados para a porta, assim que ouvimos uma voz rouca soar pelos corredores. Meu corpo gelou e as minhas bochechas queimaram imediatamente. – DEMI? JUSTIN?
- Ryan... – Puxei os lençóis que estavam sobre a minha cama e cobri o meu corpo. – Chaz... Chris...
- Vocês transaram? – Chaz perguntou, tentando manter a calma.
- Não. - Disse
- Sim. – Justin respondeu no mesmo momento em que eu.
- VOCÊ FIQUE CALADO SEU FILHO DA PUTA. – Gritei com ele. De qualquer maneira, ele riu daquela situação.
- Bem, acho que está na minha hora. Espero não ver vocês, novamente. Beijos na boceta, Demi. – Ele piscou para mim.
- GROSSO!
Ele recolheu as suas roupas no chão do quarto e como se fosse num passe de mágica ele desapareceu. Respirei fundo, completamente envergonhada. Eu não acredito que eu quase transei com ele. Eu não acredito que chegamos á esse ponto.
- Vocês transaram? – Chaz tornou a perguntar.
- Não, porra. Já não disse? A gente só trocou algumas carícias. Mas não chegou a ser sexo. – Reclamei. – Eu não acredito que eu quase fiz isso.
- Mas fez. – Ryan disse, como se estivesse bem longe dali.
- Ryan, eu... Eu sinto muito.
- Devonne, eu prefiro não falar sobre isso. Agora.
- Chris, Chaz. Foi só um momento de fraqueza. Vocês sabem que eu ainda o amo. E... eu me descontrolei. Não irá acontecer de novo.
- Você não tem que dar satisfações da sua vida pessoal para nós. Você manda. A gente obedece.
- Mas eu to me sentindo culpada, poxa. Eu sei que eu estou errada nisso e vocês tem que entender. Eu não vou voltar a me envolver com eles.
- Eu sei que não. – Chris disse. – Eu confio em você.
- Nós confiamos. – Chaz completou.
- Ryan? – Olhei para ele, que não se pronunciou em nada. 



40+ comentários

Oi bonecas, tudo bem? As do grupo, não me matem porque eu disse que postaria na quarta-feira da semana que vem, eu queria fazer uma surpresa. É, sou muito linda e fofa, sqn. Enfim, lololol. Eu vou ter que fazer uma cirurgia galera... Eu tô com pedra na vesícula. Vou operar daqui umas duas semanas. Rezem por mim, por favor. <3 TROQUEI O NOME DO SITE, GOSTARAM? CÉUS. FDSÇLFD
Comecei a postar a fanfic interativa. LEIAM E COMENTEM: http://imaginesjdb.blogspot.com.br/p/fanfic-interativa-revenge.html

É só isso galera. :) Amo vocês. Jamais abandonaria vocês. Se tiver algo errado no capítulo, não me culpem porque eu não revisei. Eu queria ter postado isso nove horas, risos.

Ultimos avisos:
Ajudem-me a divulgar a fic pelo twitter e ficar famosa, que eh o meu sonho... Brilhar como um diamond k. 

                       

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FUI ♥



domingo, 21 de abril de 2013

Capítulo quatro. Roles Reversed - Back to my world





POV JUSTIN

- Esquece essa mulher! – Gritou Caroline descontrolada. – ESQUECE! Ela pensa que você morreu, assim como todos. Esse reencontro de vocês só piorou as coisas. Já se passou um mês Justin! UM MÊS! – Ela cutucou os meus ombros, fazendo-me encarar seus olhos. – Você TEM que esquecer essa mulher.
- Eu jamais vou esquecê-la, porra! – Empurrei-a com força para longe, levantando-me do sofá. – Faz um mês, eu sei. Mas aquele reencontro foi importante pra mim! Eu amo aquela mulher, Vadiroline! AMO!
- E é esse amor que pode acabar com a vida dela. – Ela sorriu maliciosa. – Você sabe muito bem que não pode fazer isso. Por pouco, hoje ela e a sua filhinha ridícula estariam mortas. E a culpa seria de quem? A CULPA SERIA SUA, JUSTIN. SUA! – Ela se aproximou, pronta para espalhar seu veneno. – O pior de tudo é que você sabe disso. Sabe muito bem disso. – Caroline massageou meus ombros com cautela, enquanto sussurrava sobre o meu ouvido. – Você está impedido de amá-la. E não há nada que você possa fazer contra isso. Aliás, você tem duas opções. Ou você salva a vida dela, ou você pensa apenas em si mesmo e ela morre. Ela e aquela tal de Laine.
- LIANNE! – Resmunguei, tirando suas mãos com força de meus ombros. – Você não vai conseguir espalhar o mal não, Caroline. Eu não vou deixar você me manipular com suas palavras fajutas como você sempre fez. Pra mim já deu. – Caminhei até a porta, colocando a mão na maçaneta. Ela imediatamente segurou o meu braço com força e puxou-o, fazendo com que eu soltasse a porta. Ela me encarou entredentes e logo disse:
- Vai mesmo desistir?! – Ela riu com deboche. – Independente de você estar cansado de meus joguinhos, independente de você querer sair por esta porta, você não pode. Você sabe que eu mataria a Demi em um segundo. Você não pode sair daqui. Está preso. PRESO!
- Eu odeio você. – Grunhi, voltando a me largar sobre o sofá.
- Ótimo! É assim que eu gosto. – Ela sorriu largamente. – Mas antes, já que eu não consegui espalhar o mal, como você mesmo diz, a Demi está no hospital. Jai teve um ataque e a machucou. E aí vem a bomba: ELA ESTAVA GRÁVIDA DO JAI! – Ela sorriu como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo. – Engraçado como você fica sofrendo por ela enquanto sua tão linda e amada Demi senta no pau do Jai. – Ela riu debochadamente. – Oh Céus Justin, parte pra outra!
- COMO É QUE É? – Gritei desesperado, segurando os braços daquela vadia com força. – ME DIZ A ONDE O VAGABUNDO DO JAI ESTÁ! AGORA!
- Não, não, não, Justin! Não, não, não! Eu já disse pra enterrarmos esse assunto entre Demi & Justin! Não existe mais isso! Deixa pra lá e vamos voltar para o galpão que o Beau está esperando.
- ESCUTA AQUI, VAGABUNDA! – Sacudi-a. – NUNCA DEIXEI VADIA NENHUMA ME MANDAR, E NÃO VAI SER VOCÊ QUE VAI FAZER ISSO. SEI QUE ESTOU BRINCANDO COM FOGO, MAS FODA-SE, O QUE ME IMPORTA AGORA É DAR UMA LIÇÃO NO JAI. VOCÊ ME FALA A ONDE ESSE DESGRAÇADO ESTÁ ANTES QUE EU TE META BALA E NÃO SOBRE VADIROLINE PRA CONTAR HISTÓRIA.
- DROGA JUSTIN, DROGA! – Ela reclamou. – Toma. Está nesse endereço! – Ela pegou seu celular e me indicou um mapa. Agarrei o aparelho e deixei o apartamento em segundos. Tomei o caminho do elevador e logo cheguei ao estacionamento.
Dei a partida rapidamente, identificando o local em que Jai estaria escondido. Eu tinha certeza que ele não teria a cara de pau de continuar na casa de Demi após o ocorrido. Mas o tempo até o velho galpão, fez-me pensar. Mesmo eu detestando admitir isso, ele salvou a vida de Demi. E ele tem que reconhecer isso. Ele é a única pessoa que pode cuidar do meu tesouro enquanto eu não consigo passar a perna no Beau e na Caroline. Ele precisa cuidar dela. Eu sei que é arriscado e que ele pode tentar matá-la de novo, mas ultimamente o número de pessoas mortas está nas alturas e sei que posso conseguir pacotes e mais pacotes de sangue para ele.
Estacionei o meu carro em frente ao velho galpão. Então ele realmente estava vivendo ali?! Caminhei sobre o matagal até chegar á porta. Bati três vezes, esperando pela resposta. Porém o silêncio permaneceu. Bufei sem paciência, dando um chute na porta fazendo com que ela caísse. Jai estava sentado sobre um sofá velho e empoeirado. Ele nem mesmo levou susto com o barulho. Continuou-se sentado no sofá fitando o chão, sem vida alguma.
- Jai Brooks? – Indaguei, ao passar da porta. Seu olhar foi imediatamente direcionado á mim, encarando-me com uma expressão facial indecifrável. – Precisamos conversar.

POV JAI BROOKS

- Espera! – Balancei a cabeça, tentando acordar daquele pesadelo. - Justin Bieber?! Pensei que estivesse morto. 
- Você não ressuscitou? - Ele abriu um sorriso largo e debochado. - Por que eu não posso também? 
- O que você quer comigo, cara? – Resmunguei irritado. – Eu quero ficar sozinho.
- Há quanto tempo que você está sozinho?! Sentado neste sofá velho. Sem comer e sem beber?! Eu sei que está difícil cara. Eu sei. Acredite! Eu te entendo.
- Entende porra nenhuma! Eu to me sentindo culpado pra caralho. A Lianne, a Lianne viu tudo cara... Ela nunca vai me perdoar. E a Demi então? Aquilo tudo saiu do meu controle, eu não consegui...
- VOCÊ NÃO SE REFIRA Á LIANNE COMO SE ELA FOSSE A SUA FILHA, SEU DESGRAÇADO! – Ele me interrompeu, com a raiva borbulhando em seus olhos.
- Cara, qual é a sua? – Empurrei-o, fazendo com que ele cambaleasse. – Você veio aqui pra conversar comigo ou pra me insultar?
- Droga. – Ele respirou fundo. – Você tem que cuidar da Demi, entendeu? VOCÊ TEM QUE VOLTAR PRA LÁ!
- Eu não vou voltar pra lá! Eu sou um monstro velho. Vê se entende! – Resmunguei. – TENTA ME ENTENDER! EU NÃO QUERO MACHUCÁ-LA!
- E você não vai, porra! – Ele balançou a cabeça. – É complicado demais. Mas você tem que voltar cara, tem que voltar!
- EU NÃO VOU VOLTAR PRA LÁ. 
- Para de se fazer de vítima. 
- Eu sou um monstro, um monstro!
- PELO MENOS NA PORRA DO HOSPITAL CUIDAR DELA VOCÊ TEM QUE IR, SEU IMBECIL! 
- VAI VOCÊ ENTÃO! VOCÊS NÃO FORAM FEITOS UM PRO OUTRO? RIDÍCULO ISSO. NÃO SEI COMO VOCÊ PÔDE DEIXAR A DEMI SOFRER E PASSAR TUDO O QUE ELA PASSOU E AINDA DIZER QUE A AMA. VOCÊ É MUITO PIOR DO QUE EU. VOCÊ É PODRE. UM LIXO! TA AQUI ME IMPLORANDO PARA IR CUIDAR DELA PORQUE É TÃO INSUFICIENTE PARA IR LÁ, DIZER QUE ESTÁ VIVO DEPOIS DE 5 ANOS DE DOR E SOFRIMENTO E AINDA AJUDAR ELA. 
- Jaime... Brooks. - Ele respirou fundo. 
- NÃO ME CHAMA PELO NOME TODO!
- Ótimo, conseguiu me por ódio e eu consegui te por ódio. Estamos iguais. 
- Incrível a sua frieza. 
- Não é essa a questão. Eu ligo. E se não ligasse eu não estaria aqui lhe implorando para cuidar dela. Eu preciso que você faça isso Brooks. Eu preciso!
- Ah é, e por quê?
- Por que já faz mais de um mês que ela ta lá. Eu não sei da história toda, mas você precisa cuidar dela. Ela não pode ficar largada naquele hospital sozinha. Ela precisa de amor e carinho. Ela precisa de alguém que ore por ela e faça com que ela enxergue a vida novamente. E eu infelizmente não posso fazer isso. Só você.
- E por que acha que eu tenho que cuidar dela? Já não foi suficiente eu ter a colocado nessa situação? Eu vou voltar a machucá-la, e eu não quero isso. Não quero!
- Jaime, eu detesto admitir isso, mas você salvou a vida dela.
- PARA DE ME CHAMAR PELO NOME TODO, PORRA!
- BROOKS! Tenta se acalmar, porra! Se a Demi tivesse continuasse com a gestação, ela morreria! Aquele monstro que vocês fizeram a mataria. Você salvou a vida dela. E se você a ama, eu sei que você não a fará mal. Porra cara, você não sabe como me dói ter que falar isso, ter que admitir essas coisas, mas é. Eu preciso que você cuide dela.
- NÃO! EU NÃO SALVEI A VIDA DELA NADA. EU COLOQUEI-A MAIS EM RISCO PORRA! EU NÃO QUERO VOLTAR PRA LÁ, EU NÃO QUERO VER O ROSTO DELA MACHUCADO E MUITO MENOS TER QUE OLHAR PARA AS MORDIDAS SE CICATRIZANDO SOBRE O SEU CORPO.
- ENTENDE DE UMA VEZ POR TODAS! SE ELA TIVESSE ESSE BEBÊ ELE COMERIA ELA TODA POR DENTRO E ELA MORRERIA. 
- NÃO, NÃO, NÃO!
- VOCÊ NUNCA PODERÁ TER UM FILHO COM ELA CARA. E OLHA, ISSO É SUFOCANTE DE DIZER, MAS PUTA QUE PARIU, VOCÊ SALVOU A VIDA DELA. PARA DE AGIR QUE NEM UM VIADÃO CUIDA DELA PORQUE ELA TÁ PRECISANDO. 
- Mas eu... 
- Cara, você pode tê-la todos os dias. Eu não. Não perca esse tesouro. O meu tesouro.
- O seu tesouro nada!
- ESCUTA AQUI, BROOKS. – Ele avançou para cima de mim, pegando no colarinho de minha blusa. – EU NÃO TÔ COM PACIÊNCIA. VOCÊ JÁ ME ESGOTOU POR HOJE. ENTÃO VOCÊ VAI ATÉ AQUELE MALDITO HOSPITAL E A PARTIR DE HOJE VOCÊ CUIDA DELA, ENTENDEU? CUIDA DELA COMO SE FOSSE A COISA MAIS IMPORTANTE NO MUNDO PRA VOCÊ.
- Mas ela é.
- ENTÃO PARA DE AGIR FEITO UM BOSTA E NÃO PERCA A MULHER DA SUA VIDA, CARALHO! EU NÃO POSSO TÊ-LA, MAS VOCÊ PODE. ENTÃO VÊ SE FAZ AS COISAS CERTAS, SEU BUNDÃO DA PORRA. CUIDA BEM DELA. É SÓ O QUE EU PEÇO! – Ele empurrou-me com força, fazendo com que eu caísse imediatamente sobre o sofá velho. Em segundos ele desapareceu na poeira que se formou sobre o local. E é. Ele tinha razão. Eu não poderia deixá-la sozinha. Eu não poderia perdê-la de forma alguma.

POV DEMI

Abri meus olhos vagarosamente, tendo a visão de um teto branco. Céus, cá estava eu em um hospital novamente? Poxa, mas eu não tenho sorte. Minha cabeça doía freneticamente. Eu queria poder me levantar, mas eu acho que estive tanto tempo parada que estava completamente imóvel. Olhei para todos os lados e não encontrei ninguém por ali. Nossa! Valeu pela consideração, meu povo!
- Droga! – Resmunguei. – O que havia acontecido comigo?!
- DEMI! – Meus ouvidos foram invadidos por esse grito estrondoso e o barulho da porta sendo bruscamente aberta. Encarei a figura de Jai sobre a minha frente e tudo voltou á tona sobre a minha cabeça. Meu Deus do céu! Esse homem ainda tem coragem de aparecer aqui? – VOCÊ ESTÁ ACORDADA, MEU AMOR? VOCÊ ACORDOU! – Ele sorriu largamente, abraçando-me. Eu queria protestar, eu queria empurrá-lo, mas eu não conseguia. Eu continuava sem mover um músculo. – Eu sinto muito, eu sinto muito mesmo. Muito mesmo!
- Alguém pode tirar esse maluco aqui de cima de mim? – Foi a única coisa que eu consegui dizer, mesmo com a minha voz saindo abafada por Jai estar completamente em cima de mim. – Sai de cima de mim! – Pedi mais uma vez. 
- Ah Demi, eu sei que está chateada, mas eu posso explicar, me deixa explicar! – O interrompi.
- Cara, some daqui! – Disse, atordoada pelas suas palavras. – Eu estou com muita dor de cabeça. Eu não quero conversar agora! Me deixa em paz!
- Eu posso fazer alguma coisa para você? – Ele abaixou a cabeça, derrotado.
- Sim! Chame a enfermeira e avise que eu acordei. Diga também que estou com fortes dores de cabeça e não sei porque eu não consigo me mover. Nada além de minha boca. Já é o suficiente! Assim que fizer isso, pode se retirar e fazer o favor de nunca mais voltar.
- Mas Demi... Eu... Te amo!
- Cara, para! Eu já disse que não quero ter essa conversa. Vai embora!

[...]

- Olá, senhorita Demi! – A enfermeira adentrou o quarto, sorrindo para mim. – Fico feliz que tenha acordado! Você ficou em coma por quase um mês. Já estava na hora mesmo de você acordar! Aquele moço disse-me que está com dor de cabeça, certo?
- Sim. – Assenti.
- Eu trouxe o soro para que você tome. Irá passar rapidamente! Durante o processo é bom que você durma para relaxar e o remédio fazer efeito!
- Ok! E mais uma coisa. Por que eu não consigo me mover? Eu só estou conseguindo mexer algumas partes do meu corpo.
- É pelo fato de você ter dormido por muito tempo. Você ficou uma longa jornada na mesma posição, e provavelmente terá dores musculares quando voltar a se exercitar.
- Tudo bem. – Tentei sorrir. Acompanhei os movimentos da enfermeira, que trouxe uma agulha com um tubinho para ser conectado ao soro. Ela amarrou algo em meu braço e logo começou a procurar por alguma veia. Ela espetou a agulha e conectou o cabo ao soro. Ele logo foi descendo e sendo transferido ao meu corpo.
- Se precisar de algo, é só apertar esse botão ao seu lado e eu voltarei imediatamente. Como eu disse, é bom que você relaxe e durma um pouco! – Ela sorriu, se retirando do quarto.
Ela disse que eu teria que relaxar. Pois é! Mas eu tinha que refletir antes. Eu tinha que parar pra pensar o que eu iria fazer da vida agora em diante. Isso que aconteceu comigo serviu como uma bomba para que eu abrisse os meus olhos. Continuar convivendo com Jai Brooks será impossível. Eu quero ele longe de mim e de minha filha.
E para fechar com chave de ouro, eu vou voltar á ação. Eu não posso ficar mais parada. Eu tenho mais de 70% do tráfico de Los Angeles para cuidar e agora as minhas ambições parecem estar cada vez mais altas. Um fogo, um calor que eu nunca havia sentido antes estava percorrendo todo o meu corpo. Várias idéias surgiam em minha mente e eu simplesmente queria sair daquele local e colocar todos os meus planos em ação.
Eu ainda estou jovem. Sou bem sucedida no mundo das drogas e das boates. Sou completamente a mais conhecida e não posso deixar que esse título seja rebaixado. Eu sou uma mulher e eu tenho capacidade suficiente para detonar cada um que estiver á minha frente, tendo assim, a chance de conseguir todo o tráfico de Los Angeles só para mim. 78% não é suficiente para as minhas capacidades.
Por algum motivo o meu corpo clamava por vingança. Alguma coisa me dizia que algo ou alguém ainda iria me surpreender causando uma grande surpresa em minha vida. Eu sentia isso. Era como se eu tivesse tido uma visão esse tempo que passei dormindo. Eu estava com pressentimentos ruins percorrendo todo o meu corpo e eu tenho certeza que boa coisa não era.
Direcionei o meu olhar até o pote aonde pingava o soro para que ele caísse sobre o tubo e chegasse até o meu corpo e acompanhei as gotas caírem do recipiente. Minha cabeça já não doía mais tanto assim. Porém eu me sentia cheia e exausta. Eu precisava descansar.

[...]

1 semana depois.


Obrigada por ter ficado aqui comigo até eu acordar, Lucy! – Abracei-a com sinceridade, sorrindo alegremente. – Finalmente estou livre disso daqui! Coisa que eu nunca mais pretendo voltar. – Mordi os lábios, imaginando os meus próximos dias sendo uma oficial criminosa.
- Eu também espero, senhorita Demi! Você vive dando sustos na gente! – Ela murmurou. – O que houve realmente? Como você caiu do telhado?
- Bem... Caroline havia jogado sua bola em cima do telhado e aí eu fui pegar... E acabei caindo. – Entortei os lábios. – Sou meio desastrada para essas coisas!
- Da próxima vez vê se toma mais cuidado! Ou chama algum segurança! – Ela sorriu. – Então... Vamos?
- Claro!
Nós nos despedimos de toda a equipe médica que havia cuidado de mim e partimos até o estacionamento, tomando o nosso lugar na minha limusine a onde o nosso motorista, Josh, já nos esperava. Cumprimentei-o e me sentei sobre o sofá, pegando um uísque sobre o freezer que havia ao lado.
- Aceita? – Ofereci á Lucy, que recusou com a cabeça. Ri fraco, tomando um gole em meu copo. Em alguns minutos nós já estávamos em casa.
O motorista estacionou o carro no jardim. Eu desci do carro segurando a minha bolsa, quando quase fui derrubada por um pedacinho de gente que abraçou as minhas pernas com força, com muita força. Sorri ao vê-la ali, tão feliz e tão realizada. Acariciei seus cabelos e me agachei, pegando-a no colo.
- Nossa, como você está pesada! – Disse, passando o dedo indicador em seu nariz.
- Não fala isso mamãe! Eu sou uma perfeita top model! – Ela fez pose, de forma com que eu risse.
- Eu senti sua falta. – Beijei o topo de sua cabeça, sorrindo confortadora.
- Eu também mamãe! A tia Lucy cuidou bem de mim, eu tenho que admitir! Mas eu senti a falta de você aqui em casa! Sem você aqui, nada faz sentido. – Eu ri de suas palavras, deixando com que uma lágrima escapasse de meu olho esquerdo. Lianne levou seu dedão até o local e limpou-a, antes que escorresse. – Não chora mamãe! Eu amo você. – Seus braçinhos curtos e branquinhos agarraram meu pescoço com força e ela beijou suavemente minha testa.
- Céus, eu amo você demais meu anjinho! – Sorri para ela, caminhando até para dentro da casa. Coloquei-a sobre o chão e ela pegou a minha mão, puxando-me até o seu quarto. Assim que eu cheguei lá ela me fez sentar na cama e fechar os olhos. Droga! Acabei ficando curiosa!
- Não vale olhar! – Ela murmurou. – Só um instantinho mamãe!
- Ai meu Deus, que curiosidade Lianne! Anda logo! – Disse nervosa.
- Pronto, pode abrir! – Ela sorriu largamente, após me entregar um quadro com um desenho de nós duas. *https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/625593_456304441117059_438863605_n.jpg* Eu levei a minha mão até a boca e sorri alegremente, tentando controlar os meus sentimentos naquele momento. Meu Deus, como ela poderia ser tão fofa?
- Que lindo Lianne! Oh meu Deus! – Sorri largamente. – Eu amei minha princesa, amei demais! Obrigada minha flor! – Abracei-a fortemente. Tão forte que eu achei que quebraria seus ossinhos.
- Fico feliz que tenha gostado, mamãe! Fiquei fazendo á noite, quando eu não conseguia dormir e não tinha você aqui ao meu lado. – Ela disse cabisbaixa. – Nem mesmo o papai. Ele sumiu mamãe! Ele me abandonou. Nunca mais voltou! É por isso que ele não está no desenho. Eu odeio ele!
- Lianne! – Suspirei. – Ódio é uma palavra muito forte pra uma garotinha da sua idade. Mas enfim. – Mudei imediatamente de assunto. – Você não acha que você está um pouco alta demais nesse desenho, hã? – Ela riu. – E eu estou baixinha demais! Tem algo errado viu? – Fiz cócegas nela, jogando-a sobre a cama enquanto ela gargalhava.
- Ah qual é mamãe! Eu já estou quase do seu tamanho! – Ela se defendeu. – Daqui uns tempos vou poder usar todos os seus sapatos! – Seus olhinhos brilharam tanto que eu soltei uma risada completamente escandalosa.
- Meu Deus Lianne, você está muito nova pra pensar em salto! Quando eu penso que você não pode me surpreender mais... Você me surpreende!
- Mas mamãe! – Ela protestou. – Eu tenho cinco anos! Eu sou uma garota praticamente adulta. Até beijar na boca eu posso!
- Que assunto é esse de beijar na boca? – Levantei-me imediatamente da cama, sentando-me sobre a mesma para poder encarar seus olhinhos cor-de-mel. – Pode ir falando senhorita Lianne Bieber!
- Nada mamãe! Eu nunca beijei ninguém, é claro! Eu acho nojento. Fora de mão para mim. Eu só...
- Você só... ?
- Eu acho que estou gostando de um garotinho. Ele é tão lindo mamãe!
- Realmente... Não tem idade certa para o amor! Você é muito novinha e já está falando sobre um menino! – Disse rindo. – Me conte mais sobre ele. Qual a idade dele? Como ele é? O nome dele?
- Vamos com calma mamãe! – Ela riu. – Ele tem sete anos. – Lianne suspirou, me fazendo gargalhar. – Ele é loiro e tem o cabelo para o lado. Seu nome é Só!
- Só? – Franzi o cenho, sem entender.
- É! O apelido dele é Só. Seu nome verdadeiro é Sócrates.
- Sócrates? Que nome lindo filha! Continue me contando! Vocês já conversaram? Ou isso é só um amor platônico?
- O que é amor platônico? – Ela tombou a cabeça sem entender, fazendo-me rir.
- Esqueça! Vocês já conversaram ou não?
- Sim! Duas vezes. Ele disse que me acha fofa. – Ela corou. Ai meu Deus, não acredito que estou tendo essa conversa com a minha filha.
- Tá certo filha, não vou mais perguntar sobre isso! Agora direto pro chuveiro que hoje você vai pra casa do vovô.
- Ah não mamãe! – Ela protestou. – Quero ficar aqui com você.
- Não tem como Lianne! Você vai e pronto. Eu preciso sair.
- Você volta amanhã né? E promete ficar o dia todo comigo, não é?
- Não sei se vou conseguir! Mas vou tentar!
- Por favor mamãe! – Encarei aqueles olhinhos tão inocentes e indefesos me fitando com tristeza.
- Tudo bem! Eu prometo! – Ela abriu um sorriso de orelha á orelha e caminhou até o seu closet, pegando a roupa que usaria para ir a casa de Jeremy.

[...]

Início de Ligação

- Diz aí Demi! Quanto tempo cara! – Disse Chaz, ao atender ao meu telefonema.
- Pois é! Senti sua falta! Estou ligando para avisar que pretendo voltar com os assaltos, o tráfico de drogas e as boates. E... Que aceito o plano de hoje á noite.
- Jura? Isso é demais! – Ele riu. – Mas e a Lianne? Não seria arriscado?
- Ela foi pra casa de Jeremy hoje. Estou completamente livre e pronta para poder atacar! Sinto falta da adrenalina na minha vida. Eu preciso disso! Eu nasci pra isso.
- O que te fez mudar de idéia?
- O meu ódio por tudo e por todos. O meu ódio pela vida, Chaz. Eu não tenho motivos pra largar esse tesouro que tenho em mãos. Cansei de ficar parada por não conseguir esquecer Justin, cansei de perder tempo por um homem morto. Está na hora de agir. Lianne está um pouco maior e eu posso dar continuidade á todos os meus planos.
- É assim que se fala, garota! Quero te encontrar agora mesmo, daqui uns 20 minutos no antigo casebre. Chris & Ryan vão estar lá. Aproveitando assim, poderei te apresentar os dois novos membros da equipe. Steven & Alfredo!
- Ótimo! Estávamos mesmo precisando de reforço nessa área. Sem o Caleb tivemos várias recaídas. Mas agora eu tenho certeza que iremos para frente com mais pessoas na equipe! Fico feliz em ouvir isso!
- Certo chefia! Encontro com você lá. Beijos!
- Até mais.

Fim de Ligação


Já estava na metade do caminho. Eu me sentia voando pela forma em que eu estava dirigindo. Eu sentia o vento bater forte sobre o meu rosto e gostava da sensação. Eu não queria pensar no futuro. Eu queria viver o presente. Viver intensamente, até que não reste mais uma gota de sangue dentro de mim. Freei bruscamente em frente ao antigo casebre e desci do carro, sentindo-me poderosa.
Um sorriso maroto tomou os meus lábios e eu bati a porta de meu carro, travando-as em seguida. Caminhei até encontrar a entrada do casebre e dei-me de cara com Chaz, Ryan, Chris & os dois novos assistentes que eu havia me esquecido o nome. Assim que eu coloquei os pés dentro do local, o sol fez com que formasse uma sombra de meu corpo sobre o casebre mal iluminado. Todos os olhares foram direcionados para mim e eles imediatamente pararam de raciocinar. Ri daquela situação, jogando a minha bolsa em cima do sofá velho que havia ali.
- Hey caras, vocês ainda estão ai? – Perguntei rindo de suas reações, mas não obtive resposta. Que paspalhões! Não posso trabalhar com pessoas que caiam fácil por mulheres. São uns ninfomaníacos mesmo!
Caminhei lentamente até a direção deles, sem fazer movimentos bruscos para despertá-los. Parei bem atrás de Chaz e mordi o lóbulo de sua orelha, fazendo com que o mesmo se arrepiasse e despertasse de seus devaneios. Ele tomou um leve susto ao despertar, olhando para trás e sorrindo sem graça para mim.  
- Ah, ah, ah. Oi Demi! – Foi a única coisa que ele conseguiu dizer após o ocorrido. Eu gargalhei alto, fazendo com que todos os outros se despertassem também.
- Qual é gente. – Disse rindo. – Vocês são podem se distrair assim por mulheres não! Se depender disso, a gente pode perder coisas fácil fácil.
- Você tem toda razão. – Chris disse balançando a cabeça. – Foi mal.
- Ah que isso, eu estava com saudade de vocês!
- Mas é que... Também né Demi... Tem três anos que a gente não se vê pessoalmente, só nos falamos por telefone. Não sabíamos que você tava assim... Tão... Tão...
- Tão...?
- Gostosa. – Ele levantou os braços como se tivesse se rendendo, me fazendo rir.
- Tudo bem, vamos nos focar no que interessa. Qual o nome dos dois novos assistentes? Eu me esqueci. – Entortei os lábios. – Meu nome é Demétria, mas pode me chamar de Demi. – Cumprimentei o alto garoto, de cabelos negros e um topete com mechas loiras. Tinha olhos azuis realmente encantadores. Seu olhar foi diretamente direcionado ao meu decote, fazendo com que eu mordesse os lábios interessada.
- Eu me chamo Steven Allcock. – Ele sorriu lindamente. – Será um prazer trabalhar com você, Devonne.
- Ah, já sabe então que... – Ele me interrompeu.
- Sei sobre você muito mais que você possa imaginar. – Ele tocou o meu queixo e foi até Chaz, voltando a encarar a tela do computador. Confesso que fiquei um pouco impressionada com aquele homem.
- Bem, eu sou Alfredo! Alfredo Flores. Mas pode me chamar de Fredo! – Ele sorriu. – É um prazer conhecê-la.
- O prazer é todo meu. – Ele me puxou para um abraço e nós caminhamos até os meninos. – Qual é o plano garotos?
- Vamos assaltar o banco Central de Los Angeles. Isso é moleza para todos nós. Já contratamos todos os homens e Chris já descobriu a senha do cofre principal. Os outros cofres nós explodimos. Alguma dúvida?
- Quero os papeis! – Digo.
- Aqui. – Ele me entregou duas folhas. Em uma delas tinha a planta do banco com uma má qualidade, mas em cima da mesa havia um mapa bem maior. E na outra folha havia os nomes de todos nós e o que faríamos. – Alfredo! – Sorri para ele, de forma que o mesmo retribuísse. – Você vai dirigindo! Pelo o que diz aqui você era piloto de formula 1, certo? – Ele assentiu com a cabeça. – Ótimo! Você irá dirigir a caminhonete e trazer o dinheiro para nós. O próximo é o Steven! Você será o encarregado de colocar as bombas nos cofres... E pelo o que estou vendo aqui você também irá destravar o cofre principal. Mas não precisa fazer isso. Eu mesma farei. – Sorri maliciosa. – O próximo é... – Fui interrompida por Chaz.
- Como assim? Você não tem experiência alguma nisso.
- Você que pensa! – Sorri sapeca. – Chris, você irá invadir o sistema de segurança e irá desligá-lo por completo. MENOS o do cofre principal.
- Hã? Como você vai pegar o dinheiro então? – Indagou Chris, confuso.
- É por isso que eu guardei o melhor para o final. Eu fiz um curso sobre equilíbrio. Eu vou arriscar. Se der certo, ótimo! Plano executado. Agora se der errado, nós fugimos com o dinheiro dos outros cofres. – Sorri maliciosa. – Chaz & Ryan, vocês detonam os seguranças dentro e fora do local. Chris, assim que você desarmar todos os alarmes, você desce comigo e me ajuda a jogar o dinheiro pelo duto de ar que tem na parte esquerda da sala aonde se encontra o cofre principal.
- Mas e se o alarme disparar? Eu sou muito desajeitado Demi, você sabe disso. – Ele protestou. – Chama o Chaz! Eu ajudo a matar os caras.
- Ai meu Deus, tudo bem seu bosta! – Reclamei. – Então assim que você desligar os alarmes, troca de lugar com o Chaz e ele irá me auxiliar a jogar o dinheiro pelo duto. Ele cai exatamente em um lixão que tem atrás do banco. É lá que você vai parar o carro Alfredo. Você terá que arrastar a lixeira que está no local que os sacos de dinheiro irão cair. Eles virão pelo terceiro duto de ar, entendeu? Terceiro na parte esquerda. É só você raciocinar. Steven, você trará todo o dinheiro para nós para que possamos também jogar pelo mesmo duto. Chaz & Ryan, quando terminarem de detonar os seguranças vocês subam para ajudar Steven com o processo. E por mais anti-higiênico e nojento que seja, vou escorregar pelo mesmo duto e ir embora com o Fredo. Vocês fujam pela entrada dos fundos, peguem os seus carros e vão imediatamente para a casa que eu comprei.
- Que casa que você comprou? – Ryan se manifestou pela primeira vez.
- É uma mansão que estava á venda á um tempo e eu já estava de olho nela. Ela tem um porão gigante e serve para que possamos armazenar todo o dinheiro. Eu já mandei prepararem uma festa de arromba por lá para podermos comemorar quando terminarmos o nosso plano. Vai ser uma noite ótima!
- Mal posso esperar. – Steven disse, como se estivesse pensando alto. Sorri maliciosa e me sentei em cima da mesa, pronta para dar as últimas explicações.
- Nos encontramos ás meia noite em ponto, combinado? – Eles assentiram. – É obrigatório o uso de suas melhores roupas para assaltos, que eu acredito que vocês tenham aqui. Quero todos armados com pelo menos uma faca e um calibre 38. O uso de colete também é obrigatório. Não quero nenhum marmanjo ferido. Seguindo as regras, teremos uma grande noite!
- Perfeito chefia! – Concordou Chaz, fechando o seu notebook e lançando um sorriso maroto para mim. Saltei da mesa e abri o pequeno freezer que havia ali, pegando uma garrafa de Uísque. Em cima daquela mini-geladeira havia alguns copos que eu distribui para cada um e os servi com a deliciosa bebida.

[...]


Estava pronta. Sentia-me realizada e feliz comigo mesma. Era isso que realmente importava. Eu estava voltando a viver a minha vida. Desci as escadas calmamente e caminhei até o meu escritório, começando a vasculhar todas aquelas gavetas. Logo encontrei o meu tão amado calibre 38. Coloquei-o na cintura e apanhei uma M16A2. Deixei meu escritório e me certifiquei se Lucy estava realmente dormindo. Dei alguns passos até chegar á meu Range Rover no jardim. Eu não poderia chamar muita atenção. Tomei o meu lugar de motorista e joguei minha arma no banco do passageiro.
Olhei para o sinto de segurança ao meu lado e o ignorei, dando a partida rapidamente. A noite só estava começando. Abri o portão principal de minha casa e logo dei o fora dali. As ruas estavam vazias por ser apenas uma terça feira. Dirigia feito louca sobre a cidade. No relógio marcava 23h50min. Não demorei muito para chegar até o banco. Estacionei o meu carro uma rua antes, pelo fato de eu não voltar para casa nele. Caminhei calmamente até a entrada do banco. Vi todos os meninos juntos conversando em sussurros. Cutuquei-os e ri, ao ver que eles haviam ficado hipnotizados novamente.
- Hey meninos! – Estalei os dedos. – Isso não pode acontecer toda vez que a gente se encontrar e eu estiver com roupa colada.
- Acredite, Demi. – Chris disse. – Até com você vestida de freira nós vamos te achar gostosa.
- Honre o seu melhor amigo, Chris! Justin se ouvisse isso te enchia de porrada! Cuidado para que ele não puxe seu pé a noite, hein? – Fiz uma piadinha e eles riram. De menos Chris! – Mas enfim. A onde está Chaz? Precisamos dele para iniciarmos o nosso plano.
- Bem... Ele está resolvendo algumas coisas. – Ryan se intrometeu.
- Como assim? – Franzi o cenho.
- Galera, não poderemos assaltar hoje. Vamos vazar. AGORA! – Chaz apareceu de repente.
- O que aconteceu Chaz? Como assim não poderemos assaltar hoje?
- Não é nada Demi, vamos embora.
- Não é nada é o caralho! Tem algo acontecendo.
- Eu to puto da vida Demi, vê se não me estressa!
- Olha como você fala comigo Somers! – Protestei. – A onde você estava e porque voltou todo alteradinho? Não estou com tolerância para isso hoje cara. 
- E nem muito menos eu! – Ele tentou dar um passo, porém eu espalmei minhas mãos sobre o seu peito fazendo com que ele voltasse. – Vamos embora Demi. Anda!
- Não até você me falar o que está pegando.
- ANDA, CARALHO! TEMOS QUE FAZER ISSO LOGO. – Lutter, aquele homem que eu havia me encontrado quando aconteceu o acidente com Jai apareceu gritando, atrás de um beco. Sem óculos. Ele parecia tanto com... Ah, isso não importa!
- Lutter?

POV JUSTIN

- Lutter?!  Ela abriu um sorriso largo e caminhou até a minha direção.  O que faz aqui? Quem diria que nós nos encontraríamos novamente! 
- Bem... Eu... Eu tô aqui com uns amigos, uns parceiros... Sabe? 
- Parceiros?  Ela franziu o cenho.  Pensei que... 
- Justin, temos que executar o nosso plano. É agora ou nunca cara. Se não formos, não vai dar pra meter bala nos tiras. – Beau saiu de trás do beco.
- Justin?  Ela murmurou com a voz tremula. Eu pensei que ela pularia em cima de mim, gritaria, choraria e me beijaria loucamente. Mas não. A decepção em seu olhar, a luta contra si mesmo para não chorar e eu sinceramente não sei como ela ainda estava em pé. – Justin? Como assim Justin? EU SABIA!
- Olha, eu posso explicar.
- Explicar o quê? Que você mentiu pra mim? Que você esteve esses longos 5 anos completamente e perfeitamente vivo e nem sequer me contou? Que você se encontrou comigo e teve a cara de pau de me ouvir dizer aquelas coisas, de me ver chorar, de me assistir sofrer e nem mesmo assim você me contar? Que tipo de amor é esse? Por que tudo soa tão confuso agora? Por que eu simplesmente quero desabar? Isso era pra ser um momento feliz, não era? Não, não era. – A forma com que ela estava aérea me espantava. Ela falava consigo mesma. Ela tirava palavras do fundo de seu coração e aquilo me feria insanamente. – E pior... Muito pior. Você se juntou á eles. Beau? E a Caroline? Ela está aí também? Oh Céus. É tanto pra minha cabeça. Esse não é o homem que me prometeu ser o meu único garoto no mundo. Esse não é o homem que eu sempre rezei, que eu sempre me senti culpada por você ter entrado na minha frente e ter salvado a minha vida, não é o homem com quem eu ainda sonho e peço á Deus que cuide. Você... Não pensou em mim. Nem muito menos na sua filha. Você só pensou em si mesmo. Eu já sei. É, eu já sei! – Ela abriu um sorriso sem vida. Demi fitava o chão intensamente, enquanto as lágrimas finalmente lhe deram uma trégua. – Eles te viram largado lá no chão e disseram que como em troca de sua vida, você teria que se juntar a eles. Você só pensou em si mesmo e nem sequer deu satisfações á mim. Você é um ogro. Um monstro. Você preferiu viver do lado sujo, você preferiu se esconder esse tempo todo não só de mim, mas de sua filha também. Nojo. Talvez seja tudo o que eu to sentindo por você agora. NÃO! Espera, não é só isso. É nojo. Decepção. Muito mais que essas coisas todas. Aliás, não tem palavras para descrever o que eu to sentindo agora. Eu só quero sumir. Eu só quero que você suma. Eu só queria que... Você estivesse realmente morto.
- Eu tenho os meus motivos. Você não pode me culpar dessa maneira. Você tem que... – Acabei me lembrando que eu não podia. Eu não podia contar os verdadeiros motivos pelos quais eu havia mentido para ela. Eu tinha que salvá-la. – Eu só... Sinto muito.
Ela levantou a cabeça, em um movimento rápido. Seu olhar encontrou o meu fazendo com que uma corrente elétrica percorresse todo o meu corpo. Encarar seus olhos tão sem vida, tão indefesos e mortos naquele momento foi como beber ácido. Foi me correndo completamente por dentro. Uma mísera lágrima escorreu por seus olhos, que já estavam secos de tantas que ela havia derramado. Eu sentia que ela iria desabar á qualquer momento. E eu simplesmente não podia fazer nada.
- Eu odeio você. –Ela disse, fria. 
- Eu amo você. –Eu respondi, seco.
- Eu não me importo. – Ela abaixou o olhar. – Não mais. EU ODEIO VOCÊ, EU ODEIO QUEM VOCÊ SE TORNOU. MERDA! – Ela me deu as costas, caminhando até o seu grupinho inútil de amigos. Ela tinha conseguido me irritar! Porra, eu não tinha culpa!
- É melhor você relaxar. – Caroline apareceu feito um fantasma atrás de mim, começando a massagear as minhas costas. – Uma hora ou outra isso ia acontecer! Eu só não imaginava que seria nessa situação. E nem muito menos imaginava que ela reagiria desta forma. Ô garotinha difícil!
- VOCÊ NÃO TEM MORAL NENHUMA PRA FALAR DELA. – Virei-me de frente para aquele ser dos infernos e virei um tapa em sua cara. Foi tão forte que ela cambaleou até cair no chão. Dei de ombros, até ver que todos me encaravam assustados.
- QUE FOI? VÃO CUIDAR DA VIDA DE VOCÊS, SEUS MERDAS! – Gritei alterado. – Odeio vocês. Odeio! – Sussurrei para mim mesmo. Aquilo doía mais que qualquer coisa no mundo. Poder sentir na pele a raiva e o ódio da pessoa que eu mais amo no mundo. O desprezo pelos meus melhores amigos. Aquilo era sufocante. Horrível. A pior experiência do mundo. Ninguém merecia passar por isso.
- Escuta aqui, Bieber. – Beau apareceu em minha frente, despertando-me de meus pensamentos. – Pelo visto essa gentinha mixa está esperando nós nos mandarmos para poder atacar. Mas não vai rolar, entendeu? Esse banco é nosso. Você vai lá e acaba com a brincadeira deles.
- E se eu não quiser?
- Você sabe muito bem o que acontece. – Ele se distanciou. FILHO DA PUTA!
Aproximei-me de Demi e sussurrei bem próximo ao seu ouvido.

POV DEMI

- Me diz, o que a princesa veio fazer aqui? – Ele disse em um tom de deboche. Estou começando a me lembrar de como ele costumava ser ignorante e repugnante. 
- Provavelmente o mesmo que você. – Sorri sínica. – Até porque, acho que sou eu a dona do maior tráfico de Los Angeles. – Não pude deixar essa oportunidade escapar. Eu sabia que isso tocava bem no fundo do coraçãozinho completamente DURO do Justin. – A vida continua, não é? Eu simplesmente não posso dar esse título para qualquer incompetente por aí. 
- Até quando vai se gabar por isso? – Ele franziu o cenho, andando de um lado para o outro. – Nem é grande coisa assim. 
- Ah não?! Então você não se importaria se eu desse esses 78% de Los Angeles para o Jai? – Abri um sorriso largo e debochado. Ele logo se enfureceu. Não sei se você reparou, mas estamos de volta á 2012. – Responda Justin. 
- Escuta aqui, você vai voltar pra casa, vai cuidar de Lianne e vai ficar lá sem me encher a porra do saco. 
- Então é isso? – Sorri sínica. – Você quer que eu te deixe solto por aí pra o caminho ficar livre entre você e a Caroline?! Qual é, Justin. Eu não vou deixar de fazer o meu trabalho só por causa de um homem que me decepcionou muito. Eu não ligo se vocês ficarem junto. Tudo o que eu sentia por você morreu. Como tudo morre um dia.
Ele engoliu em seco.
- Chaz, Chris, Ryan, Steven, Alfredo. Vamos embora daqui.
- Mas e o nosso plano?
- Esquece o nosso plano. Pra mim a noite já deu.
Virei o meu rosto e caminhei até os meninos, que me lançaram um olhar confortador. Ryan me abraçou de lado e caminhou comigo até o fim da rua. Despedi de todos os meninos, pedindo-os desculpas pelo ocorrido. Eu sabia que Chris & Chaz entenderiam perfeitamente. Não é todo dia que você descobre que a pessoa que você mais desejou estar viva estava viva, e no final de tudo, você não querer que ela esteja viva. Faz sentido pra você? Porque pra mim não faz.
- Fiquei sabendo também que você terminou com o Jai. – Ryan disse enquanto segurava a minha cintura.
- Sim. – Concordei, apoiando meus braços em seu pescoço. – Não daria mais certo. Eu não poderia expor Lianne á tanto perigo. Mesmo assim, eu tenho certeza que ela vai insistir para vê-lo todos os finais de semana. Eu nunca vi uma criança gostar tanto de alguém assim. – Sorrio cabisbaixa. – Mesmo ele não sendo o pai biológico dela.
- Se você quiser, eu passo a noite com você. Eu sei que deve estar se sentindo sozinha. Eu não me importo em passar a noite toda acariciando seus cabelos até você adormecer. – Ele sorriu lindamente. – Amigos são pra isso.
- Ah Ryan, você não existe! – Abro um sorriso largo. – Obrigada! Eu vou aceitar. Estou precisando de alguém pra conversar.
- Que ótimo! – Ele sorriu, voltando a me abraçar de lado.
Caminhamos até o meu carro na rua seguinte e ele tomou o lugar do motorista, já que eu não estava em condições de dirigir. Coloquei o meu sinto de segurança e ele fez o mesmo, ligando o carro. Ryan deu a partida e eu fechei o vidro, encolhendo-me por estar com frio.
- Foi tão ruim assim?
- Tão ruim o quê? – Fiz-me de desentendida.
- Reencontrá-lo.
- Se você se sentir como se estivesse morta significar “tão ruim”... Pode ser que sim.



Oi princesas, como vão? Eu vou muito bem, obrigada! :) Tive que fazer uma série de exames essa semana, foi por isso que eu demorei pra postar! Como eu já expliquei, estou com problemas estomacais e não estou tento tempo pra nada. E também tive a semana de prova, tive que correr contra o tempo! Foi mal. Mas aí está o capítulo! :)
Esse capítulo foi enorme e ainda criou-se uma nova SHIPPER TEAM! 
"DYAN" - Demi + Ryan. 
Agora basta você querer shippa-los ou não. risos. até porque, justemi vai demorar um pouquinho né? tÁ GENTE, LARGA ESSES TOMATES
HSAUHSUAHAHAUSH
Pois bem. Continuo com 
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