Roles Reversed - Capítulo 2. Are you ALIVE?

 Escute - A drop in the ocean. O capítulo inteiro!

POV XxX

- Ele não pode estar vivo. – Disse com fúria. – Eu tenho certeza absoluta de ter o matado.

- Pois é! Pelo visto você não matou! Eu sempre disse que você era incompetente, mas ninguém quis acreditar... – Ela pegou impulso e subiu em cima do balcão, terminando seu Uísque. Fuzilei-a com os olhos e ela deu de ombros. – Que foi bebê?

- É melhor você calar a boca, antes que eu me irrite com você.

- Nossa, estou morrendo de medo. – A abusada fez questão de sorrir sínica. Se eu não estivesse com muita preguiça, eu acabava com a vida dessa garota.

- Ele não pode tomar o meu lugar assim. – Pensava alto. Estava completamente fora de controle. – Ela não pode ter sido tão vagabunda ao ponto de me substituir por aquele marginalzinho.

- Ah, quebra essa, Mané! O cara é mo gente boa, cuida da sua filhinha com tanto carinho, é um fofo com a Demi e ainda por cima parece foder bem gostoso!

- É melhor você calar a porra da boca, Caroline! Não estou com um pingo de paciência hoje. Vê se você se cala. Isso não pode ser bom pra você.

- Desnecessário, amor. Desnecessário! Mas te digo uma coisa. Ela tem razão de colocar outro em seu lugar. Ela pensa que você morreu, você acabou pra ela, Bieber. Deu pra entender isso agora? Caiu a sua ficha? – Levantei-me imediatamente do sofá e larguei um tapa forte na cara de Caroline. Seu rosto foi bruscamente virado para o lado, e pelo barulho deve ter doído. – Esse sempre foi o seu maior problema. – Afirmou ela. – Você nunca quis aceitar a verdade.

- CALA A BOCA, PORRA! EU JÁ NÃO AGUENTO MAIS VOCÊ!

- Ihhhh, qual é Bieber! Você acha que eu tenho medo desses tapinhas que você me dá? Você acha que eu tenho medo de você? Eu jogo mesmo essas coisas na sua cara porque eu sei que é verdade. Assim como você! – Ela sorriu sapeca. Porra!

- Eu só não consigo ouvir Lianne chamar Jai Brooks de papai. Isso dói bem no fundo do meu coração.

- E é bom continuar doendo, porquê se você sair um pouquinho que for da linha, você pode dizer adeus á Lianne Bieber.

POV DEMI

Havia acabado de colocar Lianne para dormir. Acariciava seus cabelos incrivelmente loiros cautelosamente enquanto observava-a dormir. Ela parecia um anjo. Era incrível a semelhança dela com o pai. Pelo visto havia tirado o dia para me recordar de Justin. Eu só não tinha noção de como isso seria difícil.

As pintinhas de seu rosto eram bem distribuídas e se encontravam no mesmo lugar que haviam no rosto de Justin. Sua boca era totalmente desenhada e quase formava um coração assim como a de Justin. Uma covinha acompanhava os sorrisos que ela esbanjava e os olhos idênticos aos de Justin. Outro mar de mel na família.

Ás vezes me pegava imaginando como seria bom se Justin estivesse aqui. Formaríamos uma linda família, não formaríamos? Eu sinto á falta dele, eu sinto a falta de sua companhia, eu sinto a falta de seu sorriso, de sua voz rouca e de quando ele se desculpava com uma linda canção que compunha.

Assim que uma lágrima escorreu calmamente sobre o meu rosto, coloquei uma mexa de meu cabelo atrás da orelha e acariciei o rosto angelical de Lianne, tendo á visão de quantas coisas boas eu havia passado, compartilhado e vivido ao lado de Justin.

A imagem de Justin entrando na minha frente e dando a vida por mim voltou-se á tona em minha cabeça e aquilo me fez realmente desabar em lágrimas. Como ele poderia ter se arriscado tanto desse jeito só para me salvar? Como ele poderia ter me dado á própria vida, como ele poderia ter feito isso?

Eu deveria ter ido no lugar dele. Não é justo. Eu era a pessoa que Caroline queria e tudo se resolveria. Eu detesto ter que me lembrar que eu sou a culpada de sua morte, eu detesto ter que viver com essa culpa nas costas.

E... Eu detesto mais ainda saber que ainda o amo mais do que tudo.

Á essa altura, eu já estava inundando o quarto de minha filha. Ás lágrimas desciam sem cessar de meu rosto e eu cheguei á conclusão que não poderia domá-las naquele momento. Eu tinha aquele direito de desabafar, eu tinha o direito de chorar o máximo que conseguisse. Eu me sentia destruída.

- Demi. – Ouvi a voz doce de Jai, saindo como um sussurro. – Eu sei que sente falta dele. – Sua voz estava cada vez mais baixa. – Vem, vamos dormir um pouco. Você teve um dia longo.

- Obrigada, Jai. Mas se não se importa, eu queria... – Ele me interrompeu.

- Hoje vou dormir no quarto de hóspedes. Eu sei que queres ficar sozinha e acho que você tem todo o direito. Mas antes, venha até aqui e me dê um abraço. Eu odeio te ver assim. – Caminhei até ele, sem vida alguma. Seus braços acolhedores me apertaram com carinho e afeto, me demonstrando o quanto Jai se importava comigo. – Fica bem, ta? Amanhã passa. – Ele beijou o topo de minha cabeça.

- Obrigada por tudo. – Agradeci-o, ao olhar em seus olhos.

Jai se retirou e adentrou seu quarto, me dando passagem. Olhei pela última vez meu anjinho dormindo suavemente sobre a sua cama e fechei a porta calmamente, caminhando até o meu quarto. Adentrei o mesmo e retirei minha camisa, jogando-a imediatamente em cima da cama. Abracei os meus próprios braços e encarei a parede branca do quarto. Isso me fez lembrar-me de como as paredes da casa de Justin me fazia refletir.

Era incrivelmente... Bom. Eu poderia ter sofrido tudo o que eu sofri, eu poderia ter passado por tudo o que eu passei, mas eu tenho certeza de uma coisa:

Eu jamais me arrependi.

Arrepender-me pra quê? Eu conheci o homem da minha vida. Eu tive um filho com ele e com certeza passei os melhores momentos da minha vida ao seu lado. E é isso que me deixa tão triste. Ele se foi tão jovem. Ele nem se quer conheceu a própria filha. Tudo por quê? Por uma vingança idiota, uma vingança sem sentido de uma mulher problemática. Eu deveria ter ido em seu lugar. Eu era quem ela sempre quis.

E eu me sinto culpada. Há mais ou menos um ano que eu não choro por tudo isso e hoje simplesmente está sendo impossível não me lembrar de tudo o que aconteceu conosco. Eu não merecia passar por tanta coisa. Sinceramente, se Jai não estivesse aqui, eu não sei como agüentaria as pontas. É tudo muito complicado, mínimos detalhes podem acabar com o meu dia, e se você não souber usar as palavras eu vou acabar sendo derrotada por total.

Abri os botões de minha calça jeans e a deixei escorregar por meu corpo, enquanto ás lágrimas caíam sem cessar sobre o meu rosto. A minha maquiagem já havia ido para a puta que pariu e minha auto-estima estava lá embaixo. Caminhei até a minha cama e joguei o meu corpo sobre o colchão, fechando os olhos suavemente. Pela forma que estava cansada, não iria demorar muito para adormecer.

[...]

Abri meus olhos vagarosamente e tive a vaga visão de algo em meu quarto. Pisquei várias vezes com certa lentidão, até conseguir abrir meus olhos por completo. Encarei Lianne e Jai segurando um bolo enorme que aparentemente era de chocolate. Abri um sorriso involuntário e levantei-me, sentando meu corpo sobre a cama.

- O que é isso? – Disse, rindo. Esses dois conseguem me tirar de qualquer abismo fundo que eu caia. – Vocês me fizeram esse bolo?

- Na verdade, nós compramos na padaria que tem aqui na esquina. O papai me levou até lá porque ele disse que você ta triste, mamãe! Por que você ta triste? – Ela entregou o bolo na mão de Jai, correndo até mim e me abraçando. – E ah, eu queria ter feito um bolinho pra você no meu fogãozinho, mas o papai não deixou.

- Eu to melhor, meu amor. São só algumas coisas! Mas sem dúvida eu estou muito mais feliz e louca pra devorar esse bolo! Você quer comer também, minha princesa? – Beijei seu rosto, sorrindo lindamente. Meu humor já havia mudado completamente.

- É claro que eu quero! Eu amo bolo de chocolate! – Ela riu, caminhando até Jai e abraçando a sua perna. – Mas é melhor você lavar seu rosto porque você ta parecendo uma mulher acabada. – Suas palavras me surpreenderam, me fazendo encarar Jai que simplesmente riu.

- Crianças e suas sinceridades. – Balancei a cabeça, também rindo. – A mamãe vai lavar o rosto pra vê se melhora, ta princesa?

- Eu disse que você estava parecendo uma mulher acabada, não disse que você é uma mulher acabada. – Ela sorriu. – Eu queria ser que nem você, mamãe.

- Ai meu Deus Lianne, a onde é que você aprende essas coisas meninas? – Disse rindo, enquanto caminhava até o banheiro para fazer a minha higiene matinal.

- Ué mamãe, você acha que eu tenho quantos anos? Três? Quatro? Eu tenho cinco mamãe, CINCO anos!

Eu não pude evitar a risada alta de dentro do banheiro. Essa menina é uma figura.

[...]

- Você vai sair, mamãe? – Perguntou Lianne, enquanto eu lhe auxiliava para lavar as mãos sujas de chocolate. 

- Sim, meu amor. Vou resolver uns negócios. Você vai ficar com seu papai. – Beijei o topo de sua cabeça, pegando a toalha de rosto e secando suas mãozinhas. – Ok? – Pendurei a toalha de volta.

- Tudo bem, mamãe! Você não vai demorar, não é?

- Não princesa, agora vem, me ajuda a escolher uma roupa para a mamãe sair. Jai me contou que você ajudou-o a escolher a roupa dele pro casamento da tia dele. Ele disse que está um arraso! Quero ver se você sabe escolher mesmo.

- Jura? Eu posso escolher? – Seus olhos brilhavam. – Obrigada mamãe! Eu te amo. – Ela murmurou, após me abraçar. Ah... Aquele abraço era o melhor de todo o mundo.

Nós caminhamos de volta para o quarto. Lianne se sentou sobre a cama enquanto eu abria o meu closet, deixando de frente para ela. A minha linda filhinha caminhou até o local, apontando para as roupas que ela queria que eu usasse. E olha, ela realmente tem estilo.

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- Nossa filha, não sabia que você era uma estilista de tanto sucesso. – Disse, fazendo-a gargalhar.

- Eu gosto dessas coisas, mamãe. – Ela disse feito uma menina moderna. – Eu visito muitos blogs e sites de moda no tablet que você me deu.

- E você lá sabe mexer naquilo, Lianne? – Gargalhei.

- Claro que sei, mamãe! – Ela resmungou. – Já te disse que não tenho quatro anos.

- Tem razão, você tem cinco e é uma mocinha muito amadurecida. – Abracei-a fortemente, beijando o topo de sua cabeça.

- Eu sei mamãe. – Ela riu.

Jai bateu levemente na porta, chamando a nossa atenção e me fazendo sorrir involuntariamente. Lianne saiu correndo do quarto, deixando-nos á sós. Ele adentrou o quarto, fechando a porta e caminhando até mim, sentando-se sobre a cama ao meu lado.

- Vai sair? – Ele perguntou, após reparar a minha roupa.

- Sim. – Assenti. – Você pode ficar com ela, não pode?

- Claro, meu amor. – Ele sorriu lindamente. – E você, está melhor, princesa?

- Acho que sim. – Encostei a minha cabeça em seu ombro. – Foi difícil demais. Aliás, é difícil demais Jai. Difícil até demais.

- Eu imagino meu amor, mas confia em mim, tudo isso é questão de tempo para passar. Doeu no início, vai doer no meio... – Ele respirou fundo. – Mas infelizmente tudo acaba um dia. E... Não há nada que o tempo não possa curar. – Ele acariciou meus cabelos, depositando um beijo em minha testa. Levantei o rosto um pouco, podendo encarar seus belos olhos.

Acariciei seu rosto com suavidade, enquanto seu olhar parecia uma tentação tão grande para mim. Aproximei nossos rostos, selando os nossos lábios imediatamente, em um beijo caloroso, intenso e desesperado. Empurrei Jai para a cama espalmando minhas mãos em seu ombro e ficando em cima dele. Arranquei sua camisa rapidamente, enquanto nós não separávamos os nossos lábios por nada neste mundo.

Ele não pensou duas vezes abrir o fecho de minha blusa e arrancá-la de meu corpo, abocanhando os meus seios de imediato. Ele chupou-os com força, sem se importar se eu sentiria dor ou não. Com uma mão ele os apertava e com a outra ele esfregava sobre a minha vagina. Aquilo era mais do que excitante, e eu precisava naquele momento. Eu não fazia sexo por pelo menos uns cinco meses. Ele dava apertões e chupões em meus peitos, me fazendo delirar de prazer.

Arranhei seu tórax, lindamente definido. Aquele homem era uma tentação. Enquanto ele me satisfazia, eu acariciava os seus cabelos castanhos escuros e enroladinhos. Eu mordia os lábios na tentativa de não gemer alto demais, pelo fato de Lianne estar em casa. Nós estávamos sentados na cama enquanto eu servia de brinquedo para Jai.

Assim que ele terminou, eu abri o fecho de sua calça e arranquei a sua cueca sem pensar. Abocanhei seu pau imediatamente, chupando-o por completo. Beijei a cabecinha e o acariciei com uma de minhas mãos, arrancando alguns gemidos de Jai. Eu amava aquilo. Um pênis bem grande com certeza era uma das minhas coisas favoritas no mundo inteiro.

Batia uma punheta para Jai, que tentava se controlar segurando um de meus seios. Coloquei a boca mais uma vez sobre o topo de seu pau e comecei a chupá-la com força, fazendo com que Jai ficasse mais duro ainda. Percebi que ele estava chegando a seu ápice, intensificando os movimentos. Um gemido alto e de alívio foi liberado sobre os lábios carnudos de Jai, fazendo-me morder os lábios.

Ele me deitou sobre a cama com cuidado, tirando o meu short após encarar a minha parte baixa. Ele abocanhou minha calcinha, retirando-a de meu corpo com agilidade. Sem esperar mais, ele colocou a boca por inteiro em minha vagina, chupando-a sem se preocupar. Ele enfiou sua língua dentro de minha intimidade, causando-me calafrios por cada parte de meu corpo. Jai acariciou minha boceta com os dedos, fazendo movimentos circulares sobre o clitóris. Primeiramente ele encaixou dois dedos, iniciando os movimentos de vai e vem.

Logo ele optou por quatro dedos, me arrancando gemidos altos. Mordi os lábios com força, o meu maior medo era que Lianne escutasse aquilo. Ele exagerava, era como se ele estivesse realmente metendo em mim, ele se superava cada vez mais. Seus dedos iam e vinham com força, trazendo com eles o meu líquido quente. Ele retirou-os de dentro de mim, lambendo toda a minha porra. Céus, eu não me lembrava que isso era tão bom.

Jai não estava agüentando mais, eu pude ver seus olhos se escurecerem e as suas atitudes começarem a mudar. Ela avançou em meu pescoço e cheirou-os intensamente, fazendo com que uma corrente elétrica percorresse todo o meu corpo. Ele beijou levemente o mesmo, arrepiando-me por inteira. Céus...

- Jai... Não. – Murmurei. – É melhor pararmos por aqui. – Pedi, ao reparar que já estava querendo por aquilo. Sua mordida era algo inexplicável, doía, obviamente, mas era tão prazeroso que é indiscutível esse assunto.

- Eu... Preciso de você. – Ele fungou em meu pescoço, beijando-o novamente, enquanto segurava os meus braços com tanta força a tempo de quebrá-los. – Por... Favor. – Ele murmurou.

- Oh... – Gemi, ao senti-lo cravar seus dentes com brutalidade, puxando todo o meu sangue para si. 

Contorcia-me debaixo de Jai, tentando de todas as maneiras encontrar uma forma de acabar com aquela tentação, sim, era uma grande tentação, uma dor, um prazer inexplicável e desconhecido pelo homem. Deixei-o sugar-me por inteira, eu gostava daquela sensação, eu gostava de ser “chupada.”

Assim que seus dentes foram retirados devagar sobre o meu pescoço, Jai lambeu o sangue que restava ali, novamente beijando o local do ferimento. Minha respiração estava completamente descompassada, eu soltava a respiração aliviada á cada 2 segundos. Aquilo era bom. Mas sempre deixava um pinguinho de medo.

- Deliciosa. – Ele murmurou, encarando todo o meu corpo.

Ele pegou o seu pau e segurou a base, prontinho para penetrá-lo em mim. Ele posicionou em minha porta e enfiou-o todo sem medo. Suas entocadas já foram logo rápidas e brutas. Eu gostava daquilo. Ele apoiava as mãos uma de cada lado sobre a cama enquanto entocava como se fosse á última coisa que ele faria.

Jai estava se superando, era incrível como toda vez que ele metia seu pênis quase alcançava o meu útero. Nós estávamos tão ofegantes e com certeza amávamos aquela sensação. Meu corpo se balançava todo sobre a cama, meus seios saltavam e faltava muito pouco para que eu gozasse.

- Gostosa demais. – Gemeu Jai, fazendo-me agarrar os meus seios, lutando contra o meu próprio corpo para que aquilo não terminasse. – Como eu sentia falta de você, Demi. Oh meu Deus!

- Mete tudo logo, Jai. Eu vou gozar. – Disse entre gemidos, também. – Não me lembrava que você era tão bom nisso. – Céus, aquilo era verdade.

- Nem eu me lembrava. – Ele brincou. – Não to agüentando mais.

- Eu também. – Murmurei, fazendo com que ele diminuísse as entocadas.

Minha boceta engoliu seu pau, de uma vez só. Nós gememos juntos, liberando uma sensação de alívio e cansaço. Minha testa estava suando e a minha respiração estava descompassada. Sentei-me sobre a cama, juntando os meus sapatos que foram bruscamente jogados sobre o chão na hora do bola gato.

- Você vai mesmo sair? – Ele murmurou, colocando os seus dois braços para trás e apoiando sua cabeça sobre sua mão.

- Claro. Ainda to precisando espairecer. – Respondi-o, caminhando até o meu closet e pegando outra calcinha.

- Ah não meu amor, fica aqui agarradinho comigo, por favor! – Ele fez beicinho, cruzando os braços.

- Jai, tenta me entender, por favor. – Pedi, abotoando o meu sutiã. – E vê se vai vestir alguma coisa antes que a Lianne venha aqui.

- Oh... Ok, tudo bem. – Ele suspirou. – Cuidado com o que você vai fazer hein.

- Cuidado por quê? – Franzi o cenho. – Eu só vou passear. Eu juro.

- Demetria, eu te conheço. – Ele afirmou, recolhendo a sua cueca Box do chão do quarto e vestindo-a.

- Me conhece? Jai, você pode confiar em mim? Somos adultos cara, não precisamos brigar só por causa disso. Ainda mais porque eu sou dona de mim e sei o que eu faço.

- Tem razão. – Ele pegou sua calça. – Eu deveria confiar mais em você.

- Obrigada. – Sorri confortadora. – Não há nada que eu possa fazer para mim mesma. A não ser começar a ter alucinações e me matar. – Acabei rindo sozinha.

- Do que está falando? – Ele riu, sem humor algum.

- Nada...

FLASHBACK ON

- Caroline? – Arregalei os olhos assim que reconheci aqueles cabelos loiros feitos de ouro. – Caroline, é você?

- Demi? – Ela abriu um sorriso largo. – Quanto tempo, não é mesmo?

- Pois é! Você sabe que eu não senti sua falta? – Sorri irônica.

- E nem eu te você, meu bem. – Ela sorriu. – Mas como vai a vida? E a Lianne Bieber? Vai bem? Deve estar sendo difícil conviver sem o pai, não é?

- Qual o seu problema, hein vagabunda? – Perguntei, sendo curta e grossa. – Você é realmente uma vadia.

- Oh Demi, você sabe que não me atinge desse jeito. Você só aumenta a minha auto-estima.

- Ah é? – Sorri maliciosa. – Que ótimo! Que bom que você sabe a filha de uma puta que você é.

- Ah, como eu queria poder te matar. – Ela murmurou entre dentes.

- Como é?

- CAROLINE, VAMOS LOGO!

Uma voz rouca me fez olhar por cima do ombro de Caroline, enquanto ele o gritava. Tive um pingo de esperança que fosse o Justin, mas quando o homem se aproximou, tive uma grande decepção ao ver que era Beau.

- Preciso ir, linda Demi. – Ela acenou, se retirando dali. Fingida!

Mas foi aí que eu vi. Beau estava com outra pessoa perto de seu carro. Alguém de cabelos loiros e que usava topete. Uma blusa preta de veludo e aparentemente dois relógios de ouro. Um óculos acompanhava todo o figurino, me deixando cada vez mais desesperada. Tentei correr o mais rápido que pude para poder alcançá-los e conseguir identificar o cara. Assim que me aproximei, o tal homem virou o rosto fazendo o meu coração disparar. Assim que ele viu que eu o observava, ele simplesmente sumiu de minha visão.

Logo quando pisquei várias vezes, pude ver apenas Caroline encostada no carro enquanto Beau resmungava algumas coisas que eu não conseguia entender. Eu jurava que havia visto Justin. Acho que essa coisa toda está afetando a minha mente, eu estava ficando maluca, até visões eu estava tendo. Preciso relaxar, espairecer. Aquela sensação de ter um pingo de esperança e ela morrer imediatamente era horrível.

FLASHBACK OFF

- Eu vou ver o que a Lianne está aprontando. Divirta-se, princesa. – Ele veio até mim, olhando em meus olhos e selando os nossos lábios em um selinho.

Assim que terminei de vestir a minha roupa, passei umas maquiagens básicas para cobrir o estrago que Jai havia feito em mim, ele sempre fazia isso, ele sempre me deixava uma marca em certas partes do corpo, ele nunca conseguia se controlar. Coloquei um cachecol para tampar e desci as escadas, encontrando Jai e Lianne jogando um alguma coisa sobre o chão. Fiquei encarando aquela cena e refletindo, que tudo na vida acontece por um motivo, e por um motivo Justin havia morrido. Havia morrido para que Jai voltasse e conseguisse me fazer feliz.

E ali, olhando aquela cena, Jai poderia não ser o pai biológico dela, mas era o pai de criação. Aquele que a ama acima de tudo como se ela fosse realmente sua filha. Os dois brincando juntos, se divertindo e rindo. Eu tinha uma bela família. É... A ficha de que Justin havia realmente morrido e que ele não voltaria nunca mais, caiu. Tudo aquilo eram coisas da minha cabeça, coisas que a saudade chega a fazer quando ela bate na porta tão repentinamente que você mal consegue respirar de tanto desespero.

- Vocês são tão perfeitos. – Disse, despertando suas atenções até a mim. – Eu amo vocês.

- Eu também amo você, mamãe. – Ela sorriu. – E o papai.

- Eu também amo vocês duas, muito muito. – Disse Jai, enquanto sorria alegremente.

- Mas mamãe, esse cachecol não combinou nada com a sua roupa. – Lianne disse, fazendo-me rir.

- Eu sei, meu amor. – Disse rindo. – Eu só estou com a garganta inflamada e preciso usá-lo. Mas obrigada pelas dicas de moda.

- Ao seu dispor. – Ela piscou, me fazendo gargalhar alto.

- Vamos, é a sua vez. – Jai chamou sua atenção, fazendo-a girar a roleta.

- Vejo vocês mais tarde. – Acenei para eles, deixando a casa finalmente.

Eu estava caminhando sem destino, eu estava fazendo aquilo completamente á toa, não tinha motivos para eu estar caminhando sem rumo pelas ruas. Ou havia? Após eu crer que Justin realmente se foi, eu deveria ficar lá com a minha filha e o meu namorado, jogando jogos, rindo e sendo uma família normal como todas as outras.

Mas eu não queria aceitar o fato de eu ainda amar Justin mais do que tudo, não importa quantos quilômetros de distancia ele esteja de mim, sendo entre o céu e a terra, eu não me importo, porque o amor supera qualquer tipo de coisa, o amor consegue passar por cima disso tudo e superar no final. Mesmo com a seguinte opção de eu nunca mais poder vê-lo, tocá-lo ou amá-lo outra vez.

[...]

Já estava tão longe de casa que eu poderia considerar o fato de eu estar perdida. Não era essa a minha intenção. Só havia alguns motéis ou boates desconhecidas por ali, o que indicava que eu estava bem no final da cidade. Eu não estava me importando com aquilo, o que realmente me importava naquele momento eram os trovões e relâmpagos que me assustavam de minuto em minuto.

Eu havia saído de casa ás 4 horas da tarde e agora já eram 7. Estava escuro e gélido, meus dentes se chocavam de tanto que eu tremia. Eu queria voltar para casa, mas infelizmente eu estava tão desligada do mundo que eu realmente havia me perdido.

- Droga! – Resmunguei, ao sentir o primeiro pingo de chuva cair sobre o meu rosto. – Droga, droga, droga! MERDA DE VIDA! – Chutei uma lata de lixo que havia ali. Estava estressada, com medo, frio e desesperada. O que a saudade pode fazer conosco, não é?

Á essa altura do campeonato as gotas de chuva já caiam sem dó e nem piedade, castigando a cidade de Los Angeles – e a mim – fazendo-me parecer uma mendiga descabelada. Resmungava alguns palavrões enquanto tentava encontrar o caminho de casa.

Quando a chuva finalmente parou, eu já estava encharcada. Aquela sensação de estar completamente molhada era horrível. Me sentia uma cadelinha perdida, uma cadelinha de rua que não tem ninguém para proteger, pra cuidar, pra abraçar, pra dar amor. É... Era assim que eu me sentia. E quando eu caminhava cada vez mais, era como se eu ficasse mais perdida ainda.

- Hey, você poderia me ajudar? – Ouvi uma voz atrás de mim, me fazendo levar um pouco de susto. Assim que eu virei o meu rosto, assim como ele, eu arregalei os olhos sem acreditar que aquilo estivesse acontecendo.

- J-justin...? 

Oieee, como vão? 36 comentários, tô super feliz! Desculpa a demora viu? É porque a minha internet está uma merda! Vamos fazer o seguinte? Pra eu conhecer vocês, no final do comentário, deixem o seu twitter, e se não tiver, o nome pra eu poder identificar, pode ser? Vai ser ótimo!

Era isso que eu queria dizer mesmo, não tenho muito o que falar. 

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