quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

DANGEROUS - 1º capítulo. (IB)


Sua vista está escura. Você acorda virando de um lado para o outro. Você abre seus olhos e não consegue identificar aonde você está. Você vê dois bancos e consegue enxergar as árvores e montanhas passando. Você percebe que está dentro de um carro. Você se levanta rapidamente e tenta gritar, mas está com uma corda na sua boca. Suas mãos estão amarradas e você mal consegue se mover.

- Olha quem acordou. -Você olha pra frente e vê um homem com os cabelos claros, olhos cor-de-mel sorrindo maliciosamente para você. Sua primeira ação é recuar e encará-lo com medo. -Está com medo? -Diz ele em um tom ameaçador. Você o fita e ele volta a olhar para frente. -Pode estacionar, alí. -Diz o garoto, que deveria ter aparentemente 18 anos. Ele aponta para uma casa abandonada, um galpão, vamos dizer assim. Sua respiração começa a ficar ofegante e você fecha os olhos desejando que tudo isso fosse um sonho. Eles param a caminhonete, e o homem que estava dirigindo abre a porta de trás, aonde você está. Você semicerra os olhos pelo sol forte bater em seu rosto e o homem se aproxima de você pegando você no colo. Você tenta recuar, mas era em vão. Esse homem tinha uma aparência velha, de praticamente 40 anos, mesmo assim tinha um corpo bem definido e era "inteirão". Ele te pega no colo e te carrega até o galpão velho e mal iluminado. A unica coisa que você consegue ver são poeira e ferramentas velhas e enferrujadas. O homem te joga no chão e você fecha os olhos para não sentir a dor. Você vê o garoto de cabelos claros se aproximar de você e ele agacha em sua frente. Você se ajeita e senta. Ele puxa a corda da sua boca e você geme um pouco. Aquela corda estava cortando a sua boca nas pontas.
- E então, você é a filhinha do prefeito? 


Você não diz uma palavra. Você está com medo, o seu coração está a mil. Ele te dá um tapa na cara e você continua calada. Ele te encara bravo e você se encolhe.
- Não vai falar nada, inútil?! Queremos 10 milhões de seu pai para devolvermos você. Ao contrário, você vive sobre o meu teto, e sobre minhas regras. -Você se encolhe novamente e o encara. Desta vez a raiva está escrita em

 sua testa, você não consegue aguentar e grita.
- NÃO FAÇA NADA COM MEU PAI. -Sua voz sai falhando, e um pouco rouca. -Deixe-o em paz e me mate de uma vez. -Você diminui o tom de voz e recua para longe do garoto.
- Você até que pode ter bem útil... Por isso nos não vamos te matar ainda. A essa hora seu pai já deve estar a caminho com o dinheiro. Mas sabe de uma coisa, vamos pegar o dinheiro, e fugir com você. -Diz ele em um tom ameaçador enquanto solta uma risada maliciosa. Você deixa derramar uma lágrima, mas balança a cabeça para que ela desça de seu rosto e eles não vissem você chorando. A ultima coisa que você queria era demonstrar medo.
Você escuta um barulho de carro e tenta se levantar para ver. Você não consegue, e só escuta vozes.
- O que está havendo aí? -Você grita esperando por uma resposta. Era obviamente inútil. Você escuta a voz de seu pai clamando por seu nome.
- Não faça nada com ela, por favor... Não faça nada contra ela. -Você ouve a voz de seu pai.
- Pode deixar meu senhor. Agora, MÃOS PRA CIMA. -Você ouve a voz daquele jovem rapaz. Logo depois um barulho de tiro. Você exita em gritar. Lágrimas insistem em cair de seu rosto, e agora você tem certeza que ele está morto.
- Ele acionou a polícia! Filho da p***. Temos que fugir, agora! -Diz aquele garoto entrando no galpão. Ele guarda a arma na cueca e vem até você pegando você no colo. O outro homem está com a maleta de dinheiro e você só consegue chorar. Ele te joga no fundo da caminhonete e você continua a chorar. -Cala a boca, idiota! Cala a boca! Ele já está morto! Não tem mais volta! -Ele grita com você. 


Eles dirigem até uma mansão. Você fica impressionada quando a vê, ela era praticamente do mesmo tamanho da que você vivia com o seu pai. Mesmo com a excitação, você não consegue conter as lágrimas por causa de seu pai. Você não sabe nem como esse garoto de cabelos claros vai se livrar da polícia por matar o presidente. Ele abre a porta de trás e te pega no colo. Você começa 
a reparar mais nesse garoto, quando olha diretamente em seus olhos. - Ele é lindo. -Você pensa. Ele sorri pra você e você não faz ideia por que ele fez isso. Você olha pra frente ignorando aquele sorriso que fez seu coração acelerar. Ele te leva pra dentro da casa dele e te coloca no chão gentilmente. Ele desamarra o seu braço da corda e sobe as escadas deixando você parada sem entender nada. Você não atreve nem mesmo a dar um passo. Você continua parada olhando para frente. Você continua com medo até que ouve aquela voz rouca novamente.
- Suba. Você não vai ficar aí plantada que nem uma arvore, não é mesmo? Suba! -Ele diz na metade da escada. Você abaixa a cabeça e caminha devagar até a escada. Ele continua a subir e você vai atrás dele. Ele entra em um quarto e você faz o mesmo, com medo de ele brigar com você.
- Você até que é bonitinha... Tem um corpo bom... -Ele diz te fitando. Você encara a parede e ignora todos os comentários. Você pode não demonstrar que está feliz por fora, mas por dentro seu coração bate a mil.
- Não vai nem ao menos agradecer? -Ele insiste em falar com você. Você não aguenta e se explode.
- Você me sequestra, você mata meu pai, você me traz pra sua casa e eu ainda não entendi o por quê de eu estar aqui! -Você diz nervosa encarando ele. Ele arregala os olhos quando vê você alterada.
- Eu vou te dar abrigo! Poderia muito bem te estuprar e te largar no meio do mato até ser devorada por algum animal. Mas não, como eu já te disse você pode ser útil. -Ele diz se levantando. Ele se aproxima de você e tira a arma da cueca.
- U-util como? -Você gagueja e ele chega atrás de você e puxa a sua cintura contra o corpo dele deixando seu membro roçar em sua bunda. Ele te entrega a arma e levanta o seu braço apontando contra a parede.
- Atire. -Diz ele. Você fecha um de seus olhos e mira na parede. Você tenta se conter por sentir seu membro em sua bunda, mas quase não consegue. Você aperta o gatilho e atira. Ele te dá um beijo no pescoço e você recua. -Parabéns. -Diz ele. -Te encontro para jantar em 1 hora. -Ele diz te largando no quarto sozinha. Do nada, você sente o beijo dele em seu pescoço e solta um sorriso. Você caminha pelo quarto a procura de algo novo, então abre o guarda-roupa e encontra roupas não muito em seu estilo. São roupa curtas e meio vulgar, em sua opinião. Você fecha o guarda roupa e se senta na cama, esperando o tempo passar. Impaciente naquele quarto, você olha para a arma deixada no chão e a pega. Você olha para o buraco na parede e aperta o gatilho, tentando disparar outro tiro, mas não consegue. Você a olha para ver se ainda tinha alguma bala, e sem querer aperta o gatilho novamente acertando de raspão em seu braço. Você deixa a arma cair no chão e coloca a mão no braço tentando evitar com que o sangue saia. Você se agacha e dá leves gemidos abafados. Justin entra no quarto correndo e olha para o sangue pingando e o seu braço.



- O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? -Diz ele gritando. Ele te puxa pelo seu outro braço e de joga na cama. Você começa a chorar e se encolhe. Ele tira duas algemas de dentro do guarda roupa e prende os seus braços na cama. -Tentando se matar, não é? -Diz ele se aproximando de você.



- N-não. -Você responde, sabendo que essa não era sua intenção. Ele entra dentro do banheiro e pega um kit de primeiros socorros. Ele trás um remédio e passa na área ferida. Logo depois ele enfaixa seu braço impedindo que o sangue saia por um tempo.



- Hoje você fica sem comida! Te encontro hoje mais tarde -Diz ele lançando um olhar malicioso para você e saindo do quarto batendo a porta bruscamente.



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