DANGEROUS - Capítulo 7 - O que será que ela tem pra dar?

Havia me cansado daquilo. Mesmo tendo como se fosse um ima que me ligasse á Justin, eu já estava ficando entediada com suas ações e sua maneira de ser tão clichê. Atrevi-me em colocar os meus dois braços sobre seu ombro e empurrá-lo para longe de mim. Eu não sei como me sentia sobre isso, as vezes eu queria amá-lo, tê-lo pra mim, mas depois me sinto como se eu fosse tratada como um cachorrinho que ele dá lar e comida. Quando eu realmente caía na real, eu voltava a ser aquela antiga Demetria. Porém, não tem volta. Eu nunca  seria mais a mesma Demetria. E para que eu conseguisse me adaptar ao meu novo estilo de vida, eu teria que entrar no clima. Não me refiro ao Justin, em virar sua putinha e obedecer suas ordens. Jamais! Eu não posso ser domada. Eu posso até fingir, brincar com a cara dele. Mas tenho que tomar cuidado. Tenho que saber com quem eu estou brincando. Sei muito bem o que ele pode fazer comigo, embora. Mas se ele quer chegar á um esquema, á seu jogo. Segundo ele, ele não é um "bom jogador". Mas eu sou. Sorri maliciosa pensando em que eu poderia fazer para me vingar daquele canalha. Tudo que acontecer entre nós hoje, faz parte de um jogo, não é senhor bieber? 
- Do que está rindo? -Ele olhou indignado para minha cara e eu voltei ao mundo real. Eu ri da reação dele e tirei a chave de sua calça jogando na sua mão.
- Vamos fazer o que teremos que fazer logo. -Falei ignorando sua pergunta e caminhei rebolando até a porta e tinha certeza que ele desviou o olhar para a minha bunda. Ele passou por mim e me deu um tapa, me fazendo estremecer. Ele abriu a porta de casa e eu caminhei calmamente pelo jardim enquanto ele abria o portão para o carro sair. Entrei no carro, esperando por Justin. Ele se sentou ao meu lado e saiu com o carro da garagem. Liguei o rádio e estava tocando "Die Young" da Ke$ha e comecei a dançar sentada no banco. Ele continuou á mil por hora cantando pneu. Ele freou o carro rapidamente fazendo com que ele rodasse um pouco na pista. Me segurei enquanto o chão comia os pneus de Justin. Ele abriu a porta e saiu dando a volta e abrindo a porta pra mim. Ergui minha sobrancelha e dei um sorriso cínico pra ele. 
- O que que foi? -Já havia descoberto a arma de Justin. Ele não suportava qualquer olhar ou sorriso por mim. Me mantive quieta apenas sorrindo cinicamente e olhando diretamente em seus olhos. Ele se aproximou e colou os nossos corpos, me encostando no carro. -Chega de seu joguinho barato, Demetria. -Ele levantou o braço pra me dar um tapa na cara, mas eu o segurei fazendo força para trás. Ele logo se desgrudou de mim.
- Não, chega você! Com esse joguinho idiota. Temos trabalho a fazer, e desde que eu cheguei aqui você só quer vagabundar. Me diz o que eu vou ter que fazer logo pra eu me livrar desse seu programa idiota. -Ele me encarou incrédulo enquanto eu falava seriamente sobre esse assassinato. Ele me encarou de cima embaixo, bravo. -Qual o plano? -Perguntei baixinho analisando a mansão de longe. Havia 2 seguranças na parte da frente e 2 na parte de trás. 
- Você atraí os seguranças, e eu... -Antes que ele pudesse terminar a frase eu mirei a arma acertando o peito de um dos seguranças, fazendo-o o cair e em seguida fiz o mesmo com o outro. Os dois outros seguranças apareceram e logo já estava jorrando sangue pelo chão. Ele ficou sem reação quando eu peguei a arma e a soprei. -No interior da casa deve ter mais seguranças. -Falei me aproximando da mansão. Ele veio atrás ainda bastante surpreso.
- Você praticamente chamou a atenção do cara que queremos matar, e eu não estava planejando bem isso... -Ele disse um pouco inseguro. Justin inseguro? Um episódio inédito hoje. 
-Calado. -Coloquei o dedo indicador sobre os seus lábios e ele me fitou. Eu já sabia exatamente o que fazer. -Justin, pega o carro e some daqui. Vou ficar com minha arma. -Falei empurrando ele pra dentro do carro.
- Não vou te deixar aqui sozinha, jamais! -Ele falou sem acreditar e se recusou a ir, prendendo os meus braços contra o carro. Insisti e mandei-o ir.
- Confia em mim, ou vai sobrar pra você! -Falei em um tom ameaçador e ele me soltou. 
- Se você morrer, não faz ideia do prejuízo que irá me causar. E se der certo, você até ganha um carinho hoje a noite. -Sorri falsamente e ele entrou dentro do carro dirigindo para um pouco mais longe daqui. Corri e bati o interfone da mansão.
- Olá? -Ouvi uma voz de homem. Parecia ser um garoto de mesma idade que a nossa, mas com uma voz amadurecida, ao mesmo tempo. Forcei o choro e entrei em ação :
- Socorro moço, por favor, faz alguma coisa! Estou desesperada! -Falei com voz de choro enquanto fazia caretas mesmo considerando o fato de que ele não estaria me vendo. 
- O que houve moça? -Em sua voz demonstrou preocupação. Ele disse rápido para que eu prosseguisse e finalmente te dissesse o que havia acontecido.
- Eu estava caminhando pela rua calmamente quando vi um homem passar atirando e acertar 4 de seus seguranças, e eu estou muito traumatizada por ver essa cena horrorosa. Eu mal consigo respirar, eu quase fui atingida também. Eu só queria avisar que os seus seguranças estão aqui, mortos. -Falei soluçando e perfeitamente fazendo um drama enorme. Pude escutar seus comentários baixos por trás do telefone e mordisquei o meu lábio.
- Você tá bem moça? -Ele disse se preocupando mais comigo do que com os seus seguranças. Como essa sociedade está perdida. 
- Acho... que... não... -Falei pausadamente. Sei que isso me faria um grande mal, mas era por uma boa causa. Ajeitei a minha arma dentro de minha calcinha, para que ela possa não ser notada, e prendi minha respiração. Eu já estava ficando roxa enquanto o homem gritava na linha. Desmaiei fazendo com que o interfone batesse forte no chão. 

[...]

- Olha, você está acordando. -Ouvi aquela voz do interfone e abri os meus olhos por total. Seu cabelo era jogado pra cima e um pouco raspado dos lados. Ele usava um alargador pequeno e seus olhos eram pretos, apaixonantes. Quando percebi, estava em seu quarto, sua cama, e pior, em seu colo. 
- Quantas horas? Por quanto tempo fiquei desacordada? -Perguntei incrédula. Justin já deveria estar uma fera comigo e ele me respondeu em um baixo tom tentando me acalmar.
- Acalme-se. Você ficou desacordada por apenas alguns minutos. Você está bem? -Ele perguntou me olhando nos olhos me deixando maluca. Ele era tão gentil e legal, ao contrário de Justin. Seria uma pena matá-lo. 
- Obrigada! Estou bem sim.... Obrigada! Você é o dono da casa não é? -Eu precisava saber se era ele que eu matava mesmo. Ele assentiu com a cabeça e fitou em minhas pernas de volta. Pensando que eu não fosse perceber, ele passou a mão por minha coxa.
- Ah... Será que o senhor poderia pegar um copo d'água pra mim, ainda estou muito nervosa com essa história. -Ele se sentiu envergonhado e se levantou da cama se direcionando a cozinha. Era a minha deixa agora. Pulei a janela e fui parar numa sacada que dava para o jardim de sua casa. Tirei a arma da calcinha. Quando ele voltou e não me achou na cama ficou extremamente furioso e encarou a janela. Ele levantou a arma que estava em seu criado mudo e apontou pra mim. Ele disparou dois tiros de 32 e eu consegui desviar, atingindo seu peito com uma bala. Seu corpo foi rapidamente lançado para trás e ele caiu duro feito pedra no chão. Voltei da janela e peguei sua mão. Ele já não estava mais pulsando, e provavelmente seu coração deve ter explodido por onde eu atirei. Voltei para a sacada e a desci normalmente, quando me lembrei que deveria ter mais seguranças pela casa. Tirei a minha jaqueta ficando apenas de sutiã e coloquei-os na cabeça para que não fosse reconhecida. Estava disposta a pular o muro, quando um cachorro gigante deu uma mordida na minha perna. Eu dei um grito de dor e chutei a cara do animal, com toda a dó do mundo, mas era o único jeito de escapar, até por que não conseguia ver muito bem com a jaqueta na minha cara. Corri até o carro de Justin que estava estacionado um pouco mais longe. Assim que entrei no carro tirei aquela blusa da cara e joguei-a atrás do banco. Justin entrou no carro e me puxou pelo braço fazendo eu olhar diretamente em seus olhos.
- Não gosto de ter ver saindo na rua com essas roupas. Produção é só pra mim! -Ele deu dois tapinhas na minha cara puxando a embreagem e saiu cantando pneu e dirigindo em alta velocidade. 
- Precisa disso? Isso é realmente necessário Bieber? -Falei com a voz fraca, eu estava sentindo muita dor pelo fato de os dentes daquele cachorro imenso estarem marcados em minha perna.
- Calada! Me deixe dirigir em paz. A gente tem um longo caminho pela frente. -Ele disse olhando para frente, aonde eu só via mato. Isso me deixava um pouco assustada. Logo logo já estava anoitecendo. Tomei coragem e olhei para minha perna, aquela mordida e vários buraquinhos sangrando. Apertei minha perna para que o sangue saísse mais rápido e dava leves gemidos abafados dentro do carro. -O que foi demetria? -Ele freou o carro rapidamente no meio da estranha olhando para mim. -O que foi isso? EU MANDEI VOCÊ NÃO IR. 
- Acalme-se! Um cachorro me mordeu, só isso! Quando chegarmos em casa eu enfaixo a minha perna e pronto! O importante é que o serviço foi comprido. -Falei nervosa com ele. Tem horas que ele se importa, tem horas que ele me odeia... Ai Justin Bipolar Bieber. -O que está esperando? Volte a dirigir. -Falei desviando o olhar dele e fitando o vidro do carro.
- É melhor ficar calada! Vai dançar vai... -Ele ligou o rádio e estava tocando Toxic da Britney Spears. Eu sorri malicioso. Então essa é a hora... A música era perfeita. Como não havia ninguém no local, abri meu sutiã e o reflexo bateu no vidro da frente do carro. E eu sabia que Justin iria parar o carro, eu estava certa do que ia fazer, pelo fato de eu já ter visto um posto de gasolina por alí, e alguns táxis. Justin freou novamente o carro e eu pulei em seu colo, rebolando em cima de seu membro. Ele brincou com os meus seios dando leves chupões e os acariciando. Eu dançava em cima de seu membro, fazendo ele ficar louco com aquilo. Aproximei nossos corpos, puxei meu sutiã do banco e escondi atrás de mim enquanto ele arfava. Rocei nossos lábios, mas logo os separei. -CHUPA, OTÁRIO! -Disse na cara dura e pulei rapidamente pressionando com o pé o botão de teto solar, saindo por ali.
- O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? -Ele perguntou nervoso. Tentou pegar meu pé, mas foi em vão. -ME VINGANDO DE VOCÊ! -Respondi rindo maliciosamente. Eu os coloquei pra cima do carro e encaixei meu sutiã. Ainda fui cara de pau e abri a porta de trás, colocando minha jaqueta. Ele ficou me olhando furioso. Tinha esquecido que ele poderia me matar quando eu chegar em casa, porém eu também estou armada, e tenho uma boa mira. Caminhei até o posto de gasolina, e os caras ficaram me encarando. Deixei minha arma á mostra em minha cintura e eles recuaram. Peguei o táxi e dei-o o endereço do carro de Justin.


[...]
Quando cheguei em frente a mansão, não vi nenhuma Luz acesa. Não sei como ele não chegou. Ele anda á mil por hora e ainda não havia chegado? Estranho. Dei uma nota de 100,00R$ que estavam no meu bolso e paguei o homem. Tive que pular o muro, e isso não deu muito certo. A perna machucada caiu certamente dura no chão, me fazendo dar um grito de dor. Felizmente eu consegui me erguer e não me machuquei, só fiz a minha perna voltar a sangrar. Caminhei pelo jardim calmamente e abri a porta. Nenhuma luz acesa na casa. Estranhei e fechei a porta quando fui surpreendida por alguém tapando a minha boca.


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Postado por @ArianaNutella (Alice) temos muito em comum, o nome & o username, haha. *-*
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