DANGEROUS - Capítulo 28. Vampire

Dei a partida rapidamente, e acabei me lembrando que larguei o helicóptero com o destino para o brasil por lá mesmo. Bem, foda-se. Eu não vou viajar mais. Vou continuar aqui, resolvendo todos os meus problemas por enquanto. Primeiramente, eu quero contratar alguém para me auxiliar nisso. Á essa altura do campeonato, eu não irei estudar para conseguir ter um futuro sendo digna do dinheiro que ganharei. Não. Eu vou ter correr atrás disso, por minhas próprias mãos. Cansei de ser a jovem indefesa da história. Cansei de querer transformar minha vida em um conto de fadas, porque não é assim que funciona. Ouviu Demi? Não é assim que funciona. -NÃO É ASSIM QUE FUNCIONA. -Bati no meu volante, assistindo ás gotas de chuva que começara a cair pelo vidro do meu carro. Bufei enquanto estava parada no sinal, e tentava me distrair. 

Ouvi meu celular tocar e o atendi, era Ryan. 

Início de Ligação.
- Alô? -Atendi seca. 
- Oi... Demi. -Ele disse um pouco inseguro. -Eu acabei de encontrar Justin aqui, largado no Casebre velho, e tenho quase certeza que isso é culpa sua. -Disse ele.
- Sim, tem tudo a ver comigo. Ele já morreu de tanto sangrar? -Ri debochada.
- Não. -Ele respondeu severo. -Ele quer conversar com você. Segundo ele, você não deixou com que ele falasse. E eu tenho certeza que seria uma boa se você ouvisse. 
- Bah. -Revirei os olhos. -É claro que ele não falou. Eu calei a boca desse miserável. -Respondi, com um sorriso sapeca no rosto.
- Bem... eu sei o que ele quer te dizer, e eu meio que estou obrigando a ele a dizer, então eu te peço de amigo pra amiga, para que você venha. Será pro bem de vocês dois. -Dizia Ryan.
- Ryan, não tenta concertar-nos. Não existe mais "Justin & Demi", entenda isso. -Disse, respirando fundo para não derramar nenhuma lágrima. -Seja o que for, ele estará sendo obrigado a falar, e se não for da vontade dele, eu não quero vê-lo de novo. -Disse sentindo o meu coração bater cada vez mais forte.
- Ele quer. Eu sei que ele quer. Mas há algo que o impede. Justin deixou se levar. E não tem como eu falar por aqui, então por favor, apareça aqui em casa para vocês conversarem. 
- Ah é? Então tá! Já mudei de ideia! Vou aí só para pisar na cara de Justin de novo, melhor, ainda na sua presença. -Desliguei o telefone depressa e dei a partida bruscamente indo para a casa de Jack. 
Subi correndo e troquei minha roupa o mais rápido possível. Me olhei no espelho e me senti perfeita, assim como eu queria. Tornei a descer e pegar o meu carro que eu estacionei no jardim, dando a partida em direção á casa de Justin, que não era longe dali. 
Eu estava tomando o máximo de cuidado para não ser domada pelas lágrimas.  Além de eu fingir que eu estava bem, eu colocava um sorriso sarcástico no rosto e tentava seguir em frente. A verdade, era que eu não era eu mesma. Mas afinal, por que estou pensando nisso? Não tem volta. Eu jamais serei aquela antiga Demétria. E para ser honesto, eu não sinto falta. Eu amadureci, eu aprendi a ser mulher. 
Estacionei um pouco longe da casa de Justin, e olhei pelo retrovisor. Ajeitei o cabelo e exibi o meu sorriso falso. Desci do carro e bati a porta, indo em direção a casa de Justin.

Cheguei até a casa de Justin e apertei o interfone, esperando pela resposta de alguém, em seguida. Ouvi barulho de alguém atender, então sem dar oportunidades, eu falei rápida e grossa.
- É a Demi, abre essa porra logo. 
Ouvi o portão ser aberto, e então sorri mais uma vez, satisfeita. Entrei na casa ás pressas e encontrei Justin largado no sofá, com um copo de Whisky na mão. Quando me viu, ele arregalou os olhos, mas fingiu não ligar, se ajeitando no sofá. 
- Bem... Você veio. -Ele sorriu envergonhado.
- Fala logo, não tenho o dia todo. -Ele revirou os olhos.
- Sem patadas por favor, senhorita Devonne. -Ele se levantou largando o copo de Whisky em cima do mini-bar.
- Vai se fuder Justin. Fala logo o que você quer. -Ele veio até mim me rodeando. Eu respirei fundo para ouvir tudo o que ele tinha á dizer. 
- Demi... Isso não tá sendo fácil nem pra mim. -Ele começou. Eu já desabava em lágrimas. Era isso o que eu sempre fui. Fraca. Eu era fraca. 
- Justin. Não tá sendo fácil pra você? -Disse com a voz baixa e saindo falhada, pelo choro. -Eu tive que ouvir tudo aquilo. Não vire para mim e fale "Não era pra você ouvir". Mas você sabe de uma coisa? Foi muito melhor ter ouvido. Você teria coragem de me largar, apesar de ainda ter coragem de dizer que me ama? -Assim que disse aquilo, uma lágrima escorreu por meus olhos. -Como eu ficaria? Muito pior, não acha? -Choraminguei. -Continue... não era pra eu te ouvir, vai lá... -Disse limpando as malditas lágrimas que insistiam em cair. Porém, para minha surpresa, ele ficou quieto. Ele abaixou a cabela, e lentamente observei uma lágrima cair sobre o tapete de Justin. Fechei os olhos e engoli o choro. -Lembra quando você chorou por mim? O que você fez pra chorar? Anos de pratica para iludir suas putinhas? -Disse entre dentes.
- Demi... Eu estava drogado. -Ele disse, me interrompendo. Meus olhos apenas se arregalaram e eu fiquei ainda mais surpreendida. Eu jamais poderia imaginar que ele estava se envolvendo com isso. -Foi por isso que eu disse aquilo tudo, a verdade é que... -Antes que ele pudesse dizer algo, eu o interrompi. 
- Não quero ouvir. Não é da minha conta. Acabou Justin. -Eu disse pegando minha bolsa e saindo correndo, da casa de Justin. Eu não queria que ele me seguisse, eu queria ficar sozinha. Eu precisava espairecer, eu precisava sumir dali. Olhei para o portão de Justin, que se encontrava aberto atrás de mim. Eu virei-me para trás e vi Justin se aproximar. Respirei fundo, e o portão se fechou. 
Eu não poderia ficar parada ali. Eu saí correndo em direção ao meu carro. Porém, eu não iria dirigir. Minha cabeça estava cheia demais para dirigir. Eu estava tensa, desnorteada. Eu precisava descansar, esfriar a cabeça. Eu só não sabia como fazer isso. 
Me desencostei do carro e pensei em voltar aquela casa. Eu e Justin estávamos muito tensos, muito abalados com isso, mas eu recuei. Não, eu não daria o braço a torcer. Acabou, demi. Acabou. Quando estava prestes á voltar, senti dois braços envolverem minha cintura, e então eu virei o meu corpo, dando de cara com Jai. Aquilo foi suficiente para o agarrar seus ombros e começar a chorar feito boba. 
- O que houve pequena? -Ele disse enquanto mexia no meu cabelo, de forma confortadora e gostosa, me fazendo apertá-lo cada vez mais, como se eu prendesse ele para não haver como ele ir embora. -Eu já estou com os olhos marejados só de te ver desse jeito, minha pequena. O que houve com você? -Ele disse me abraçando mais forte, ao perceber todo o meu esforço para não deixa-lo ir. Eu já sentia um tom triste em suas palavras.
- Me leva daqui Jai, me leva pra um lugar aonde jamais irão nos achar. Me leva? Por favor... -Eu disse, desta vez olhando em seus olhos. Ele beijou o topo de minha cabeça e assentiu. -Eu preciso sair daqui... -Murmurei. -Preciso de alguém para conversar. -Disse derramando mais algumas lágrimas.
- Eu vou te tirar daqui princesa, vem comigo. -Ele passou suas mãos por meu ombro e me abraçou de lado, fazendo com que minha cabeça apoiasse em seu peito. Eu caminhei agarrada na barriga de Jai, olhando para o chão, enquanto ele me guiava. 
Ele chegou até seu carro, que não estava muito longe, e abriu a porta para mim, me ajudando a subir no carro pelo fato de ser uma caminhonete. Eu me sentei e coloquei o cinto. Jai deu a volta e subiu no carro, fazendo o mesmo que eu, em seguida. 
Jai ligou o carro e deu a partida, indo rapidamente. Eu não sabia ao certo para onde ele estava me levando, só sabia que cada vez mais ficávamos mais distantes de Los Angeles. Jai logo tomou as estradas, aonde só viam morros e florestas. 
- Agora me fale... Quem te deixou desse jeito? -Ele quebrou o gelo. Aquele silêncio e suspense todo havia sido torturante por exatamente 20 minutos. Eu respirei fundo, tomando coragem para dizer. 
- Justin. -Respondi rapidamente. Jai fechou seu punho e deu um soco no volante, nervoso. Eu me encolhi, por puro impulso. Eu me lembrei dos momentos agonizantes ao lado de Justin. 
- Eu já imaginava. -Ele disse em um tom baixo e choroso. Eu o encarei assustada e vi uma lágrima escorrer por seu rosto. Eu um momento de distração, vi os dentes de Jai se afiarem. Eu pisquei rapidamente. Aquilo não poderia estar acontecendo. Assim que eu abri meus olhos novamente, o carro de encontrava girando. Medo, pavor, desespero. Eu gritava desesperadamente. 
Em um movimento rápido, o carro rolou um morro á baixo. Não dava para ver o que estava acontecendo direito, minha cabeça estava movimentando muito depressa, mas tinha certeza, Jai estava acordado o tempo todo. 

[...]

- Graças a Deus você está acordando. -Abria meus olhos vagarosamente, quando dei de cara com Jai. Ele estava com um corte no braço e outro bem pequeno acima de sua sobrancelha. -Você ficou desacordada por 2 dias. Eu pensei que morreria. Porém, os seus machucados já estão cicatrizando. -Por um segundo, tive a impressão de ver seus dentes afiando novamente. Eu coloquei o meu cabelo atrás da orelha, e tentei me erguer, porém meus braços estavam fracos. Eles estavam coberto por sangue. Encarei as minhas mãos. Em um movimento rápido, vi meu pulso esquerdo. Não pude crer no que estava vendo. Quando iria aproximar para ver de perto, Jai pegou em meu pulso e o apertou. -Deixa isso... -Ele respirou fundo. -Quieto. 
- JAI! TIRA A MÃO JAI! PELO AMOR DE DEUS, ISSO DÁ DOENDO! -Eu gritei enquanto me contorcia. Ele tirou sua mão, que já sangrava. Eu peguei o meu pulso e me deparei com uma mordida. -Jai... O que é isso? -Engoli o choro. -Por favor, me diz o que é isso. -Murmurei e ele saiu de cima de mim. 
- A gente sofreu um acidente. -Ele respondeu seco.
- Não... Disso eu sei. Eu me refiro á essa mordida no braço. -Disse, desta vez conseguindo me levantar. Ele se virou para mim e olhou nos meus olhos. Pela primeira vez, pude reparar a cor diferenciada em seus olhos. Sua boca estava avermelhada, com um pouco de sangue á volta. Rapidamente, ele me surpreendeu me empurrando á uma árvore, me fazendo bater bruscamente as costas nela. Foi em menos de 2 segundos. Eu engoli seco, enquanto ele me prendia sobre a árvore.
- Eu só... não consigo mais... me controlar com você. -Ele colocou o cabelo que estava colado ao meu pescoço para trás, o deixando totalmente visível. Eu respirei fundo. Ele segurou minha cabeça de forma calma, e vagarosamente ele se aproximou de mim. Olhei-o, e pude ter certeza de ver as tais garras que incomodavam. Senti-as tocarem minha pele devagar. Apenas fechei os olhos, e deixei acontecer. 

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Vocês pensam que vocês são quem? Pelo amor de Deus! Teve gente que nos chamou de grossa, teve gente que falou que não pararia de comentar "continua" só por nossa causa, cara, assim não dá! Eu sinceramente eu não sei por que ainda continuo escrevendo! Não se surpreendam se um dia eu colocar um aviso "vamos parar a fanfic" por causa de vocês! Tinha gente reclamando que a gente tá demorando a postar! CARA, VOCÊS demoram pra comentar! Só chega ao número de comentários que eu quero depois de 2 dias, então colaborem! E além do mais, eu estou tendo que escrever sozinha... A Alícia não está escrevendo, então fica meio difícil de fazer tudo sozinha até por que sou administradora da HATERS OF SELENA, KIDRAUL BRAZIL, e ainda escrevou OUTRA fanfic que eu vou postar aqui quando acabar essa! Então parem de reclamar! Estou MUITO chateada com vocês! 
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Capítulo por @ArianaNutella (Alice)
CONTINUO COM 30 COMENTÁRIOS POR QUE ESSE CAPÍTULO FOI PEQUENO. 
Love, Alice.