DANGEROUS - Capítulo 38. It's destroyed.

POV JUSTIN

Eu não havia ideia do que estava acontecendo. Minha cabeça estava zonza e o meu rosto ardia sem parar. Encarei a figura á minha frente, semicerrando os olhos e em seguida mordendo os lábios. Eu estava agindo por impulso, eu não tinha controle dos meus movimentos. Muito menos do meu amigo, que já estava se despertando. 

Caroline arrancou incrivelmente sua roupa, em uma velocidade incomparável. Encarei aquele par de seios fartos a minha frente e mais uma vez semicerrei os olhos, tentando entender e compreender se isso era realmente real. Abocanhei aqueles seios escupidos por anjos e comecei a chupá-los com força. A vagabunda da Caroline gemeu baixinho, o que me deixou mais excitado ainda. 

Puxei o cabelo dela com força e nivelei nossos olhares, selando os nossos lábios. Eu não havia controle de mim mesmo, eu queria sexo, sexo selvagem. Sexo com putas experientes e gostosas. 

Não que a Demi não seja gostosa, ela é a melhor coisa que existe nesse mundo, mas ela ainda não tem tanta experiência. E eu sentia falta disso, até porquê, não era todos os dias que ela queria transar. 

Isso me deixava PUTO, de cabelos em pé! Eu era homem, eu tinha necessidades. Mas naquele momento a minha cabeça não estava afim de pensar na Demi, ou os problemas existentes na minha vida ultimamente. Tudo o que eu queria era comer aquela gostosa. 

Agarrei seus seios e dei vários apertões, distribuindo beijos por todo o seu pescoço. Senti o meu ombro arder e olhei para cima, a vendo cravar as unhas em mim por três vezes. Eu gemi um pouco e a empurrei, de forma que ela caiu no sofá.

Empurrei tudo o que estava em cima da minha mesa e a puxei pelo braço, fazendo com que ela se sentasse em cima da mesa. Ela riu daquela sena e mais uma vez abocanhei seus seios apetitosos e mordi os bicos. O gemido de Caroline era música para os meus ouvidos. 

- Isso Justin. - Ouvi ela murmurar. - Ainda está fraco, mas sei que pode se superar. - Ela riu, ao ver minha expressão. Segurei-a na bunda e corri até a parede, fazendo com que ela batesse com força na mesma. 
- E agora? - Perguntei, mordendo seu lábio inferior e dando uma puxadinha. 
- Ah. - Ela gemeu. - Quase lá. 

Bufei nervoso e a deixei cair no chão, empurrando a cadeira do meu escritório. Ela riu e eu dei um tapa na cara dela. Mais uma vez ela soltou um gemido, mas dessa vez com dor. Porém a cara de safada dela não mudou, apenas aumentou. 

- Mais. - Ela puxou o meu ombro, sussurrando em meu ouvido. - Mais. - Ela repetiu. 
- Você é quem manda. - Ela riu debochada. 

Arranquei sua calcinha com os dentes e a joguei em um canto qualquer do escritório, encarando sua intimidade. Ela sorriu maliciosa, seguindo de uma mordida no lábio inferior. Abaixei minha cabeça e comecei a distribuir beijos sobre toda a sua vagina. 

Ela gemia sobre aqueles movimentos simples, o que me motivava cada vez mais. Penetrei dois dedos em sua intimidade, fazendo com que ela soltasse um gemido alto. Penetrei mais dois dedos dentro de sua intimidade e ela mais uma vez arranhou meu ombro, com mais força do que a primeira vez. 

- Filha da puta. - Murmurei. 
- Hmmm, prefiro vadia. - Ela riu, e eu dei uma leve mordida em seu clitóris. - PORRA. - Ela gritou, gemendo em seguida. 
- Você ainda não viu nada. - Ri, encarando seus olhos. 
- Eu sei que não. - Ela empurrou a minha cabeça e eu encaixei minha língua dentro de sua intimidade. 

Ela me deu um soco, de repente. Isso me deixou furioso, e com certeza mais tesão. Meu olho estava latejando mas eu não estava nem aí, eu só sabia que ela tinha controle sobre mim agora. 

- Está com roupas demais. - Disse ela, arrancando os botões de minha camisa. - E formal demais. - Ela rasgou parte da minha blusa e passou a mão sobre o meu membro, ainda por cima da calça. 

- Hmmm. - Gemi, e ela sorriu. 
- Assim? - Ela deu um beijo no meu peitoral. 
- Assim. - Afirmei. 

Ela distribuiu beijos por todo o meu peitoral, e eu já estava ficando maluco. Ela é gostosa demais. Caroline subiu o beijo até a minha boca, mordendo o meu lábio e o puxando, de forma que eu achei que ela arrancaria fora. Chupei o meu lábio e senti o gosto de ferrugem sobre a minha boca e virei outro tapa na cara dela. 

- Nem doeu tanto assim. - Ela riu. - Você ainda não viu nada. 
- Então me mostra. - Sorri malicioso.

Ela deu uma mordida em meu pescoço, o que me fez gemer de dor. Ela deu uma lambida sobre aonde seus dentes estavam marcados e nivelou nossos olhares, escorregando sua mão até meu fecho. 

Ela o abriu e mais uma vez arrancou os botões, só que desta vez de minha calça. Ela sorriu ao ver meu membro ereto, parecendo que iria rasgar a minha cueca box. Mas é verdade, eu estava a ponto de explodir. 

Ela puxou minha cueca um pouco e riu, mordendo os lábios. Ela estava me tirando ou o quê? Ela apertou o mesmo por cima da cueca e PUTA QUE PARIU, isso dói pra caralho, mas eu tô com um puta tesão, um puta tesão. Eu preciso comê-la logo. 

- Sem tortura vagabunda. - Disse impaciente. 
- Tudo bem. - Ela riu sarcástica pra mim. 

Ela abaixou a cueca e logo colocou a mão em meu membro. Rapidamente ela começou a fazer movimentos de vai e vem, de uma forma louca. Eu estava indo ao paraíso. Assim que sua boca carnuda encostou em meu membro eu gemi com vontade, aquilo foi excitante pra caralho. 

Caroline chupou a cabecinha bem devagar, querendo me torturar. Peguei em seu cabelo e o puxei. Ela gemeu e eu tornei a colocar a boca dela sobre o meu membro. Ela começou a tocar uma punheta de uma forma que alguém jamais fez para mim. Pelo menos, é o que meu cérebro diz. 

Sua boca percorria cada canto de meu membro, eu estava ficando maluco com aquilo, eu estava suando sem parar. Eu não estava aguentando mais, eu tinha que foder essa mulher, eu tinha que fodê-la. 

- Vou gozar. - Avisei, entre gemidos. 

Rapidamente o meu líquido quente foi liberado por todo o rosto de Caroline, que bebeu cada gota. 

- Caralho mulher, tu é muito gostosa, puta que pariu! - Disse, assistindo ela engolir a minha porra toda. 
- Então vem, eu sei que você quer. - Ela mordeu os lábios. 

Eu me ergui, juntamente á ela e a joguei em cima da mesa, sem dó. Ela gemeu pelo impacto e eu abri suas pernas, guiando o meu membro até sua intimidade. O encaixei devagar, fazendo com que nós dois gemêssemos. 

- Enfia tudo logo! - Ela pediu, entre gemidos. 

Assim eu fiz, coloquei todo o meu membro de sua intimidade. PUTA QUE PARIU. Era como se fogo de artifícios estivessem sendo soltados naquele local. Eu estava indo ao paraíso. Rapidamente aumentei a velocidade, encaixando tudo sem um mínimo de dó. Caroline gemia alto, ela não se importava com quem pudesse ouvir. 

Ela simplesmente curtia o momento. Ela era espetacular, todo o seu quadril acompanhava os meus movimentos, seus gemidos se coincidiam com os meus, puta que pariu, ela era gostosa pra caralho. Apoiei minhas duas mãos em seus seios e os apertei com força, aumentando a velocidade das entocadas. 

- AH, MERDA. - Ela gemeu. - Me bate porra. 

Apertei mais uma vez seus seios e ela deu um grito, porra, aquilo estava me deixando maluco. Quando eu finalmente cheguei ao meu ápice, gozei exatamente tudinho dentro daquela vagabunda, que simplesmente gemia feito louca. Retirei meu membro de dentro dela e a furei de costas, dando um tapa estalado em sua bunda. 

- Puta que pariu. - Ela gritou, entre gemidos. - Mostre a sua força, porra. 
- É pra já. - Sorri satisfeito. 

Ela se sentou na mesa e eu puxei seus dois braços, a jogando no chão. Caroline soltou um grito misturado com dor e prazer e eu fui pra cima dela. Encaixei meu corpo sobre sua cintura e comecei a beijar o pescoço dela. Caroline me deu um chupão e eu gemi, escorregando a minha mão para a sua intimidade. 

Subi o meu beijo até a sua boca e pedi passagem para a língua, que Caroline nem pensou antes de ceder. Meus movimentos sobre a sua intimidade estavam cada vez mais intensos e os gemidos de Caroline que interrompiam o beijo estava me deixando ainda mais duro. 

Ela arranhou mas uma vez as minhas costas com força, á ponto de cortá-las. Eu dei um grito e a retribui com um tapa na cara. Aquilo estava sendo INSANO, LOUCO demais, eu estava adorando aquilo. 

Caroline se levantou, ficando de quatro e eu nem pensei duas vezes em penetrar dentro dela, que soltou um gemido alto. Eu adorava aquilo. Era apertadinho e delicioso. Eu simplesmente AMAVA foder por trás. 

Dei dois tapas estalados em sua bunda e aumentei a velocidade, de forma que ela gemesse cada vez mais. Eu estava soando, PORRA, como eu estava cansado. Aquela mulher realmente sabia foder. Ela estava me levando a loucura. 

O problema é que eu estava cego por sexo, eu precisava daquilo. No fundo do meu coração gritava Demi, Demi, Demi, mas a minha cabeça só pensava naquilo, eu dependia daquilo naquele momento. Eu sabia que me arrependeria depois, mas porra, era como se um espírito tivesse entrado dentro de mim... Eu sou homem. 

Talvez eu nem perdoe a mim mesmo, eu sei que é errado, mas é como se eu não controlasse os meus movimentos, era tudo por impulso. Eu não estava consciente e eu realmente não me responsabilizava pelos meus atos.

Era como ela havia dito, eu sou um criminoso, temido, eu sou JUSTIN DREW BIEBER... E a Demi não precisa de saber disso. 

POV CAROLINE

[...] 

- Dê alguns chutes nele, socos e depois vista essa roupa nele. Assim que vocês terminarem, me chamem. 
- Sim senhora. 

Tudo estava dando certo, eu estava amando aquilo tudo. E além do mais, agora eu tinha duas provas contra o tarado do Bieber. Porra, como ele tinha cedido tão fácil? Agora eu entendi como aquela piranha da Demi conseguiu todo o império de Los Angeles. Esses homens são uns babacas mesmo. 

Me admira o Justin, um grande investidor e traficante de LA cedendo pra mim. Mas sinceramente, eu sou gostosa pra caralho. Sou ou não sou? (https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyi3-Od5Ns0bWv7FDElvP_2expKgpZ3q84rDWwzbuB1GX2gRt-rGHKJac4RtMTLshkJToc4F8VrF-LYb7VBVNwQSQVJSEN02kG2r_zVwxhaU2YZ4Ff4LPhHTmRy2W1ZC3JjuHmG_KMn9c/s1600/Beautiful+Victoria%2527s+Secret+Blonde+Model+Candice+Swanepoel+Modeling+In+Los+Angeles+Southern+California+Wearing+The+Victoria%2527s+Secret+Miraculous+Red+Push+Up+Bra+For+Maximum+Cleavage.jpg)

Assim que os homens terminaram todo o serviço, eu entrei na sala de Justin e não deixei de bagunçar mais um pouco. Os caras pegaram pesado. Justin estava acabado. Sorte que assim que ele terminou seu servicinho, adormeceu feito um porco e eu apliquei um sedativo na veia dele. Pronto, dormiu feito pedra. 

- Tudo bem, agora desçam e quando a senhorita Demi chegar vocês digam tudo o que eu combinei com vocês e entreguem esse bilhete a ela. - Estendi minha mão com uma folha dobrada e entreguei ao segurança. 
- Espero que o cachê seja realmente bom. - Ele questionou. 
- Hey, se não fizer como eu mandei não verá nem a cor da grana, entendeu seu infeliz?
- S-sim senhora. 
- Agora desça. - Disse seca. 

Assim que o último segurança saiu da sala eu rasguei a roupa toda de Justin, dando mais alguns arranhões, mordidas e alguns socos. Agora sim eu estava começando a me divertir aqui dentro. 

POV DEMI

Finalmente cheguei em casa. Pattie ficou me alugando o dia todo com coisas sobre o bebê, mesmo não sabendo o sexo. Nós passamos o dia todo no shopping. Eu amo a Pattie, mas as vezes ela é protetiva demais e isso me faz refletir que talvez agora eu saiba porquê Justin saiu de casa cedo. E olha que eu nem conheci o pai dele. 

Percebi o Range Rover de Justin guardado na garagem junto com os outros carros e estranhei. Ele disse que passaria o dia fora e não teria como ficar comigo, e foi por isso mesmo que eu resolvi sair com Pattie. Mas pelo visto, ele não saiu de casa hoje. 

Adentrei sobre a casa e subi as escadas calmamente. Ela estava silenciosa demais, e isso me deixava um pouco preocupada. Tirei o meu vans e deixei-o no corredor, caminhando até o escritório de Justin. Eu encostei o meu rosto sobre a porta e ouvi a respiração ofegante de Justin do outro lado. Franzi o cenho. Coisa boa não era. 

Coloquei a mão sobre a maçaneta e a girei. A porta estava trancada, o que não costuma acontecer normalmente. Justin gosta de trabalhar sozinho, mas nunca foi motivo para que ele trancasse a porta. Qual era o motivo de ele ter trancado?

- Justin? Está tudo bem?

- Não. -Ele respondeu seco. - Vá embora. 

- Como assim? Justin, para de brincadeira. 

- Não estou de brincadeira. Aliás, exausto. Minha cabeça está doendo pra caralho e eu não lembro o motivo. - Sua voz demonstrava o quão estava cansado. Ele falava pausadamente. - Vá embora. 

- Justin! Sou praticamente sua mulher, eu quero lhe dar um beijo de boa noite, conversar com você. Alguma coisa aconteceu! - Disse, um tanto quanto cabisbaixa. Ele não me tratava assim á meses. 

- Desculpa... - Ele demorou um pouco. - Vou abrir a porta, espere. 

Fiquei esperando durante uns 5 minutos e aquilo já estava me deixando irritada. Se a porta do Justin não fosse completamente blindada e importada eu juro que arrombava. Quando ele finalmente abriu eu tive a visão da pior cena da minha vida. 

- Oh meu Deus, o que houve com você? - Foi tudo o que eu consegui dizer.

Justin estava completamente, devastado. Sua roupa estava rasgada, seu ombro estava nu e completamente arranhados, mordidos, sangrando. Seu braço estava russo de tanto que pareciam ter arranhado eles, seu rosto estava vermelho e com marcas femininas de tapas na cara, ele andava mancando e sua respiração estava ofegante. 

- Foi aquela vagabunda da Caroline, não é? Não foi? E ela ainda veio com aquele papinho de "eu sou lésbica" eu sabia!

- Cala a boca, Demi. Eu nem sei aonde essa filha da puta está, eu não sei o que aconteceu, é como se a minha memória fosse apagada. 

- Você se lembra muito bem de quando aquela vagabunda deu pra você! Não existe essa de vir uma fada madrinha e apagar sua memória. Faça mil favor, Bieber. 

- Vai se foder Demi, pelo amor de Deus! Dá pra confiar em mim? Eu não sei o que houve, eu não me lembro. Eu acordei com as roupas rasgadas, com uma dor inexplicável no meio das pernas, se é que me entende, e meu rosto ardia. 
Eu estava cansado e minha respiração estava alterada. Eu sei que me deram uma coronhada na cabeça e depois eu apaguei. É como ressaca, é como se eu tivesse bebido até não aguentar mais e no outro dia não lembrar. 

- Eu vou resolver isso agora. 

- Demi. - Ele me puxou pelo braço, com força. - Não foi a Caroline. 

- Marcas femininas. Acha que eu não conheço? - Disse, com os olhos umedecidos.

- Puta que pariu, é tão difícil confiar em mim?

- Você não pode negar que foram marcas femininas. 

- Demi... e-eu... 

Eu dei solavanco com o meu braço, me soltando dele e descendo correndo as escadas da casa. Corri até o jardim, sem me importar com as primeiras lágrimas que resolveram aparecer justamente agora e agarrei um dos seguranças, balançando seu braço feito uma criança querendo a atenção dos pais. 

- O que foi senhora Devonne?

- O que aconteceu entre Justin & Caroline dentro daquele escritório?

- Hã?

- Você não viu? Justin está acabado e cheio de hematomas femininos no corpo. 

- Oh, sim sim. - Ele riu. 

- O que foi, porra? - Levantei o tom e ele pigarreou. 

- Sinto muito. Uma mulher invadiu o escritório de Bieber, deu-o um remédio desconhecido de forma que ele não se lembraria de nada logo após. Ela deu uma surra nele e depois foi embora, deixando este bilhete pelo jardim. - Ele me entregou uma folha de papel oficio que estava dobrado em 4 partes. 

- E você não fez nada filha da puta? Deixou ela escapar! Deveria ter matado ela!

- Ela foi rápida. Ela pulou o muro e simplesmente desapareceu. 

- E tem certeza de que não foi com a puta da Caroline? - Disse nervosa. 

- Caroline saiu logo após você. Ela disse que teria que visitar a mãe que estava no hospital e como você não estava, não precisaria de você. A mãe dela tem Câncer e está internada em estado grave, e eu não deixei de liberá-la. 

- Oh meu Deus. - Disse, tapando a minha boca com a mão, quando Caroline adentrou a casa pelo portão dos fundos. 

- Olá gente. - Ela disse cabisbaixa. Seus olhos aparentavam ter chorado a tarde toda e a tristeza dominava o seu corpo. 

- O-oi. - Disse super sem graça. - Eu sinto muito pela sua mãe... E-eu... 

- Tudo bem. Os médicos disse que não tem mesmo cura e ela está a beira da morte. 

- Não acha melhor passar á noite com ela? - Disse, quase chorando com aquela cena. 

- N-não. - Ela gaguejou. - Os médicos disseram que dessa noite ela não passa. - Uma lágrima escorreu por seu olho. 

- Eu sinto muito. - Foi tudo o que eu consegui dizer. 

- Eu vou pro meu quarto. - Ela abaixou a cabeça e passou por nós.

- Eu vou ler o bilhete. 

- Fique á vontade senhora. 

Corri para dentro de casa e subi velozmente para o meu quarto. Acendi a luz de minha penteadeira e coloquei o bilhete em cima, me sentando e abrindo o pequeno bilhete. 

A letra era masculina, e bastante exagerada. Ela dizia o seguinte:

"Espero que tenha gostado do recado, Bieber. Ela é uma das minhas melhores mulheres e sei que ela conseguiu te dar uma palinha de como será daqui em diante. Fique fora do meu caminho, porquê eu rastreio os seus passos. XxX xXx"

Eu embolei aquela folha de papel e joguei-a no lixo. Não me importava, e aí sim eu tive certeza que Caroline não estava metida nisso. Eu simplesmente queria esquecer. Justin não ficaria nem sabendo. Eu prometi a mim mesma que me distanciaria desse mundo durante a gravidez, da mesma forma que Justin irá. 

Levantei-me da cadeira e fui até o banheiro, pegando o kit de primeiros socorros dentro do armário do banheiro e corri com a caixinha para o escritório de Justin. Ele se encontrava largado no chão, sem vida alguma em seu olhar. 

- Justin! - Disse nervosa. 
- Eu to com o corpo muito dolorido. 
- Eu vou te ajudar. 
- Agora resolveu ajudar né? Parou de besteira e resolveu confiar em mim?
- Cala a boca, porra! Me dá sua mão. 

Justin estendeu a sua mão e eu consegui deixá-lo sentado ao chão. 

- Eu já te disse pra parar de malhar com tanta frequência!!! 
- Me levanta logo, Demi! Pelo amor de Deus!

Peguei-o por debaixo dos dois braços e joguei-o sentado no sofá, que gemeu um pouco. Eu ajustei-o sentado no sofá e sentei-me ao seu lado, abrindo a caixinha com o kit de primeiros socorros. 

- Agora, quietinho. - Disse, molhando o algodão com algum anti-infeccionante. Passei sobre a testa de Justin que sangrava acima da sobrancelha.
- Ai - Ele murmurou. - Com mais carinho Demi. - Ele riu pelo canto da boca. 
- Vai se foder, eu estou sendo o mais carinhosa possível e você fica aí reclamando. - Disse esfregando com mais força. 
- Porra Demi! - Ele disse em um gemido. - Eu sei que você tá fazendo com carinho. Eu nunca vi uma pessoa tão delicada para qualquer coisinha. - Eu tive que rir. 
- Seu bobo. - Mordi os lábios. - Agora cala a boca, deixa eu terminar nisso. 

Passei o algodão sobre todos os seus machucados enquanto ele fazia tempestade em copo d'água que estava ardendo. Peguei alguns band-aids e coloquei nos locais piores. Assim que terminei, ele me lançou um sorriso malicioso e logo depois revirou os olhos fazendo cara de retardado. Eu caí na gargalhada sem entender bulhufas do que aquilo significava. 

- O que foi seu idiota? O que foi? - Perguntei rindo. 
- Band-aids do bob esponja? - Ele riu, mordendo os lábios. 
- É verdade! - Exclamei. - Boa pergunta! Você, um criminoso temido comprando band-aids do Bob Esponja, é inédito! - Eu comecei a rir. 
- Deve ter sido a Pattie! Eu sou malvadão! - Eu ri pelo nariz. 
- Mamãe!
- Pattie!
- Mamãe!
- Pattie!
- MAMÃE!!
- PATTIE!
- PATTIE!
- MAMÃE!
- HÁ!
- Vai se foder Demi!
- Eu estou te distraindo baby.
- Hm, baby. - Ele ergueu as sobrancelhas e deu uma lambida na minha boca. 
- Ai Justin! - Reclamei. 
- Eu sei que você gosta. - Ele riu pelo canto da boca. 
- Vai descansar, vai. 
- Não quero. 
- Sim você quer. Vou chamar um dos seguranças pra te levar pro quarto. 
- Eu posso ir sozinho. 
- Não pode não Justin. 
- Eu tô melhor. - Ele se levantou, me surpreendendo. 
- Ok então. 

Ele caminhou até a porta e a fechou, piscando para mim. Ouvi seus passos atrás da porta e me levantei também, indo até o computador de Justin. No plano de fundo havia uma foto nossa. Isso me fez sorrir automaticamente. 

*Flashback ON*

- Não tenho UMA foto com você. - Murmurei. 

- Mas você deve ter uma foto minha e eu tenho uma foto sua. Aliás, eu ainda tenho todas aquelas fotos sensuais que você tirou. - Ele riu. - Elas são ótimas. 

- Idiota! - Reclamei. 

- Mas ei, nós temos fotos juntos sim. 

- Mas você sempre tira foto com cara de sofrido, com cara de mal. Custa soltar um sorrisinho?! 

- Custa. 

- Eu te odeio. 

- Aham, sei. 

- Anda, vem. - Peguei a câmera. 

- Não Demi! 

- Por favor. Só pra eu ter como recordação, esse sorriso sincero que só você consegue dar? - Fiz beicinho. 

Justin rapidamente puxou a câmera e bateu a foto. Ela não ficou perfeita, pra variar Justin tentou se fazer de machão, mas mesmo assim, ele conseguiu soltar aquele sorriso sincero. Aquele que só ele tem. Aquele que ele solta as vezes... porquê me ama. 

*Flashback OFF*

Eu amava aquela foto. Simplesmente, amava. Era a melhor de todas, a que simplesmente foi tirada por ele e com carinho. Naquele momento eu havia me esquecido de tudo que se ocorria e só liguei os meus pensamentos no homem que eu mais amava nesse mundo. O homem, da minha vida. O PAI do meu filho. Apenas caminhei até a cozinha, sorrindo feito boba. 

[...]

Passei a minha tarde toda assistindo TV. Justin não havia saído do quarto dele momento algum e aquilo estava me preocupando. Aliás, a gente meio que brigou, não é? 

Levantei-me cuidadosamente do sofá e deixei o copo de leite que havia tomado em cima da pia. Subi as escadas e caminhei até o quarto de Justin. Abri a porta sem fazer muito barulho e respirei fundo, deixando o espírito falar. 

- Ei, eu só vim aqui pra dizer que confio em você. - Ele levantou a cabeça e sorriu, sorriu sincero. E eu apenas retribui.

Fechei a porta de seu quarto carinhosamente e cruzei os dedos, fazendo um pedido. Um pedido para que tudo ficasse bem como antes, e pudéssemos criar nosso filho juntos. 

Agora eu estava em meu quarto, sim, meu quarto, concentrada no teto do local. Justin estava exausto e eu não queria incomodá-lo no quarto dele. Levantei-me, após passar horas e horas refletindo, e apenas me sentei, fitando o quarto. A porta foi levemente aberta e os meus olhos percorreram aquela figura a minha frente. Justin. Ele abriu um pouco a porta, exibindo um belo sorriso de lado, o lançando para mim.

- Ei, eu só vim aqui te dizer que te amo. - Imediatamente eu sorri. Justin nivelou os nossos olhares e novamente sussurrou. - Te amo.

Ele fechou a porta vagarosamente e eu sorri com os meus pensamentos. Aquelas palavras significavam tudo para mim naquele momento. 

POV JUSTIN 

1 dia depois...

[...]

Demi havia saído novamente com a minha mãe. Na verdade, eu havia pedido. Eu estava desesperado, eu estava preocupado com mim mesmo, porquê eu simplesmente acho que sou capaz de cometer suicídio aqui dentro. 

Eu realmente havia me lembrado de tudo o que havia acontecido com a Caroline e puta que pariu, que merda eu fiz? Eu estava totalmente arrependido, eu me sentia um lixo. Só hoje eu havia fumado uma pedra de crack e muita maconha. 

Estava me afogando em Whisky, Vodka, Absolut, qualquer tipo de merda. Eu estava me sentindo culpado pra caralho e porra, nada me faria melhor do que falar com a vagabunda e piranha da Caroline. O que ela quer com isso, afinal?

Fui interrompido de meus devaneios quando Caroline adentrou na sala, fazendo sua melhor cara de santa. 

- Sente-se. - Pedi, tentando manter a calma na frente daquele ser infeliz. 

- O que eu fiz de tão grave? - Ela nivelou nossos olhares. 

- Você sabe MUITO bem. - Respondi seguro. 

- Ah, então a droga do remédio não funcionou. - Sua carinha de santa se desmanchou. 

- Que pena, pra você. 

- E você irá me demitir?! - Ela perguntou, fazendo uma cara falsa de preocupação. 

- É claro que eu vou. Eu sei que você não presta. - Respondi ríspido. 

- Ah, mas você não vai. - Ela riu sarcástica. - Se ousar me demitir, eu nem preciso contar pra sua mulher, que você a traiu comigo. 

- O que quer dizer com isto, sua vadia?! - Perguntei nervoso. 

- Seu pai está vivo. - Ela riu sem vida. 

- O QUÊ?!

- Ele nunca esteve morto. Porquê ele não era Dan.

- Fala logo, porra.

- Seu pai de chama Jeremy e mora em Nova Iorque. 

- Você só pode estar de brincadeira comigo! E eu não aceito isso. 

- Não não, eu sei que é verdade. E você só precisa pesquisar. Seu pai se chama Jeremy, e nada muda... Ou muda?! 

- Quero saber mais sobre ele. - Uma lágrima escapou por meus olhos. Automaticamente a limpei antes que ela pudesse escorrer.

- Ele está sobre o meu comando, aqui, na califórnia. - Ela mostrou o seu melhor sorriso. - Jeremy está sobre minha custódia e se quer vê-lo vivo, me mantenha aqui. 

- Mate homem, eu não ligo. Pelo visto ele abandonou-me e abandonou minha mãe também. - Disse sem vida alguma. 

- Negativo. Jeremy foi foi preso no lugar de seu irmão gêmeo. Dan assumiu o lugar de Jeremy na família, obrigando Pattie amá-lo igualmente. Pattie sofreu muito e resolveu fugir. Foi quando o acidente ocorreu. Seu pai te procura há anos mas nunca te achou. E agora, já podemos mata-lo?! - Ela riu.

- Como sabe de tudo isso?!

- Sei disso, e muito mais... Mas como eu sei, não importa. 

- Não vai contar?! - Levantei-me da cadeira rapidamente e a empurrei, fazendo com que a sua cadeira batesse na parede. Ela mordeu os lábios e eu a levantei, segurando seus braços com força.

- Não. Ainda teremos muito tempo para descobrir mais sobre isso, não acha?! - Ela beijou atrevidamente o canto da minha boca. 

- SOME DAQUI!

- Até mais, dr. Bieber.

Assim que Caroline se retirou de minha sala, eu me joguei no meu sofá e eu só sabia acender um cigarro. Eu estava estressado demais, meu olho estava vermelho, eu precisava de ação, eu precisava fazer alguma coisa para me distrair. 

Eu me sentia culpado, porquê eu havia me lembrado de tudo e sabia que tinha errado. Sabia que uma parte de mim estava sóbria mas o desejo falou mais alto e eu acabei caindo em tentação. Eu sou um idiota, Demi não merecia isso. E o pior é que eu não sei como lidar com isso.

E eu acho que o melhor a fazer é me drogar, como nos velhos tempos. 

[...]

- Justin, você tem que parar de beber cara. - Ryan pediu, ao me ver tomar o meu décimo quinto copo. 

- Cala a boca, Ryan. Não sente saudade das nossas reuniões que bebíamos até as 6:00... hã? Era daí que sempre surgia as nossas melhores idéias para roubos. Não entra um bom dinheiro na minha carteira há muito tempo e olha que eu tô precisando. 

- Não to conhecendo esse Bieber. - Debochou Chris. Bleh, sempre o mais certinho. 

- É claro que conhece, senhor zé ruela. - Os meninos riram. - Ele só tinha dado um tempo. 

- E olha, eu acho que deveria ter continuado. Cara, você vai ser pai. - Disse Caleb rindo. 

- Realmente Justin, você não pode voltar a ser como antes. Bem, eu acho que até seria bom, mas cara, não muito. Pega leve. A Demi vai ficar furiosa quando souber e você sabe muito bem que isso não será bom pra ela que está grávida. - Continuou Ryan.

- Foda-se, eu comi uma puta gostosa hoje. - Disse. Eu não estava bem, realmente não estava. 

- VOCÊ TRAIU A DEMI? - Chaz se manifestou pela primeira vez. 

- Aham. Sabe a Caroline?! 

- O quê? A gostosa que está cuidando da Demi? Ela não era lésbica? - Chris disse.

- Como é que é? Mulher como ela não é lésbica não rapa. - Chaz continuou. 

- Tu comeu ela? - Ryan arregalou os olhos.

- Comi, e porra... Foi uma transa louca. Eu teria aguentado por mais tempo, eu acho que estou ficando velho, sei lá mano. Eu só sei que foi bom demais. 

- Eu imagino, caralho. Mas Justin, e a Demi? Você não a amava? 

- E amo, amo demais. 

- Ele está bêbado galera, vamos botar esse imbecil pra dormir. 

- Não tô bêbado porra nenhuma, estou super sóbrio. 

- Vai se foder seu imbecil. Eu tenho muita consideração pela Demi e você ter traído ela não será admitido. 

- Cara, eu me arrependo pra caralho. 

- Aé? E minutos atrás você estava falando de como foi bom comer a Caroline. Chega de vacilar com a Demi! 

- Cara, essa Caroline não presta. Ela me embebedou, me deu algum tipo de remédio, sei lá cara, ela acabou comigo. Eu só sei que quando eu transei com ela eu estava sem noção pra caralho, eu não tinha controle de mim mesmo, mas não deixou de ser bom, deu pra entender?

- Cara, você é um idiota. Isso não é amor, nunca foi. 

- Ryan, cala a boca. O Justin está bêbado e drogado pra caralho e você sabe disso, então nada de que ele falar possa fazer sentido. 

- Arrumem um assalto pra amanhã.

- Você prometeu ficar longe dessa porra toda! - Questionou Chaz. 

- Eu sei, mas eu tô me sentindo culpado, eu tenho que me distrair. 

- Ele não tá falando coisa com coisa, uma hora ele fala que ama a Demi, outra hora ele fala que foi bom foder com a Caroline e outra hora ele fala que precisa se distrair porquê está se sentindo culpado? Qual é cara?! 

- Vocês são meus amigos ou não porra?

- Somos, mas você tem que ter um pingo de responsabilidade caralho! Você vai ser pai, entendeu? Você vai ter um filho, com a mulher da sua VIDA cara! Vê se pensa um pouco. 

- VOCÊS QUEREM PARAR, PORRA? CUSTA ARRUMAR UM ASSALTO PRA MIM VOLTAR TRANQUILO PRA CASA?

- E SE NÃO VOLTAR? ESSE É O PROBLEMA!

- EU JÁ ESTOU ME ESTRESSANDO COM VOCÊ CALEB.

Corri até a minha mesa e abri a minha gaveta, pegando uma arma calibre 38. Sem pensar duas vezes mirei a arma ao peito de Caleb. Os meninos me encararam assustados. 

- JUSTIN, VOCÊ TÁ LOUCO CARA? LARGA ESSA ARMA!!!!

- JUSTIN, BOTA ESSA PORRA NO CHÃO. 

- PELO AMOR DE DEUS CARA, NÃO FAZ ISSO. 

1... 2... 3 tiros. Caleb caiu sobre o chão e eu larguei a arma em cima da mesa. 

POV CAROLINE 

- Alô Beau? Já entramos em ação. 

Então, dei um aviso no post passado e quase ninguém ligou de novo... Era meio esperado né. :/ Mas enfim, uma menina me mandou um toque de que estava faltando ação, e realmente gente, estava faltando, mas era por enquanto. Essas coisas iriam começar ocorrer mais tarde porém eu resolvi apressar para não ter lenga lenga de novo. 

Enfim, não chegou nem perto de 50 comentários e eu vou parar de pedir esses 50 comentários porquê eu já vi que não vou conseguir, muita gente me abandonou. Eu acho que fizeram isso pelo capítulo troll, não foi? Desculpa gente, eu não queria, a ideia foi da Mari mas... é... Desculpa! Eu amo vocês, obrigada por todos que comentam.

Continuo com 20 comentários.

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Beijos, bye bye :(